Os alarmantes motivos que levaram às autoridades de Florianópolis e SC à Favela da Lajota
É alarmante a situação na Vila Esperança, conhecida como Favela da Lajota, no bairro Ingleses, Norte da Ilha. Nesta quinta-feira (30), uma reunião ampliada coordenada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) expôs o cenário da região que é assustador em diferentes aspectos.
Também por isso, as autoridades prometem agir a fim de estancar os diferentes problemas sociais, estruturais e criminais que rapidamente se enraizaram sobre um terreno que fica próximo à SC-403 e é “banhado” pelo Ribeirão Capivari que desemboca na Praia dos Ingleses.
Para entender é preciso voltar um pouco, em 2017, quando 30 casas foram mapeadas no reduto, em um relatório da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina) que a Coluna Bom Dia teve acesso com exclusividade.
Sete anos depois estima-se cerca de 200 casebres em uma favela que conta com diferentes serviços como mercado, comércio de móveis, distribuidora de água e gás, distribuidora de bebidas e igreja.
Atualmente o local é apontado como um dos maiores crescimentos populacionais na Ilha e um dos principais redutos de uma facção criminosa catarinense que domina a região, além de ser uma população composta, totalmente, por imigrantes.
Paralelo ao emaranhado criminoso, problemas graves de infraestrutura, iluminação irregular e zero saneamento.
O terreno pertence ao município e a Casan que, conforme apurado, está em processo de cessão de uso para a prefeitura.
A expectativa, com base nos projetos habitacionais da atual administração, é que a região seja contemplada com moradias populares.
É também por isso que a ação do Estado, no local, é acertada e vital para evitar que o cenário se torne irreversível.
Favela da Lajota
O último final de semana foi marcado, mais uma vez, por ocorrências policiais na localidade da Favela da Lajota, no bairro Ingleses.
Disparos de arma de fogo foram registrados, bem como foguetórios em espécie de “sinalização” à presença da Polícia Militar, na região.
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