Países frágeis cobram US$20 bi em financiamento climático na COP29
As nações insulares, por exemplo, argumentam que a mudança climática ameaça sua própria existência à medida que os mares sobem, enquanto as nações com florestas tropicais dizem que precisam de mais dinheiro para protegerem seus ativos florestais.
Os países mergulhados em conflitos e suas consequências dizem que têm tido dificuldades para acessarem investimento privado, pois são vistos como muito arriscados. Isso significa que os fundos da ONU são ainda mais essenciais para suas populações, muitas das quais foram deslocadas pelo clima e pela guerra, como a promovida por Israel contra a Palestina e o Líbano.
Em resposta a isso, a Presidência do Azerbaijão na COP29 lança nesta sexta-feira uma nova “Rede de Países Vulneráveis ao Clima”, incluindo vários países que pertencem ao g7+, um grupo intergovernamental de países frágeis, que foi o primeiro a enviar o apelo.
A rede tem como objetivo atuar como um grupo coeso junto às instituições de financiamento climático; desenvolver a capacidade dos Estados membros para que possam absorver mais financiamento; e criar plataformas nacionais para que os investidores possam encontrar mais facilmente projetos de alto impacto para investir, disse a organização ODI Global, que ajudou os países a criar a rede.
Burundi, Chade, Iraque, Serra Leoa, Somália, Timor-Leste e Iêmen já aderiram à iniciativa, mas todos os 20 membros do g7+ foram convidados.
“Minha esperança é que isso crie uma plataforma real para os países necessitados”, disse Abdullahi Khalif, negociador-chefe para o clima da Somália, nos bastidores das negociações em Baku.
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