Brasileiros na Argentina usam poupança e cortam mercado

A pobreza, que atingia 44,7% da população em 2023, subiu para 52% no primeiro semestre deste ano, de acordo com um estudo da Universidade Católica da Argentina (UCA).

Os dados do instituto oficial de estatísticas confirmam essa tendência. De acordo com o Indec, a pobreza na Argentina atingiu 52,9% no primeiro trimestre de 2024, afetando 15,7 milhões de pessoas. Um ano antes, o índice de pobreza era de 38,7%.O desemprego também subiu, passando de 6,2% em dezembro para 7,7% no primeiro semestre deste ano.

O PIB (Produto Interno Bruto) argentino caiu 5,1% no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o instituto de estatísticas do país.

Como resultado, o custo de vida na Argentina é o maior da América Latina e superior ao de alguns países da Europa, como Alemanha, França, Espanha e Portugal, de acordo com um estudo da Universidade de Buenos Aires que compara o poder de compra do salário mínimo.

Na Argentina, diz o estudo, o salário mínimo não compra nem uma cesta básica.

Peso também se valorizou em relação ao real

Para brasileiros que recebem em real, há outro fator importante. O peso oficial também se valorizou em relação a outras moedas, incluindo o real.



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