facção tem membros condenados a 22 anos

Dois homens foram condenados nesta quinta-feira (12) em Itajaí, Litoral Norte de Santa Catarina, por homicídio por vingança (motivo torpe). Eles são membros de facção criminosa e, em janeiro de 2023, fizeram uma emboscada, matando a vítima após ordem dos chefes da organização.

Conforme o Ministério Público de Santa Catarina, um dos réus foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado. Pesa sobre ele o fato de exercer papel de chefia na organização criminosa.

Homens cometeram homicídio por vingança contra vítima – Foto: Freepik/ND

Ainda segundo informações do MPSC, o outro réu condenado pelo Conselho de Sentença em Itajaí recebeu a reprimenda de 22 anos e dois meses de reclusão, também em regime fechado.

De acordo com a denúncia feita pela 8ª Promotoria de Justiça da comarca, os homens foram acusados de terem matado a vítima por vingança, já que a organização à qual pertencem desconfiou que a vítima teria envolvimento na ação policial sobre um furto de veículo.

Homicídio por vingança acontece em janeiro de 2023

Conforme a ação penal do MPSC, em 5 de janeiro do ano passado, dois homens que faziam parte de uma organização criminosa foram mortos num confronto com a Polícia Militar em Barra Velha, em razão de uma abordagem, devido a um furto de veículo cometido em Itapema.

Além disso, na ocasião, a vítima do homicídio por vingança também foi abordada e liberada em seguida por não ser encontrado nada de ilícito para incriminá-la.

Segundo o Ministério Público, neste moento teria começado a sentença de morte do homem. Ainda conforme os autos, os chefes da facção criminosa suspeitaram que o homem teria algum envolvimento com a ação policial e, por isso, teriam ordenado a sua execução.

Conforme o MPSC, um dos réus foi condenado a 26 anos e quatro meses de reclusão – Foto: Divulgação/ND

Já era quase meia-noite do dia 6 de janeiro quando um menor de idade teria entrado em contato com a vítima para preparar uma emboscada. Foi usado o interesse na compra de um cachorro que o homem queria vender.

De acordo com o MPSC, o combinado era que o menor iria se dirigir à casa da vítima para pegar o animal. No local e hora combinados, na casa do homem, ele foi surpreendido por um dos integrantes da facção que teria feito sete disparos de arma de fogo, resultando na morte em sua morte.

Outros dois membros de fação criminosa são acusados pelo mesmo crime

Conforme o Ministério Público, além dos criminosos julgados, outros dois outros integrantes da organização criminosa foram acusados de ter cometido o mesmo crime, homicídio por vingança (motivo torpe).

Um deles foi impronunciado, quando a Justiça rejeita a acusação, pelo homicídio, mas foi condenado por integrar a organização criminosa pelo juízo singular. O outro, que seria responsável pelos disparos, entrou com recurso no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e houve uma cisão (separação) do processo. Esse último ainda não foi julgado.

O MPSC também informou que o Juízo negou aos dois réus o direito de recorrerem da sentença em liberdade, e a prisão cautelar foi mantida.