O jovem morava em Israel. Ele chegou a prestar serviço militar nas Forças de Defesa israelenses, mas trabalhava como entregador em Tel Aviv antes de ser morto. O rapaz também trabalhou anteriormente como editor de vídeos e designer, segundo a CNN.
Raves, música e viagens. Ele costumava demonstrar seu gosto por raves, música e viagens nas redes sociais. Em publicações mais antigas, ele já apareceu em outros festivais de música eletrônica e fez visitas a Holanda, França e Inglaterra, entre outros países.
Além de Ranani, outros brasileiros também morreram na invasão do Hamas em Israel. Entre eles estão Bruna Valeanu, de 24 anos, Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, e a filha de brasileira, a israelense Celeste Fishbein, 18, que era uma das reféns do Hamas.
Conflito prossegue mesmo após um ano
Há exatamente um ano, israelenses acordavam com rastros de fumaça no céu e dezenas de explosões em um ataque surpresa do grupo armado Hamas. Israel reagiu e, desde então, milhares de pessoas morreram, outras ficaram gravemente feridas e o centro do conflito entre os dois, a Faixa de Gaza, foi arrasada. A troca de ataques levou a uma escalada na tensão do Oriente Médio, já marcado por conflitos históricos.
Israel se defende das críticas pela destruição em Gaza. Em discurso na Assembleia Geral da ONU em 27 de setembro, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que, se o Hamas “permanecer no poder”, vai se reagrupar e atacar os israelenses novamente. Ele também justificou os ataques recentes ao grupo libanês Hezbollah. “Continuaremos destruindo o Hezbollah até que todos os nossos objetivos sejam alcançados.”