Mais um suspeito de ataques na Grande Florianópolis é preso
Uma operação deflagrada nesta terça-feira (22) mira em 16 suspeitos de suspeitos de tráfico de drogas e cumpre mandados em quatro cidades de Santa Catarina. Conforme a Polícia Civil, entre os presos está um suspeito de participar nos ataques na Grande Florianópolis no sábado (19).
Os mandados são cumpridos em Tijucas, Biguaçu, Itapema e Balneário Barra do Sul. Segundo a Polícia Civil, a operação deflagrada nesta terça-feira (22) investiga a atuação de organizações criminosas em Tijucas, na Grande Florianópolis.
Até a manhã desta terça-feira, oito dos 16 alvos foram presos. Entre eles, sete são homens e uma mulher foi presa, um em Itajaí e os outros sete em Tijucas.
Um deles seria participado de um incêndio na BR-101 no sábado (19), dia em que houveram ataques na Grande Florianópolis. Até o domingo (20), 18 pessoas haviam sido presas por suspeita de envolvimento nos incêndios que bloquearam vias na região.
Outro teria sido preso em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A Polícia Civil também encontrou nove quilos de maconha escondidos em um cooler, R$ 10 mil em espécie, uma pistola calibre 380 e munições.
Além de Tijucas, os trabalhos são realizados com o apoio das delegacias de Balneário Camboriú, Itajaí, Brusque, Joinville, Biguaçu e Itapema e Bombinhas.
O que se sabe sobre os ataques na Grande Florianópolis
Os ataques na Grande Florianópolis estão relacionadas com um conflito entre o PGC e o PCC, principais facções criminosas que atuam no Estado de Santa Catarina. Barricadas e veículos foram incendiados para mascarar a fuga de bandidos, após uma tentativa de vingança frustrada.
O plano dos envolvidos começou a ser executado ainda na sexta-feira (18), quando um homem foi baleado durante um tiroteio no Norte da Ilha. A atuação da Polícia Militar de Santa Catarina reprimiu a ação naquela noite, mas não impediu que o grupo agisse novamente na manhã seguinte.
Ainda não há uma confirmação oficial da Polícia Civil de Santa Catarina, mas apuração da reportagem do ND Mais dá conta de que a invasão foi orquestrada pelo PGC (Primeiro Grupo Catarinense) para vingar a morte de um de seus executores, ocorrida no início de outubro, no estado de São Paulo.
David Beckhauser Santos Herold, que trabalhava como produtor musical, foi morto com mais de 30 tiros, enquanto participava da gravação de um clipe, na capital paulista. Os assassinos seriam membros do PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo criminoso de origem paulistana e com forte atuação em Santa Catarina.
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