Navio vai afundar para virar o maior recife artificial do mundo
Mas o governo de Okaloosa gastará dez vezes mais em todo o projeto, que inclui a criação de um museu na própria cidade de Destin, com equipamentos retirados do navio e narrando sua história, para os turistas regulares, não mergulhadores.
Só a preparação do casco e o transporte, a reboque, do imenso navio do porto de Filadélfia até o local do afundamento custará mais de 7 milhões de dólares, ou quase R$ 40 milhões.
“Um ótimo negócio”
Mesmo assim, o governo do condado vê o afundamento do transatlântico como um bom negócio, tanto para o meio ambiente marinho, quanto, sobretudo, para os cofres da região.
A previsão é que o investimento renda sete vezes mais ao longo dos anos, já que, de acordo com um estudo da Universidade da Flórida, cada dólar gasto na construção de recifes artificiais marinhos gera sete dólares em benefícios econômicos para a economia da região onde eles são instalados, na forma de despesas dos visitantes em hotéis, restaurantes e empresas de mergulho.
“É um ótimo negócio, em todos os aspectos”, diz Paul Mixon, presidente do conselho do condado que arrematou o navio. “Tanto para o meio ambiente quanto para os cofres do município de Destin, que se tornará um destino de pesca recreativa e turismo de mergulho de primeira linha”.
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