Catarinense é condenado por atos de 8 de janeiro
Um catarinense foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por participar dos atos de 8 de janeiro na última sexta-feira (25). Matheus Ferreira de Souza mora em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e faz parte do grupo de 12 envolvidos que cometeram crimes de menor gravidade.
Ao todo, 14 réus foram condenados por participaram dos atos de 8 de janeiro. Destes, 12 ficaram no acampamento montado no Quartel General do Exército, em Brasília, enquanto outro grupo se deslocou para a Praça dos Três Poderes e invadiu e depredou os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF.
A PGR (Procuradoria Geral da República) considerou que os crimes pelos quais os réus da operação Lesa Pátria são acusados são coletivos. Portanto, o catarinense e os outros 11 envolvidos, tem uma parcela de responsabilidade mesmo sem ter participado de todas as fases do ataque aos três poderes.
Matheus teria sido preso em flagrante em Brasília, após vir em um ônibus de manifestantes fretado de Chapecó para o Distrito Federal. Ele confessou os crimes.
Ele foi condenado a um ano de prisão — que foi substituído pela restrição de direitos — pelos crimes de associação criminosa e incitação ao crime contra os Poderes Constitucionais. Além disso, por incitar ao crime, ele foi condenado a pagar uma multa de aproximadamente R$ 14 mil, o equivalente a 10 salários mínimos.
A defesa do catarinense envolvido nos atos de 8 de janeiro foi procurada, mas não retornou até a publicação da matéria.
Dois manifestantes presos com facões e estilingues são condenados por atos de 8 de janeiro
Além dos 12 condenados por estarem no acampamento, o STF condenou dois réus que estavam indo para a Praça dos Três Poderes armados. Eles foram presos em flagrante com armas como facões, estilingues, bolas de gude e esferas de aço.
Segundo o relator, o ministro Alexandre de Moraes, os dois estavam nas caravanas que chegaram no acampamento e participaram da marcha que seguia para a Praça dos Três Poderes para depredar os prédios que representam o Estado Democrático de Direito.
Juntamente com os demais condenados na Lesa Pátria, eles devem pagar uma indenização de R$ 30 milhões.
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