Direita nas redes incentiva boicote ao filme “Ainda Estou Aqui”

Obra conta a história de Eunice Paiva, viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva, morto durante a ditadura militar, em 1971

Integrantes da direita incentivam nas redes sociais um boicote ao filme “Ainda Estou Aqui”. O longa-metragem dirigido por Walter Salles é uma adaptação do livro autobiográfico e homônimo de Marcelo Rubens Paiva. Conta a história da mãe de Marcelo, Eunice Paiva, viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva (1929-1971), morto durante a ditadura militar, em 1971.

Um perfil no X (ex-Twitter), por exemplo, associou o protesto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Fernanda Torres humilhou e desprezou a direita e os eleitores do presidente Jair Messias Bolsonaro, e agora quer pagar de boazinha, para geral irem ver seu filme de 5° categoria? Não. Obrigado”, declarou o internauta.

Em algumas das publicações, perfis no X compartilharam um trecho da entrevista da atriz Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, à BBC.

Na ocasião, a artista declarou: “Você pode ser de esquerda, de direita, de centro, não importa, eu tenho certeza que vai te tocar em um lugar diferente, eu vi isso em todos os países por onde o filme passou”.

Leia abaixo publicações que pedem o boicote a “Ainda Estou Aqui”:

O FILME

“Ainda Estou Aqui” estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema depois de decisão unânime.

A lista dos pré-indicados ao Oscar será divulgada em 17 de dezembro. Já a lista oficial de indicados sairá 1 mês depois, em 17 de janeiro. A data para a cerimônia do Oscar 2025 está marcada para 2 de março.

O longa ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza e foi exibido nos festivais de Toronto e San Sebastián, além de ter sido selecionado para o Festival de Nova York.

Assista ao trailer (2min2s):



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