Paralisações afetam portos em SC; São Francisco do Sul deixa de movimentar 30 toneladas
Os portos de São Francisco do Sul e de Itapoá, no Litoral Norte de Santa Catarina, sofreram com paralisações entre terça (22) e quarta-feira (23). As ações, porém, não foram coordenadas e tiveram razões distintas.
No caso de São Francisco do Sul, trabalhadores portuários avulsos fizeram uma manifestação contra o anteprojeto de uma lei que altera a Lei dos Portos. Segundo a categoria, a proposta revogaria a exclusividade de categorias como estivadores, arrumadores, conferentes e vigias.
A mobilização em São Francisco do Sul começou às 7h e se estendeu ao longo do dia. Segundo a administração do terminal, a paralisação afetou a rotina, deixando cinco navios parados, fazendo com que mais de 30 mil toneladas deixassem de ser movimentadas.
O Porto de São Francisco do Sul afirma que os trabalhadores não são servidores da SCPar, e sim estivadores, arrumadores e conferentes contratados pelos operadores portuários – empresas privadas que prestam serviços para os armadores, proprietários da mercadoria.
“Os prejuízos econômicos são incomensuráveis, já que o movimento afeta toda a cadeia produtiva, incluindo operadores portuários, armadores e motoristas de caminhão”, afirmou o terminal em nota.
Porto de Itapoá teve paralisação de caminhoneiros
Já em Itapoá, foi um grupo de caminhoneiros que fez uma paralisação na noite desta quarta-feira (23). Os manifestantes bloquearam a Estrada Municipal José Alves, por volta das 19h, onde permaneceram por aproximadamente cinco horas.
O grupo reivindicava soluções para filas nos acessos aos terminais portuários e retroportuários da cidade. Segundo o Porto Itapoá, uma força-tarefa foi executada entre a madrugada e a manhã desta quinta (24) para reajustar agendamentos da noite anterior.
“Mesmo com tráfego intenso a expectativa é que a normalidade operacional volte no decorrer do dia”, afirmou o terminal em nota.
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