Geleira mais famosa da Itália está em ‘coma’ e deve sumir até 2040




Desde o início das medições científicas, em 1888, a geleira recuou cerca de 1.200 metros e perdeu mais de 80% de sua área e 94% de seu volume. Segundo a Legambiente, o derretimento acelerado do gelo vem dando lugar a um deserto de rocha branca e originando novos ecossistemas.

O glaciar fica na montanha Marmolada, conhecida como “rainha das Dolomitas” por ser a mais alta dessa formação que atravessa o extremo-norte da Itália. Em julho de 2022, o desprendimento de um pedaço da geleira, a maior das Dolomitas, deixou 11 excursionistas mortos em meio a uma das piores secas da história na região.

No fim de agosto, a Legambiente já havia apontado a extinção de outra geleira nos Alpes da Itália, a Flua, situada no Monte Rosa, na fronteira com a Suíça.

O aquecimento global é causado pelas emissões de gases do efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2) e metano, por atividades humanas, sobretudo a exploração de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.












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