O Poço 2 tem líder misterioso, leis rígidas e praça de guerra
Moradores só podem consumir o prato solicitado na inscrição. Cada pessoa declara o que pediu para quem está no piso superior e inferior, estabelecendo um controle de fluxo em relação ao que está sendo consumido e repassado. A única forma de comer algo diferente é estabelecendo uma troca com outro morador.
Quem se recusa a seguir regras ou cortar a comunicação entre os andares é repreendido por membros da “Organização Solidária”. A norma permite que os moradores dos dois andares superiores desçam para punir os colegas em caso de revolta —sendo permitidas agressões físicas, conforme o caso.
Punições rígidas, no entanto, causam revolta em moradores motivam “guerra” no poço. Em diferentes casos de desobediência às regras, moradoras chegaram a perder um braço e até foram assassinadas, o que fez parte do coletivo questionar os métodos da “Revolução Solidária”. A partir disso, os dissidentes pensam em um plano para enfrentar os idealizadores da “Lei”.
Questionamentos sobre as regras são abordados pelos personagens Perempuán (Milena Smit) e Zamiatin (Hovik Keuchkerian). Durante a trama, eles são questionados por consumirem alimentos pedidos por colegas que morreram no poço —a “Lei” não permite que os moradores se beneficiem das mortes e pede que os alimentos sejam descartados.
Como funciona a dinâmica do poço? Um banquete permanece por dois minutos em cada um dos 333 andares da prisão vertical —cada um é habitado por duas pessoas. Após os moradores se alimentarem, as sobras são repassadas para o andar inferior. A cada 30 dias, há uma troca entre os moradores de cada andar, possibilitando que uma pessoa oscile entre andares mais altos e mais baixos.
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