Condenados de outros Estados ocupam vagas na Penitenciária de Florianópolis e expõem déficit
A falta de vagas em unidades prisionais é uma realidade do sistema carcerário brasileiro. Em Florianópolis não é diferente. Somada à falta de vagas para apenados, principalmente, em regime fechado e semiaberto, está a presença de apenados com condenações em outros Estados pelo interior do Complexo da Agronômica.
No começo do mês, em operação denominada “De Volta para Casa”, ao menos 50 detentos foram transferidos para o Rio Grande do Sul.
O problema é que, o número é insuficiente diante da realidade da penitenciária.
Segundo a juíza titular da VEP (Vara de Execuções Penais) na Capital, Paula Botke e Silva, a estrutura prisional de Florianópolis ainda soma 100 detentos nas mesmas condições, de diferentes Estados do País.
Há outros detalhes envolvidos como o alto custo para a remoção pois requer agentes, diárias interestaduais e combustível, além da “junção” de outras unidades do Estado.
A última remoção, por exemplo, envolveu 50 presos, mas “só” 30 de Florianópolis. Trata-se de uma equação complexa que ilustra apenas uma das dificuldades encontradas.
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