CEO do Atlético-MG critica uso de hino durante comemoração do Flamengo: "Não podemos repetir"
Responsável por toda operação da Arena MRV, Muzzi analisa possível interdição do estádio e atitudes do clube para evitar novos atos de vandalismo CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi criticou a utilização do hino do clube durante a festa do Flamengo, na Arena MRV, após a conquista do título da Copa do Brasil.
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CEO critica hino do Atlético-MG em festa do Flamengo e oferece apoio a fotógrafo
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Assim que o jogo finalizou, a CBF iniciou o protocolo de premiação. Durante todo processo, o hino atleticano foi tocado, em volume alto, nas caixas de som do estádio.
A reposta do dirigente foi dada – ao ge – após o clube carioca soltar uma nota lamentando os episódios de vandalismo no estádio. Segundo o CEO, essa situação gerou uma discussão calorosa no Galo, mas reforçou que a atitude não foi correta.
– Eu acho que a nota do Flamengo é direito deles soltarem. Foi aqui o jogo.
— Em relação ao hino, é um debate caloroso que está aqui dentro e que não pode se repetir. A gente conversou bastante ontem. Somos profissionais, nós não somos torcedores, este tipo de atuação não pode acontecer aqui dentro e não acontecerá mais.
Torcedores do Atlético-MG brigam entre eles na arquibancada da Arena MRV
O Flamengo divulgou uma nota no começo da noite desta segunda-feira repudiando os atos de briga na final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG, no último domingo, na Arena MRV. O Rubro-Negro foi campeão após bater o rival por 1 a 0.
O Rubro-Negro pediu punição para “todos os responsáveis pelos atos de vandalismo, agressão e selvageria que mancharam a imagem de uma das maiores competições do futebol brasileiro”. Em outro trecho, lamentaram o Atlético ter deixado um som alto, com o hino do clube, durante toda cerimônia de premiação.
“Durante toda a comemoração e a cerimônia de premiação, os responsáveis pela Arena MRV, de forma deliberada e antidesportiva ligaram, no último volume, o sistema de som do estádio para tocar repetidamente, por quase uma hora, o hino do Clube Atlético Mineiro, em uma atitude desrespeitosa e contrária ao Fair Play”.
CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi.
Leandro D’Alessandro/TV Globo.
Pedido de interdição
CEO do Atlético-MG espera punição do STJD após incidentes em final da Copa do Brasil
Na segunda-feira, a Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva – STJD – denunciou o clube pelas confusões de domingo e pediu que o estádio seja interditado até o julgamento – que ainda não tem data.
Sobre a decisão, que cabe ao tribunal acatar ou não, Muzzi disse entender e prometeu ações para identificar todos os infratores.
— Com certeza, é uma punição que a gente entende que virá. Nós temos que nos defender, mostrando o que a gente fez também, com identificação, o maior efetivo de segurança privada na história da arena. Em jogos normais, temos 400 seguranças privados. Domingo, tivemos 710 seguranças. Só dentro do campo foram 140, todo gramado gradeado.
— O maior contingente do choque, o maior contingente da polícia militar que, mesmo assim, nada disso foi suficiente. A gente entende que a segurança privada lida com torcedores, com bandidos e terroristas, que é o que aconteceu aqui dentro, a polícia precisa também atuar. Então, a punição que virá, nós iremos nos defender, e acataremos o que vier.
Torcedores tentam invadir o gramado após a final entre Atlético-MG x Flamengo
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