Graeml aceitará resultado, mas apoia protestos em caso de derrota

Graeml defendeu o voto impresso nas eleições e, sem apresentar provas, disse que “falta transparência” ao sistema eleitoral brasileiro. “O povo tem o direito de ter acesso à área de TI (Tecnologia da Informação), ao código-fonte, o povo tem o direito de ter acesso a uma transparência maior e os questionamentos feitos por parte do eleitorado são legítimos quando a gente não tem uma comprovação do voto, que possa dar a segurança para o eleitor que o voto dele foi, de fato, computado pela urna”, afirmou.

Alvo de ataques de bolsonaristas durante as eleições de 2022, o código-fonte da urna eletrônica esteve disponível para ser fiscalizado este ano. Apenas um partido político demonstrou interesse: o União Brasil. O plenário da Câmara rejeitou, no mesmo ano, proposta que pretendia incluir um módulo de voto impresso ao lado das urnas.

A candidata também criticou o que chamou de “indústria do aborto” no país. Consta de seu plano de governo a criação de um instituto municipal “pró-vida”. O local seria destinado a atendimento psicológico e orientações sobre a possibilidade de doação do bebê por mulheres que engravidaram sem planejamento. “São mulheres que estão naquele momento de desespero, quase entregues à indústria do aborto (…) As mães têm o direito, especialmente as mais jovens que não têm muito acesso à informação, de saber que a lei brasileira permite a doação do bebê recém-nascido, na maternidade, caso ela não se sinta preparada para ser mãe naquele momento”, explicou.

O aborto no Brasil só é permitido em três situações: para salvar a vida da mulher; para casos de gestação decorrente de estupro; e para casos de anencefalia do feto.

Graeml defendeu anistia a empresários que foram multados durante a pandemia da covid-19 e disse reiterar todas as declarações feitas contra as vacinas, no passado. Ela voltou a defender o tratamento precoce, método comprovadamente ineficaz. “O tratamento precoce já está comprovado que funciona e que salvou vidas”, afirmou. “O que eu fiz ao longo da pandemia foi ler os contratos não só do governo brasileiro com as farmacêuticas, mas também de outros governos, trazer a informação de forma honesta e fui colocando casos de pessoas que tinham efeitos adversos, às vezes até fatais, em função da vacina ou após a vacina e estavam sendo ignoradas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”.

Um estudo que analisou 99 milhões de pessoas sobre efeitos adversos da vacina concluiu que os riscos são maiores com a infecção do coronavírus do que pelo imunizante. A pesquisa alerta que não é possível identificar uma relação de causa e efeito entre os eventos adversos e a vacinação, e que os riscos de desenvolver as doenças analisadas são maiores pela infecção com a covid-19 que pela vacina.



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