O que é Tesouro Direto? Saiba mais sobre a modalidade
Contando com títulos públicos que podem ser comprados pelos cidadãos, o Tesouro Direto é considerado uma forma de investimento segura, que irá trazer retorno aos seus compradores a curto, médio e longo prazos.
Para se aprofundar no que é Tesouro Direto, é importante que os interessados entendam as características dessa carteira de investimentos e encontrem o tipo que mais se encaixa ao seu perfil econômico.
O que é o Tesouro Direto?
Programa criado pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3, a bolsa de valores brasileira, o Tesouro Direto é considerada uma das modalidades de investimento mais acessíveis à população.
A sua prática é a venda de títulos públicos emitidos pela União para as pessoas físicas de forma online.
Um dos seus grandes atrativos é seu valor inicial, que cabe no bolso do cidadão.
Basicamente, a negociação proporcionada pelo Tesouro Direto é um empréstimo feito pela população ao governo.
Com a compra dos títulos, o cidadão contribui com a captação de recursos para o financiamento de atividades essenciais, como segurança pública, saúde e educação.
Em contrapartida, a União devolve a quantia com a devida correção de juros relativa à modalidade adquirida.
A partir daí, o investidor obtém o retorno da compra realizada, podendo monetizar essa aplicação.
O programa Tesouro Direto é composto por diferentes modelos de investimentos, cada qual com prazos e rendimentos próprios.
Dessa maneira, pessoas com diferentes tipos de perfil financeiro podem fazer seus investimentos sem fugir muito dos objetivos pretendidos.
É seguro investir no Tesouro Direto?
Uma pergunta bem frequente relativa ao Tesouro Direto diz respeito à segurança dos investimentos feitos nesse tipo de carteira.
A principal garantia que os investidores possuem acerca da modalidade é que a responsabilidade pela devolução do dinheiro aplicado é do Governo Federal, o que diminui drasticamente a chance de calote.
O modelo de gestão, feito em parceria pelo Tesouro Nacional e a B3, dá transparência em relação às negociações, deixando todas as transações regulamentadas e seguras.
O Tesouro Direto oferece diferentes tipos de títulos, como o Tesouro Selic, ideal para quem busca liquidez e segurança, e o Tesouro IPCA+, que protege contra a inflação.
Isso permite diversificar os investimentos de forma segura. Esses fatores tornam os títulos do Tesouro uma das opções mais seguras para quem busca preservar ou aumentar o patrimônio com baixo risco.
Quais são os principais tipos de títulos do Tesouro Direto
Tal como outras modalidades de investimento, o Tesouro Direto possui títulos que se encaixam a diferentes tipos de planejamento e perfis.
Alguns são indicados para investidores mais arrojados, já outros combinam com quem é mais conservador em suas aplicações.
Além das mudanças na taxa de juros corrente, eles possuem prazos diferentes, o que se adequa com o propósito do comprador.
Conheça nos próximos tópicos, os principais tipos de títulos públicos negociados com o Tesouro Direto.
Tesouro Selic
O cálculo da rentabilidade dessa modalidade é feita com base na taxa Selic, a mais conhecida taxa de juros da economia nacional.
Dentre os modelos, é o visto com o mais conservador, e por isso, indicado para os investidores que procuram uma alternativa a poupança.
Ajustada a cada 45 dias pelo Banco Central, as mudanças dificilmente ultrapassam o equivalente a meio ponto percentual (0,5%), dando confiança quanto aos valores aplicados.
Tesouro Prefixado
Como o nome bem exemplifica, o Tesouro Prefixado já possui o valor da sua rentabilidade delimitado no instante da aquisição.
Dessa maneira, no momento do resgate do valor, o investidor já sabe qual é a quantia que será recebida por tal aplicação.
O melhor momento para a sua aquisição é quando há uma alta da taxa Selic e do IPCA, pois ele irá render um percentual acima da média por um período de dois anos.
Tesouro IPCA+
A terceira modalidade tradicional do Tesouro Direto é a IPCA +, referente a uma taxa de juros somada a variação da inflação.
Por tal composição, são classificados como títulos híbridos, possuindo opções com diferentes vencimentos, independente do pagamento de juros semestrais.
Já que uma parte dessa remuneração é formada por uma taxa de juros determinada, caso o comprador resgate o valor antes do tempo, a rentabilidade pode sofrer uma variação, já que o próprio Tesouro recompra a preços de mercado.
Em compensação, se o investidor manter o título até o vencimento, ele assegura uma taxa de juros real, uma vez que o valor investido é corrigido pela inflação do momento.
Tesouro Educa+
Com propósito educacional, o Tesouro Educa+ se divide no período de acumulação, onde são feitas as aplicações para aumentar o valor do investimento, e o de conversão, no qual o dinheiro aplicado passa a ter seu rendimento.
Normalmente é feito pelos pais ou responsáveis com o objetivo de garantir o futuro de crianças e adolescentes, gerando uma renda que poderá ser aplicada nas etapas de formação e graduação.
Tesouro Renda +
Tido como um complemento da aposentadoria, ele foi estabelecido com foco no planejamento financeiro de longo prazo.
Seu rendimento é atrelado à inflação, ou seja, mantém o poder de compra mesmo com o aumento dos preços.
É voltado para trabalhadores autônomos com renda média entre três e cinco salários mínimos.
O Tesouro Direto é atrativo aos pequenos investidores?
Um dos chamarizes mais interessantes para quem opta por investir nos títulos oferecidos pelo Tesouro Direto é a acessibilidade da modalidade, principalmente para quem está iniciando na área de investimentos financeiros.
A começar pela quantia que pode ser aplicada inicialmente. A partir de R$ 30, é possível adquirir um pedaço de um título, o que facilita a entrada de pequenos investidores no mercado de ações e corretagem.
Outro ponto a favor é que qualquer pessoa com CPF regular pode investir no Tesouro Direto.
Basta abrir uma conta em uma corretora de valores ou banco autorizado, o que pode ser feito de forma totalmente online.
Com uma plataforma online amigável, o Tesouro Direto conta com ferramentas que ajudam o investidor a escolher o título mais adequado ao seu objetivo, seja para proteger o dinheiro da inflação, obter uma renda fixa ou poupar para o longo prazo.
Mesmo que algumas modalidades determinem um longo período de carência, o Tesouro Direto permite o resgate do dinheiro aplicado a qualquer momento, por meio da compra de volta dos títulos, dando liquidez para o investidor.
Pequenos investidores podem acessar os mesmos benefícios de segurança e diversificação oferecidos a grandes investidores, escolhendo entre diferentes tipos de títulos de acordo com seus objetivos financeiros.
Essas características tornam o Tesouro Direto uma das melhores opções para quem está começando a investir, promovendo a educação financeira e a inclusão econômica.
Contando com títulos públicos que podem ser comprados pelos cidadãos, o Tesouro Direto é considerado uma forma de investimento segura, que irá trazer retorno aos seus compradores a curto, médio e longo prazos.
Para se aprofundar no que é Tesouro Direto, é importante que os interessados entendam as características dessa carteira de investimentos e encontrem o tipo que mais se encaixa ao seu perfil econômico.
O que é o Tesouro Direto?
Programa criado pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3, a bolsa de valores brasileira, o Tesouro Direto é considerada uma das modalidades de investimento mais acessíveis à população.
A sua prática é a venda de títulos públicos emitidos pela União para as pessoas físicas de forma online.
Um dos seus grandes atrativos é seu valor inicial, que cabe no bolso do cidadão.
Basicamente, a negociação proporcionada pelo Tesouro Direto é um empréstimo feito pela população ao governo.
Com a compra dos títulos, o cidadão contribui com a captação de recursos para o financiamento de atividades essenciais, como segurança pública, saúde e educação.
Em contrapartida, a União devolve a quantia com a devida correção de juros relativa à modalidade adquirida.
A partir daí, o investidor obtém o retorno da compra realizada, podendo monetizar essa aplicação.
O programa Tesouro Direto é composto por diferentes modelos de investimentos, cada qual com prazos e rendimentos próprios.
Dessa maneira, pessoas com diferentes tipos de perfil financeiro podem fazer seus investimentos sem fugir muito dos objetivos pretendidos.
É seguro investir no Tesouro Direto?
Uma pergunta bem frequente relativa ao Tesouro Direto diz respeito à segurança dos investimentos feitos nesse tipo de carteira.
A principal garantia que os investidores possuem acerca da modalidade é que a responsabilidade pela devolução do dinheiro aplicado é do Governo Federal, o que diminui drasticamente a chance de calote.
O modelo de gestão, feito em parceria pelo Tesouro Nacional e a B3, dá transparência em relação às negociações, deixando todas as transações regulamentadas e seguras.
O Tesouro Direto oferece diferentes tipos de títulos, como o Tesouro Selic, ideal para quem busca liquidez e segurança, e o Tesouro IPCA+, que protege contra a inflação.
Isso permite diversificar os investimentos de forma segura. Esses fatores tornam os títulos do Tesouro uma das opções mais seguras para quem busca preservar ou aumentar o patrimônio com baixo risco.
Quais são os principais tipos de títulos do Tesouro Direto
Tal como outras modalidades de investimento, o Tesouro Direto possui títulos que se encaixam a diferentes tipos de planejamento e perfis.
Alguns são indicados para investidores mais arrojados, já outros combinam com quem é mais conservador em suas aplicações.
Além das mudanças na taxa de juros corrente, eles possuem prazos diferentes, o que se adequa com o propósito do comprador.
Conheça nos próximos tópicos, os principais tipos de títulos públicos negociados com o Tesouro Direto.
Tesouro Selic
O cálculo da rentabilidade dessa modalidade é feita com base na taxa Selic, a mais conhecida taxa de juros da economia nacional.
Dentre os modelos, é o visto com o mais conservador, e por isso, indicado para os investidores que procuram uma alternativa a poupança.
Ajustada a cada 45 dias pelo Banco Central, as mudanças dificilmente ultrapassam o equivalente a meio ponto percentual (0,5%), dando confiança quanto aos valores aplicados.
Tesouro Prefixado
Como o nome bem exemplifica, o Tesouro Prefixado já possui o valor da sua rentabilidade delimitado no instante da aquisição.
Dessa maneira, no momento do resgate do valor, o investidor já sabe qual é a quantia que será recebida por tal aplicação.
O melhor momento para a sua aquisição é quando há uma alta da taxa Selic e do IPCA, pois ele irá render um percentual acima da média por um período de dois anos.
Tesouro IPCA+
A terceira modalidade tradicional do Tesouro Direto é a IPCA +, referente a uma taxa de juros somada a variação da inflação.
Por tal composição, são classificados como títulos híbridos, possuindo opções com diferentes vencimentos, independente do pagamento de juros semestrais.
Já que uma parte dessa remuneração é formada por uma taxa de juros determinada, caso o comprador resgate o valor antes do tempo, a rentabilidade pode sofrer uma variação, já que o próprio Tesouro recompra a preços de mercado.
Em compensação, se o investidor manter o título até o vencimento, ele assegura uma taxa de juros real, uma vez que o valor investido é corrigido pela inflação do momento.
Tesouro Educa+
Com propósito educacional, o Tesouro Educa+ se divide no período de acumulação, onde são feitas as aplicações para aumentar o valor do investimento, e o de conversão, no qual o dinheiro aplicado passa a ter seu rendimento.
Normalmente é feito pelos pais ou responsáveis com o objetivo de garantir o futuro de crianças e adolescentes, gerando uma renda que poderá ser aplicada nas etapas de formação e graduação.
Tesouro Renda +
Tido como um complemento da aposentadoria, ele foi estabelecido com foco no planejamento financeiro de longo prazo.
Seu rendimento é atrelado à inflação, ou seja, mantém o poder de compra mesmo com o aumento dos preços.
É voltado para trabalhadores autônomos com renda média entre três e cinco salários mínimos.
O Tesouro Direto é atrativo aos pequenos investidores?
Um dos chamarizes mais interessantes para quem opta por investir nos títulos oferecidos pelo Tesouro Direto é a acessibilidade da modalidade, principalmente para quem está iniciando na área de investimentos financeiros.
A começar pela quantia que pode ser aplicada inicialmente. A partir de R$ 30, é possível adquirir um pedaço de um título, o que facilita a entrada de pequenos investidores no mercado de ações e corretagem.
Outro ponto a favor é que qualquer pessoa com CPF regular pode investir no Tesouro Direto.
Basta abrir uma conta em uma corretora de valores ou banco autorizado, o que pode ser feito de forma totalmente online.
Com uma plataforma online amigável, o Tesouro Direto conta com ferramentas que ajudam o investidor a escolher o título mais adequado ao seu objetivo, seja para proteger o dinheiro da inflação, obter uma renda fixa ou poupar para o longo prazo.
Mesmo que algumas modalidades determinem um longo período de carência, o Tesouro Direto permite o resgate do dinheiro aplicado a qualquer momento, por meio da compra de volta dos títulos, dando liquidez para o investidor.
Pequenos investidores podem acessar os mesmos benefícios de segurança e diversificação oferecidos a grandes investidores, escolhendo entre diferentes tipos de títulos de acordo com seus objetivos financeiros.
Essas características tornam o Tesouro Direto uma das melhores opções para quem está começando a investir, promovendo a educação financeira e a inclusão econômica.
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