Artistas de Florianópolis adaptam o clássico “Nosferatu” para os quadrinhos!

O infame “Nosferatu”, personagem da obra-prima do cinema de horror gótico alemão e dirigida por FW Murnau, ressurge sedento de sangue em aguardadas adaptações para as telas (“Nosferatu”, do diretor Robert Eggers, estreia em 2025) e nos quadrinhos. Sobre a segunda, o destaque do blog é para a publicação homônima, projeto da editora santista Kaiju e com o protagonismo de dois artistas de Florianópolis: o roteirista Romeu Martins e o ilustrador Sandro Zambi.

Antes de detalhar o projeto, acesse e colabore na campanha de financiamento coletivo para viabilizá-lo a HQ na plataforma Catarse.

Arte do ilustrador Sandro Zambi para a HQ “Nosferatu”, que tem roteiro de Romeu Martins. Ambos são de Florianópolis e estão em campanha com a editora Kaiju para lançar a obra inspirada no clássico do horror gótico e vampiresco alemão – Foto: Sandro Zambi/Divulgação

“Nosferatu, a obra-prima do horror gótico dirigida por FW Murnau, ganha uma adaptação para os quadrinhos com roteiro de Romeu Martins, o organizador da antologia Medo Imortal, da Darkside Books, e arte totalmente feita a mão em nanquim aquarelado por Sandro Zambi. Um álbum de cem páginas, que recria o clima do filme mudo centenário, mantendo até mesmo as onomatopeias em alemão. A campanha fica no ar até a metade de dezembro, às vésperas do lançamento do remake do diretor Robert Eggers, de (filmes) ‘A Bruxa’ e ‘O Farol’”.

Página da HQ “Nosferatu”, com ilustrações de Sandro Zambi e roteiro de Romeu Martins – Foto: Sandro Zambi/Divulgação

Em adaptação, roteirista dá nova origem ao vingativo “Nosferatu”

Para a publicação, Martins conta que tomou a licença para trazer novas nuances ao personagem Conde Orlok. No lugar de um nobre da Transilvânia, o vampiro é um alemão exilado naquele país, querendo retornar para a Alemanha em busca de sua vingança centenária. E completa que a história celebra também os poetas germânicos pioneiros nos registros artísticos do mito do vampiro.

O roteirista também destacou o trabalho do artista Sandro Zambi (que já foi publicou suas charges no nosso ND Jornal). “O Sandro Zambi está cuidando da arte com um esmero artístico único, desenhando a mão cada uma das 80 páginas da história usando nanquim aquarelado e com forte influência dos ilustradores da época em que se passa a história do filme, na primeira metade do século XIX”, exaltou Martins.

A dupla também tem planos para uma exposição em Floripa sobre o projeto. Vamos torcer!