Quadrilha que cometia roubos a prédios de luxo é presa em SP

Uma operação conjunta desarticulou uma quadrilha responsável por cometer furtos e roubos a prédios de luxo, em diferentes estados do Brasil. Os prejuízos causados pelo grupo ultrapassam os R$ 50 milhões.

Segundo informações da Polícia Civil do Paraná, responsável pela ofensiva, o grupo cometeu crimes em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná e Santa Catarina.

Criminosos se passavam por moradores para cometer roubos a prédios de luxo, em diferentes regiões do BrasilCriminosos se passam por visitantes para cometer roubos a prédios de luxo, em diferentes regiões do Brasil – Foto: PCPR/ Reprodução/ ND

Nesta terça-feira (15), foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, na capital paulista. A ofensiva tem apoio da Polícia Civil de São Paulo (PCSP).

Prejuízos ultrapassam os R$ 50 milhões

Segundo a investigação, a organização criminosa é especializada em furtos e roubos a prédios de luxo, tendo causado prejuízos superiores a R$ 50 milhões às vítimas. O grupo começou a ser investigado após uma série de roubos realizados, principalmente, em Curitiba.

“Esses indivíduos, utilizando-se de engenharia social, entravam na área social dos condomínios, muitas vezes passando por moradores ou visitantes. Com acesso ao condomínio, invadiam os apartamentos mediante arrombamento e subtraíam diversos objetos de valor, aproveitando-se da ausência dos proprietários”, destacou o delegado goiano, Altair Gonçalves Júnior, que deu apoio à operação.

Imagens de câmeras de monitoramento registraram uma das ações dos criminosos, em um endereço de Curitiba, no Paraná. A gravação mostra o momento em que dois suspeitos entram em um prédio de luxo, fingindo estar de visita ao endereço.

Veja momento em que criminosos se passam por visitantes em Curitiba:

Criminosos se passavam por moradores para roubar apartamentos em prédios de luxo – Vídeo: PCPR/ Reprodução/ ND

Sete roubos a prédios de luxo em apenas dois meses

Segundo a polícia paranaense, a operação foi realizada em diferentes estados para dar conta da abrangência do grupo, que operava de forma sistemática em várias cidades do país.

“O grupo atuava praticamente toda semana, sempre em um lugar diferente. Durante as investigações, foi apurado que alguns membros da associação criminosa participaram de crimes em Goiás e no Paraná”, destaca Marcelo Magalhães, delegado responsável pelo caso no Paraná.

As investigações apontam que os membros da quadrilha cometeram, ao menos, sete crimes, em menos de três meses, apenas no Estado do Paraná.



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