mais dois mil aplicativos e sites de apostas on-line saem do ar no Brasil

Aplicativos e sites de apostas on-line, que não foram regularizados pelo Governo Federal, começam a ser retirados do ar nesta sexta-feira (11). O bloqueio das bets, como são chamadas, foi anunciado ao final de setembro, pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Os usuários das empresas, que não receberam autorização para funcionar, tinham período de dez dias para realizar o saque dos valores nas plataformas. O prazo encerra nesta sexta.

Bloqueio das bets foi autorizado pelo Governo Federal e deve afetar mais duas mil casas de apostas on-line (foto ilustrativa) – Foto: Getty Images/iStockphoto/ND

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), começou a notificar as prestadoras de telefonia ainda na quinta-feira (10), para impedir o acesso de clientes às plataformas ilegais.

A lista das empresas que serão bloqueadas pode ser conferida aqui. Até o momento, 96 empresas com 210 bets estão aptas a continuar em atividade, até o fim deste ano, no Brasil.

Bloqueio das bets ocorre após determinação do Ministério da Fazenda

Somente as empresas que estão na lista positiva do Ministério da Fazenda podem operar no Brasil até dezembro. No fim deste ano, a pasta deverá concluir a análise definitiva dos primeiros pedidos de autorização de empresas de apostas on-line e verificar quais cumprem as leis, e as regras para esse tipo de atividade no país.

Segundo a Agência Brasil, as casas de apostas on-line terão de pagar R$ 30 milhões para funcionar a partir de 1º de janeiro de 2025 — data em que inicia o funcionamento do mercado regulado de apostas em todo território nacional. As empresas também terão de seguir regras de combate à fraude, à lavagem de dinheiro e à publicidade abusiva.

Apenas empresas que estão na lista positiva do Ministério da Fazenda poderão operar no Brasil até dezembro – Foto: Bruno Peres/ Agência Brasil/ Reprodução/ ND

Empresas de apostas on-line regulares continuarão funcionando

De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, somente os sites regulares permanecerão em atividade no país. O executivo reforçou o pedido decautela e consciência ao utilizar esse tipo de plataforma.

Segundo o DataSenado, apenas no mês de setembro, mais de 22 milhões de pessoas apostaram nas ‘bets’ tem todo território nacional. Cerca de 13% desse público tem mais de 16 anos.

Mais da metade dos apostadores recebe até dois salários-mínimos. A maior parte gastou até R$ 500 em aplicativos ou sites na internet.

*Com informações da Agência Brasil.