Imprensa internacional repercute explosões na Praça dos Três Poderes

A imprensa internacional repercutiu as explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, que resultaram na morte do Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Vários veículos destacaram que o atentado aconteceu às vésperas do início da cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

Jornais como The New York Times (EUA), Le Monde (França), El País (Espanha), La Nación (Argentina), The Guardian (Reino Unido), Deutsche Welle (Alemanha) e o canal de notícias Al Jazeera (Catar) reportaram o fato, destacando que esse é o segundo ataque direcionado à sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja como alguns veículos noticiaram o fato:

The New York Times

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O The New York Times  reportou que as explosões aconteceram nas proximidades do STF e que deixaram um morto. O jornal destaca que as autoridades policiais acreditavam que as explosões eram o resultado de um “bombardeio solitário” cometido pelo homem que morreu.

O jornal relembrou que “muitos brasileiros de direita veem o Supremo como uma ameaça à democracia, argumentando que está perseguindo vozes conservadoras” e destacou que o ataque aconteceu pouco antes do início da cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

Le Monde

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O francês Le Monde, noticiou: “Um homem com explosivos morre ao tentar entrar no STF”. O veículo destaca que o “incidente ocorreu antes da cúpula do G20 no Rio de Janeiro, que reunirá líderes do mundo todo”.

O Le Monde ainda relembrou que a “mesma área foi palco de um grande drama no ano passado. Em 8 de janeiro de 2023, as sedes do poder em Brasília foram atingidas por uma insurreição uma semana depois que o presidente Lula derrotou o presidente de direita Jair Bolsonaro nas urnas”.

El País

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O espanhol El País noticiou que “duas explosões com um morto” deixaram o “coração político do Brasil em alerta máximo”. A matéria ainda destacou a proximidade da cúpula do G20 e relembrou o ataques de 8 de janeiro.

“Imagens da Praça dos Três Poderes rodaram o mundo quando uma multidão de seguidores do ex-presidente Bolsonaro invadiu à força as sedes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. Mais de 200 extremistas que participaram do ataque foram julgados e condenados a longas penas por tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes”, escreveu o veículo.

La Nación

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O argentino La Nación noticiou que houve uma “forte operação” após as explosões na Praça dos Três Poderes que deixaram um morto e destacou: “Explosões no Supremo Tribunal Federal do Brasil: pessoa que morreu vestia uma roupa em referência ao Coringa”.

A reportagem ainda relembrou os ataques de 8 de janeiro, o encontro do G20 e informou que a “grande questão para os investigadores será determinar os motivos das explosões”.

The Guardian

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O inglês The Guardian destacou, já na manchete, que um “homem morre após explosões em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) antes do G20”.

O veículo reportou ainda a entrevista da vice-governadora de Brasília, Celina Leão, em que ela afirma: “Estamos considerando suicídio porque houve apenas uma vítima. Mas as investigações mostrarão se esse foi realmente o caso”.

Deutsche Welle

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O alemão Deutsche Welle afirmou que “explosões foram ouvidas do lado de fora do Supremo Tribunal Federal e que um homem se matou com uma bomba” depois de tentar entrar no prédio, sem sucesso.

“Nos últimos anos, o Supremo Tribunal Federal se tornou alvo de ameaças de grupos de extrema direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro devido aos seus esforços para coibir a disseminação de desinformação”, destacou o veículo.

Al Jazeera

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A rede Al Jazeera, do Catar, ressaltou que uma pessoa morreu após explosões ocorridas nas proximidades do STF. O portal destacou que, após o incidente, os chefes dos três Poderes mantiveram contato.

“Após o incidente, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, manteve uma conversa telefônica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o diretor-geral da Polícia Federal e com líderes do governo do Distrito Federal, de acordo com o comunicado do tribunal”, escreveu o jornal.

O veículo também fez menção à chegada de 55 delegações de 40 países diferentes e 15 organizações internacionais para o encontro do G20.



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