Marcola ganhou par de tênis de Sílvio Santos, diz tia de chefão do PCC

Segundo Noêmia, Alejandro Juvenal Herbas Camacho Júnior, 52, o Marcolinha, “ficou com ciúme” quando viu o par de tênis que Sílvio Santos havia dado para o irmão dele e quis um igual. A tia teve de comprar um para ele também. “Só as cores eram diferentes para não misturar”, disse ela no documentário.

Os irmãos Camacho estão condenados por vários crimes, inclusive por assaltos a transportadoras de valores, e se encontram recolhidos na Penitenciária Federal de Brasília. Ambos ficam em alas diferentes e, segundo fontes ouvidas pela reportagem, eles não se veem há algum tempo.

As penas de Marcola somam 340 anos de reclusão em regime fechado. Segundo o MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) em 2002, ele assumiu a liderança máxima do PCC após expulsar do grupo os fundadores José Márcio Felício, o Geleião, e César Augusto Roriz Silva, o Cesinha.

No documentário, Noêmia fala emocionada sobre a infância dos sobrinhos. Ela diz que ambos eram muito inteligentes. Ela conta também que ficou muito triste quando soube que Marcola havia sido levado para a antiga Febem (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor), hoje Fundação Casa.

Sobrinho estava descalço

Quando ela chegou para buscá-lo, Marcola estava descalço. Segundo Noêmia, o sobrinho foi parar na Febem, pela primeira vez, porque havia furtado um pacote de bolacha. Ela deu uma bronca nele: “Você tem tudo e não precisa fazer isso”, relembrou ela em “O Grito”.



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