veja 7 curiosidades sobre edifício histórico que é até lar de famosos
Um incêndio no Copan, famoso edifício projetado por Oscar Niemeyer no Centro de São Paulo, mobilizou os bombeiros na tarde desta quinta-feira (3). Nove viaturas e cerca de 30 homens foram empenhados para combater o fogo e o prédio precisou ser evacuado.
As chamas teriam começado em um dos apartamentos do Bloco E e, depois, se concentraram nas juntas de dilatação do edifício. O fogo já foi controlado e não há informações de vítimas feridas ou que tenham inalado fumaça no incêndio.
O Edifício Copan é um prédio histórico e reúne diversas curiosidades, a começar pelos contornos sinuosos, uma marca de Oscar Niemeyer. Confira 7 coisas que você ainda não sabia sobre o famoso edifício paulistano:
1. Criado para aniversário: o edifício Copan foi encomendado pela prefeitura de São Paulo para celebrar o aniversário de 400 anos da cidade. Apesar disso, foi inaugurado apenas 12 anos depois, em 1966.
2. É de Niemeyer, mas nem tanto: embora o projeto original tenha sido concebido por Oscar Niemeyer, mudanças na obra fizeram com que o arquiteto se distanciasse da obra. Por isso, apenas o exterior do prédio, com seus contornos curvos, foi creditado a Niemeyer.
3. Tamanho que impressiona: o edifício Copan é um dos maiores de São Paulo. Ele tem 1.160 apartamentos distribuídos em 32 andares e 120 mil metros quadrados. Aliás, são 115 metros de altura.
4. Edifício residencial: desde a década de 1980, o prédio é administrado pelos próprios moradores, e são mais de 5 mil. O edifício é dividido em diferentes tipos de moradia, de quitinetes a apartamentos de alto nível.
5. Já abriu até cinema: além da parte residencial, o Edifício Copan conta com um centro comercial repleto de lojas e restaurantes. Na década de 1970, havia até cinema no local.
6. Lar de famosos: algumas celebridades moram ou possuem apartamentos no edifício. É o caso do ator Paulo Vieira, que vive no local, e da cantora Manu Gavassi, que aluga um apartamento lá.
7. Patrimônio da cidade: em 2012, o Copan foi tombado como patrimônio histórico e cultural da cidade pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio da Cidade de São Paulo.
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