Candidato de Bolsonaro em Cuiabá, Abílio Brunini coleciona confusões na Câmara; veja vídeo

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Ainda na CPMI, Abilio foi acusado de ter cometido crime de violência política e transfobia contra a deputada Erika Hilton (Psol-SP). Segundo parlamentares presentes à reunião, ele disse que a deputada, que é uma mulher trans, estava “oferecendo seus serviços”. A fala, feita fora dos microfones, veio logo depois de ela afirmar que o colega precisava “tratar sua carência” em outro lugar. O caso foi arquivado pelo Conselho de Ética.

Em maio passado, Abilio bateu boca com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “O senhor é um negacionista da economia? Não acredita nos números? O senhor não queria estar no ministério da Fazenda e gostaria de estar no ministério da Fazenda tocando Black Bird? O senhor está fazendo discurso manso, enquanto o Brasil não está desenvolvendo na economia”, disse o deputado durante audiência na Câmara. Haddad devolveu: “O senhor me chama de negacionista? Eu defendi a vacina o tempo todo. A terra é redonda o tempo todo. Vocês negam que a terra é redonda, vocês negam a vacina, vocês negam que deram o calote em precatório, calote em governador”.

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O deputado também causou tumulto em uma reunião de comissão na Câmara que discutia a guerra entre Israel e o Hamas. O debate reuniu professores, especialistas e representantes da Palestina que classificam os ataques de Israel como um genocídio do povo palestino. A reunião transcorreu sem problemas até que Abilio tomasse a palavra. “Quem governa a Faixa de Gaza é o Hamas. Tenham vergonha e assumam isso”, disse o bolsonarista, exaltado. O encontro acabou com troca de xingamentos entre os presentes. Ele teve de ser escoltado pela Polícia Legislativa ao deixar o plenário da comissão.

De acordo com o Radar do Congresso, Abilio tem governismo de 45%, índice bem abaixo da média, que é de 78% na Câmara. Ele compareceu a 86,67% das sessões em que sua presença era obrigatória em plenário. No primeiro turno, o deputado do PL teve 126.944 votos (39,61%) e Lúdio Cabral (PT), 90.719 (28,31%).

Arquiteto, 40 anos, Abilio entrou para a política em 2016, quando se elegeu vereador em Cuiabá. Em 2020, concorreu a prefeito e foi o mais votado no primeiro turno, mas perdeu a disputa na segunda rodada de votação para Emanuel Pinheiro. Dois anos depois, foi eleito com a segunda maior votação da bancada de Mato Grosso. Antes disso, em 2020, teve o mandato de deputado estadual cassado por 14 votos a 11, por quebra de decoro parlamentar. Em janeiro do ano passado, a cassação foi anulada pela Justiça.



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