Justiça manda prender suspeitos que foram soltos após relatar tortura

A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo reverteu a decisão de um juiz de Mogi das Cruzes (SP) que havia relaxado a prisão de três homens e uma mulher suspeitos de sequestrar, manter um casal em cativeiro por sete horas e extorquir dinheiro das vítimas.

O juiz Lucas Garbocci da Motta concedeu a liberdade provisória aos quatro após ouvir o relato de Angélica Cristielly Silva Galindo, uma das presas. Ela relatou na audiência de custódia que foi torturada por policiais civis na Delegacia de Itaquaquecetuba (SP) para confessar o crime.

Além de relaxar o flagrante dos suspeitos, o juiz, com base na lei Maria da Penha, proibiu o contato de todos os policiais da Delegacia de Itaquaquecetuba com Angélica e determinou que mantenham distância mínima de 100 metros dela.



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