Vaga-lume de 99 milhões de anos é encontrado e impressiona
Para os amantes de paleontologia, uma notícia que impressionou os cientistas na última semana foi a descoberta de uma nova espécie de vaga-lume.
Vaga-lume é encontrado dentro de âmbar birmanês
Os restos desse animal de 99 milhões de anos estão preservados em âmbar birmanês. Eles foram descobertos em Mianmar e o que se acredita é que os vaga-lumes tenham evoluído bioluminescência aérea, sendo a habilidade de brilhar enquanto estão voando, há cerca de 100 milhões de anos.
Um estudo de 2022 concluiu isso através da análise da primeira espécie de vaga-lume do Mesozoico encontrada, que aconteceu em 2015.
Contudo, o que complica análises mais certeiras e profundas é a dificuldade de encontrar os fósseis desse inseto. Nesse aspecto, o vaga-lume encontrado em âmbar resolve algumas partes.
Os cientistas chamaram essa nova espécie de Flammarionella heihakuni como uma homenagem à Camille Flammarion, astrônomo francês, e ao colecionador amador Haikun He, que fez a doação de várias espécies preservadas em âmbar para os cientistas.
A ciência conhece aproximadamente 10 espécies de vaga-lumes do passado. Hoje em dia, existem cerca de duas mil espécies que provavelmente também brilhavam como as antigas.
O que é âmbar birmanês, onde vaga-lume foi encontrado?
As plantas secretam muitos tipos de líquidos viscosos. Alguns tipos de plantas produzem resinas, que servem para cobrir as feridas das plantas.
Quando uma planta produtora de resina é ferida ou sofre uma quebra na superfície, a resina escorre da área. Quando deixada ao ar livre e aquecida pela luz do sol, ela começa a endurecer e assim se forma o âmbar.
Como a resina é pegajosa, algumas pequenas criaturas podem ficar presas nela quando ela escorre na casca das árvores, goteja no chão ou até mesmo escorre das raízes das árvores, como pode ter acontecido com o vaga-lume.
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