Paracetamol aumenta o risco de doenças fatais, diz estudo
Considerado seguro por muitos, o paracetamol é um dos analgésicos mais usados no mundo. No entanto, um estudo recente revelou que seu uso pode estar relacionado a riscos graves de saúde, como danos ao fígado e doenças cardíacas. Entenda os perigos que essa medicação pode trazer!
Para que serve o paracetamol?
De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, o paracetamol é um “fármaco recomendado para o alívio da dor de cabeça, febre e dores no corpo geralmente associados à gripe”.
Os riscos do paracetamol à saúde
De acordo com uma pesquisa publicada no Arthritis Care and Research, o uso regular de paracetamol pode aumentar o risco de sérios problemas de saúde, como sangramentos gastrointestinais, insuficiência cardíaca e doença renal crônica, especialmente em pessoas com mais de 65 anos.
O medicamento pode ser perigoso para pessoas com menos de 50 kg, com problemas no fígado ou nos rins, ou que consomem mais de 14 unidades de álcool (cerca de seis taças médias de vinho) por semana.
O autor da pesquisa, o professor Weiya Zhang, sugere que o uso do medicamento em condições de longo prazo, como osteoartrite, deve ser reconsiderado.
Vale ressaltar que o estudo não comprova que o paracetamol cause diretamente esses problemas, mas alerta que os riscos podem superar os benefícios para algumas pessoas, especialmente quando usado de forma contínua.
Qual a quantia adequada de paracetamol?
De acordo com a Anvisa e o Ministério da Saúde, para adultos e crianças acima de 12 anos, a dose máxima recomendada de paracetamol é de 4 gramas por dia. Já para crianças entre 2 e 11 anos, a dose não deve ultrapassar 50 a 75 mg por kg de peso corporal em um período de 24 horas.
No caso de crianças com menos de 11 kg, menores de 2 anos ou com peso inferior a 20 kg, antes de administrar o medicamento, é essencial procurar um médico especialista.
*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.
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