clientelismo e discurso de ódio explicam Melo à frente

A política local virou uma política clientelista muito ruim. As pessoas, para acessarem o que é do direito delas hoje, na lógica que está imperando em Porto Alegre com a atual administração, precisam ter algum amigo ou aliado dentro da prefeitura. Isso tudo, o clientelismo político junto à extrema direita e ao discurso ideologizado, machista muitas vezes, racista outras tantas vezes, que ataca a esquerda simplesmente por ser esquerda, esse posicionamento de ódio é uma das chagas que a política gaúcha tem e que Porto Alegre também vive
Maria do Rosário (PT), em sabatina UOL/Folha

Apesar da vantagem do atual prefeito nas pesquisas mais recentes, a candidata do PT acredita que tem mais chances de crescer até o próximo domingo, em relação a seu adversário. “O presidente Lula (PT) ganhou aqui [em Porto Alegre, em 2022], e a eleição ainda não aconteceu. Eu vou para as urnas no domingo com grande chance. Pode estar acontecendo uma virada importante. Na segunda-feira, quando vocês forem analisar os resultados, talvez essa visão mais derrotista de vocês e de quem está olhando do centro do país não seja aquilo que nós estamos vivendo, caminhando nas ruas”, afirmou.

Maria do Rosário disse não acreditar que a ausência do presidente Lula em sua campanha tenha tido algum peso em seu desempenho. “O presidente Lula esteve aqui cinco ou seis vezes este ano, no momento mais difícil. Ele não saiu daqui, veio muitas vezes e, em todas, eu estive com ele. Nas últimas, não pude estar com ele em atividade pública porque era o anúncio de recursos e, como candidata, eu não podia estar. Acho honroso da parte dele não misturar as visitas ao Rio Grande do Sul com a campanha eleitoral”.

Não carrego derrotismo. PSOL e PT ampliaram o número de vereadores na Câmara Municipal [de Porto Alegre], e o PT fez a maior votação na legenda, desde 2008 –coincidentemente, quando eu fui candidata. O que nós estamos disputando aqui é um projeto de cidade, uma eleição politizada
Maria do Rosário (PT), em sabatina UOL/Folha

A candidata também criticou o candidato apoiado pelo presidente Lula em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL). “Eu acho que o Boulos às vezes exagera nessa coisa de se chicotear. Não precisa, a gente tem que tocar a vida”, declarou. “Nunca vi a direita fazer autocrítica, tem que fazer autocrítcia do neoliberalismo, da destruição das políticas públicas”. Ela respondia se concordava com Boulos que a esquerda demorou muito para entender os empreendedores.



Post Comment

You May Have Missed