PGR pede afastamento do prefeito de Imaruí por corrupção

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A PGR (Procuradoria-Geral da República) se posicionou favoravelmente à prorrogação do afastamento do prefeito de Imaruí, Patrick Correa (Republicanos), acusado de envolvimento em um esquema de corrupção revelado pela Operação Mensageiro.

A manifestação foi feita em resposta a um agravo interposto pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), que busca impedir o retorno de Correa ao cargo, alegando risco de reiteração criminosa.

 prefeito de Imaruí, Patrick CorreaPGR pede afastamento de Patrick Correa do cargo de prefeito de Imaruí – Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Prefeito de Imaruí é investigado

Correa é investigado por supostas fraudes nos serviços de coleta de lixo e tratamento de água e esgoto, e por suspeita de ter recebido propinas mensais no valor de R$ 5 mil. Durante a operação, foram encontrados R$ 10 mil em seu gabinete.

O prefeito de Imaruí, que foi afastado de suas funções por 300 dias, responde a acusações de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. Ele retornou ao cargo em março deste ano por decisão judicial, mas o MPSC insiste na necessidade de seu afastamento para proteger a ordem pública e garantir a lisura do processo.

Ministério Público de Santa Catarina – Foto: Daniel Queiroz/Arquivo/NDMinistério Público de Santa Catarina – Foto: Daniel Queiroz/Arquivo/ND

A PGR concorda com o pedido do MPSC e argumenta que, apesar do término da fase de instrução do processo, o risco de Correa voltar a cometer crimes no exercício de suas funções persiste. A Procuradoria destaca que o afastamento cautelar é necessário até a conclusão definitiva do julgamento.

Caso o pedido de prorrogação seja aceito pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), Correa poderá ser afastado novamente de suas funções, mesmo durante o período eleitoral, em que busca a reeleição para o cargo de prefeito.

Superior Tribunal de Justiça – Foto: MPAP/Divulgação/NDSuperior Tribunal de Justiça – Foto: MPAP/Divulgação/ND

ND Mais tentou contato com Patrick Correa, mas não obteve resposta até a publicação da matéria. Espaço segue aberto para manifestação.



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