Libertação de ‘aranhas gigantes’ é celebrado por zoológico
O zoológico de Chester, no Inglaterra, está celebrando uma nova conquista. No dia 30 de outubro, o lugar compartilhou nas redes sociais a maior temporada de acasalamento de “aranhas gigantes” já registrada.
Esse feito só foi possível após grandes esforços de reintroduzir os animais de volta ao Reino Unido.
Há 10 anos, o Zoológico de Chester libertou milhares de aranhas de jangada – que pode medir entre 4 cm a 8 cm de comprimento -, espécie semiaquática que vive em pântanos da Europa.
A libertação serviu como prevenção da espécie, que estava ameaçada de extinção na região, após a destruição de seu habitar natural.
A equipe do zoológico realizou um programa de resgate com a RSPB (Royal Society for the Protection of Birds), reunindo centenas de filhotes de aranhas em tubos de ensaio individuais.
Após isso, a instituição cuidou das aranhas jovens até que elas estivessem prontas para se desenvolver em seu habitat natural.
Maior temporada de acasalamento de aranhas gigantes
Em suas redes sociais, o zoológico celebrou a conquista, com a felicidade de ver as aranhas gigantes retornando para o habitat.
“Há dez anos ajudamos a libertar milhares de “aranhas gigantes” de volta ao Reino Unido. As aranhas de jangada foram criadas aqui mesmo no zoológico, e estamos muito felizes em informar que agora existem mais de 10.000 fêmeas reprodutoras… e elas acabaram de ter a maior temporada de acasalamento já registrada”, comentou.
“Essas aranhas têm um papel importante na manutenção da rica diversidade aquática encontrada nas valas de pastagem em nossas reservas”, disse o gerente da RSPB, Tim Strudwick, à BBC.
Aranha de jangada
De acordo com o Discover Wildlife , as aranhas de jangada comem outras aranhas, libélulas e larvas.
Esses aracnídeos são marrons e possuem listras brancas ou creme ao longo do corpo. Apesar do tamanho intimidador, elas são inofensivas aos humanos.
A IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), considera atualmente a espécie “vulnerável” devido ao declínio do habitat e da população adulta da aranha.
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