Dia da Reforma Protestante: veja qual a origem da comemoração religiosa
O Dia da Reforma Protestante é comemorado no dia 31 de outubro e marca o evento de 1517, em que o monge agostiniano Martinho Lutero e outros cristãos se opuseram aos dogmas da igreja católica e promoveram um rompimento com a Igreja Católica Apostólica Romana — criando as denominações luterana, anglicana e calvinista.
A data é um importante feriado na Alemanha, onde o movimento aconteceu, momento em que se estabelece clima de festa das ruas, com música e comida e eventos religiosos.
O princípio adotado pelas religiões protestantes foi o bíblico — os novos líderes defendiam o acesso geral ao livro da Bíblia cristã, que, no século 16, era autorizada apenas para o clero.
De acordo com o Projeto de Lei apresentado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que definiu a data como feriado nas cidades cariocas, “os reformadores encarregaram-se de traduzir as escrituras e colocá-la nas mãos do povo, pois eles acreditavam que a bíblia era a única “regra da fé e prática” do cristão.”
A doutrina de Lutero, redigida pelo astrônomo Felipe Melanchton, seu principal colaborador, se baseava nos princípios de que a única fonte de informações para a religião é a Bíblia cristã — que pode ser interpretada por cada integrante das igrejas –; que a salvação só é garantida pela fé em Cristo; que nas reuniões dos crentes todos são iguais; e que o culto deveria ser feito pelos pastores.
Em sua religião, Martinho Lutero definiu que, diferente da igreja Católica, não haveria celibato dos ministros, o culto aos santos e o uso do latim.
Ele também aboliu os sacramentos – com exceção do batismo e da comunhão -, encerrou da autoridade do Papa e a colocou da igreja sob o poder do Estado.
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