Como é a terapia de Suzane von Richthofen? Entenda tratamento
A Justiça de São Paulo negou o pedido de Suzane von Richthofen para reduzir a frequência das sessões de terapia psicológica e psiquiátrica. O tratamento é uma de suas obrigações desde que progrediu para o regime aberto, em janeiro de 2023.
Ela foi condenada a 39 anos de prisão em 2006 pelo assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Ano passado, porém, foi solta após cumprir 20 anos em regime fechado.
O médico psiquiatra da Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista, que atende Suzane von Richthofen, solicitou que o acompanhamento fosse espaçado para cada três meses e as consultas psicológicas para uma vez por mês.
A diminuição das sessões de terapia já havido sido negada em primeira instância. O Tribunal de Justiça, em seguida, indeferiu o recurso apresentado por Suzane contra a decisão e manteve a periodicidade do tratamento.
Entenda como funciona o acompanhamento psicológico de Suzane von Richthofen
Suzane von Richthofen é submetida a sessões de terapia durante o cumprimento da pena em regime aberto, que começou em janeiro do ano passado.
Segundo o MPSP (Ministério Público de São Paulo), ela faz terapia semanal com uma psicóloga particular e, por determinação da Justiça, é atendida toda semana em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Bragança Paulista por outras duas profissionais.
Além disso, Suzane também tem uma consulta por mês com um psiquiatra no CAPS. Esse foi o profissional defendeu a redução da frequência dos atendimentos para uma vez a cada três meses.
“Ao negar provimento ao recurso, o Judiciário entendeu não ser caso, por ora, de alteração das condições e período de atendimento psicológico e psiquiátrico já estabelecido em acórdão prolatado no âmbito de recurso anterior da sentenciada”, comunicou o MPSP.
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