João Guilherme Ripper estreia ‘Candinho’ no Festival Oficina de Ópera do Municipal do Rio
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro promove em setembro a segunda edição do Festival Oficina de Ópera, que tem como proposta trabalhar pela formação de equipes criativas, investindo em jovens diretores, cenógrafos, figurinistas, iluminadores e maquiadores, entre outros profissionais. Serão apresentadas três óperas, todas com a participação da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
A primeira delas é Candinho, de João Guilherme Ripper, que terá suas primeiras récitas nos dias 12 e 13, sob direção cênica de Daniel Salgado e direção musical de Roberto Duarte. A obra é inspirada no artista Cândido Portinari, que alguns anos antes de sua morte escreveu sobre sua infância na vila de Brodrosqui. O artista fez um relato detalhado da cidade, família, professores, amigos, primeiros amores e a descoberta do desenho.
Ripper recorreu aos escritos, desenhos e pinturas de Portinari para criar a ópera, voltada para o público jovem, a partir de encomenda do Projeto Sinos. As pinturas de Portinari são a base para a construção de cenários e figurinos.
Misturando realidade e ficção, Ripper recria o cotidiano do vilarejo de Brodosqui, as brincadeiras das crianças e as situações que acabaram levando ao surgimento do talentoso artista que se tornaria um dos maiores de sua geração.
O palhaço Beringela é uma figura central na trama ao consolar Candinho e encorajá-lo imaginar e desenhar o circo depois que o menino perdeu a única apresentação do espetáculo na vila.
Nos dias 14 e 15, a atração é La serva padrona, de Pergolesi, com a soprano Michele Menezes e o baixo Saulo Javan. Regência de Jésus Figueiredo e direção cênica de Ana Vanessa Silva Santos, que faz sua estreia no Municipal.
A última ópera, de 18 a 21, é Le Villi, de Puccini, com a participação das sopranos Marly Montoni e Marianna Lima, dos tenores Lazlo Bonilla e Ivan Jorgensen e dos barítonos Santiago Villalba e Flávio Mello. Bruno Fernandes e Mateus Dutra, bailarinos do teatro, estreiam na direção cênica e Felipe Prazeres é responsável pela direção musical e regência.
Veja mais detalhes no Roteiro do Site CONCERTO
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