Por que Citroën Basalt não terá vida fácil mesmo sendo o SUV mais barato

Com preço agressivo em um compacto puxado pelo bom conjunto mecânico do 1.0 turbo de 130 cv e 21,4 kgfm de torque distribuídos pela eficiente transmissão CVT, essa versão, sim, deverá incomodar os modelos de entrada dos rivais entre os SUVs compactos.

Isso porque, além de custar cerca de R$ 10 mil a menos que o concorrente mais ‘acessível’, o Basalt sai de fábrica já com roda 16” de liga-leve, painel de instrumentos digital 7”, central multimídia 10” com conectividade sem fio e câmera de ré.

Isso tudo além do “básico” direção elétrica, ar-condicionado, retrovisores, vidros e travas elétricas, monitoramento da pressão dos pneus, alarme com comando na chave canivete, 4 airbags (frontais e laterais), DRL de LEDs, e assistente de partida em rampa (inclusive para manobras de ré).

Essa é uma boa lista de equipamentos para a versão de entrada (turbinada) que está abaixo da casa dos R$ 100 mil. A Shine Turbo 200, de R$ 104.990, ganha mais alguns equipamentos interessantes, como ar-condicionado digital, sensor de estacionamento traseiro, faróis de neblina, rodas 16” diamantadas e bancos com “revestimento premium”. Sentimos falta, porém, dos faróis e lanternas em LED.

Passando para os números da ficha técnica do Basalt também encontramos aspectos interessantes do SUV da Citroën. Falando de carroceria cupê a comparação direta é com o “primo” Fastback da Fiat (do mesmo Grupo Stellantis). Esse mede 4,42 metros de comprimento contra 4,34 do francês.

O curioso é que, apesar de ser 8 cm menor nessa medida, o Basalt é 11 cm maior no entre-eixos (2,64 m contra 2,53m do Fastback). Isso deixa claro, mesmo sem entrar no carro, que a Citroën privilegiou o espaço para as pernas dos passageiros do assento traseiro. Mas será que isso afetou o volume do porta-malas? Pelos números oficiais, não. São 566 litros do Basalt contra 600 litros do Fastback. Ambos gigantes nesse quesito.



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