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24 Apr 2025, Thu

Maguila político? Ex-boxeador foi secretário de Esportes na Grande SP e tentou carreira como deputado


Lutador, que faleceu nesta quinta, liderou a pasta de esportes de Itaquaquecetuba durante seis meses na década de 90 e, nos anos 2000, concorreu ao cargo de deputado federal duas vezes Maguila, lenda do boxe brasileiro, morre aos 66 anos. Veja momentos icônicos do lutador
O Brasil perdeu, nesta quinta-feira (22), um de seus principais nomes do boxe: José Adilson Rodrigues dos Santos, o Maguila, que morreu aos 66 anos. O principal peso-pesado e dono de uma das direitas mais potentes do boxe brasileiro sofria de encefalopatia traumática crônica, também conhecida como demência pugilística, diagnosticada em 2013.
Depois de pendurar as luvas, o lutador se aventurou por várias áreas, como a música, a televisão e, talvez, o mais comum entre ex-atletas: a política.
Maguila conta rotina em clínica e se anima: ‘Vou viver 100 anos’
Reprodução
Ele se candidatou duas vezes a cargos políticos. A primeira candidatura foi em 2002, quando concorreu a deputado federal por São Paulo pelo Partido da Frente Liberal (PFL), mas não conseguiu ser eleito. A segunda vez foi em 2010, quando tentou novamente o cargo de deputado federal, desta vez pelo Partido Trabalhista Nacional (PTN), mas também não foi eleito.
Antes, porém, Maguila teve uma única experiência na administração pública. Em 1997, assumiu o cargo de secretário de esportes de Itaquaquecetuba, cidade da Grande SP, durante a gestão do ex-prefeito Antônio Carlos Mendonça.
O ex-pugilista ficou no cargo durante seis meses, de janeiro a julho. Na época, em entrevista à Folha de São Paulo, o então gestor justificou a saída do posto, alegando que não havia verba para seu projeto de ensinar boxe às crianças.
Um sergipano/paulista
Mas por que Itaquaquecetuba? Nascido em Aracaju, no Sergipe, Maguila manteve fortes ligações com o município da Grande SP graças a um de seus 19 irmãos, mais precisamente Carlos Alberto, o Carlinhos (falecido em 2013), cuja esposa era moradora de Itaquá.
Maguila, então, além da questão familiar, começou a frequentar a cidade para treinar junto de Carlinhos, que, ao lado de outro irmão, Gilson Rodrigues dos Santos (assassinado em 2010), cuidou da preparação do boxeador entre 1993 e 1998.
Maguila o título de campeão brasileiro após nocautear Valdemar Paulino, em 1983
Arquivo/Agência Estado
No município, o lutador adquiriu uma chácara no limite entre Itaquaquecetuba e a vizinha Arujá. O local, que pertenceu a ele até 2012, abrigou a mãe de Maguila e também uma academia aberta à população, onde aconteciam aulas de boxe. O projeto foi o embrião do que mais tarde se tornaria o Instituto que levou o nome do campeão, sediado em Osasco.
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