Após 11 anos, ação por mortes na Arena Corinthians termina sem punição

O Ministério Público decidiu denucniar seis pessoas pelo ocorrido, sendo quatro funcionários da Odebrecht e dois da Locar, empresa terceirizada responsável pela operação dos guindastes.

Em 2018, dois engenheiros da Odebrecht, Frederico Marcos de Almeida Horta Barbosa e Marcio Prado Wermelinger, foram condenados a um ano, seis meses e 20 dias de regime inicial aberto.

A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestação pecuniária no valor de 80 salários mínimos (para Frederico Barbosa) e 50 salários mínimos (para Marcio Wermelinger).

Em 2019, o técnico Gilson Guardia também havia sido condenado a um ano, seis meses e 20 dias de detenção, em regime inicial aberto, com prestação pecuniária no valor de 30 salários mínimos em favor dos herdeiros das vítimas.

Porém, em junho de 2024, a Justiça de São Paulo reconheceu que o processo, que ficou parado desde então, prescreveu e julgou extinta a punição aos envolvidos.

Em contato com a coluna, o Ministério Públicou culpou o excesso de recursos da defesa pela prescrição da ação.



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