Violência de torcida só acabará com prisões e asfixia financeira de facções

O Ministério Público de Minas Gerais pede a exclusão da Mancha Alvi-Verde por dois anos, em todo o território nacional. Se isso significar apenas a exclusão de uniformes e adereços da facção, será mais uma obra de ficção da Justiça brasileira. Só prisões de assassinos e asfixia financeira das torcidas uniformizadas acabará com os crimes e a violência das gangues disfarçadas de torcedores.

O primeiro passo foi dado com o pedido de prisão de seis pessoas ligadas à Mancha, depois da emboscada contra a Máfia Azul, com um morto e 17 feridos. O presidente da facção, Jorge Luiz Sampaio Santos, teve a prisão decretada. Logicamente, será investigado e condenado, se houver comprovação de que cometeu ou planejou o ataque.

A sensação de impunidade persiste, mesmo com notícias de torcedores presos, de Adalberto dos Santos, condenado a doze anos pelo assassinato de Márcio Gasparin, em 1995, até Jonathan Messias, preso no ano passado, acusado pelo homicídio de Gabriela Anelli, há um ano, na rua Padre Antônio Tomaz, atrás do Allianz Parque.



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