Veja principais líderes mortos em conflitos no Oriente Médio em 2024
Conflitos no Oriente Médio se intensificaram em 2024, com ataques de mísseis e drones entre Israel, Hezbollah, Hamas e Irã, resultando na morte de diversos líderes e comandantes dos grupos Hamas e Hezbollah, considerados terroristas por Israel. As ofensivas, tanto na Faixa de Gaza quanto no Líbano, causaram inúmeros mortos e feridos. Veja os principais líderes e comandantes abatidos durante o conflito.
Em janeiro de 2024, um ataque atribuído a Israel em Damasco matou o chefe do Serviço de Inteligência dos Guardiões da Revolução na Síria, seu vice e dois outros membros das forças ligadas ao regime de Teerã. O bombardeio atingiu um prédio onde ocorria uma reunião de líderes aliados ao Irã.
No decorrer do ano, em agosto de 2024, no Irã, o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, também foi morto. Ele teria sido vítima de um atentado aéreo. Haniyeh teve seu funeral, em Teerã, repleto de pedidos de vingança. Com bandeiras palestinas e fotos em sua homenagem, milhares se reuniram na Universidade de Teerã, no início da procissão funerária do líder palestino.
Após a morte do líder, as Forças Armadas de Israel reivindicaram, em agosto, a responsabilidade por um ataque aéreo à Faixa de Gaza em 13 de julho, que resultou na morte do chefe militar do Hamas, Mohammed Deif. A declaração havia sido feita um dia após o assassinato de Haniyeh em Teerã. As ofensivas continuaram.
Meses após o falecimento de Haniyeh, o líder do Hezbollah, Seyyed Hassan Nasrallah, foi morto após ataques israelenses atingirem a capital do Líbano, Beirute. A onda de ataques no Líbano aconteceu no mesmo dia em que o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). No evento, o premiê afirmou que seu país “busca a paz”.
Nasrallah foi um dos fundadores do Hezbollah e comandava o grupo desde 1992. Ele era um dos responsáveis por liderar um movimento contra a ocupação israelense no Líbano em 1982, em meio à guerra civil no país. Depois, o grupo se tornou o Hezbollah.
Ao longo do ano de 2024, a morte do principal líder do grupo do Hamas, Yahya Sinwar, que substituiu o cargo de Haniyeh, tomou grande repercussão, logo depois da morte de Narsrallah. Apontado como o mentor dos ataques a Israel em 7 de outubro de 2023, Sinwar foi morto em confronto com soldados israelenses na Faixa de Gaza.
Sinwar era considerado um dos líderes mais influentes do grupo. Ele viu seu poder crescer quando foi escolhido, em agosto de 2024, para liderar, também, o escritório político do grupo. Yahya assumiu o cargo depois que o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado.
Em novembro, o exército israelense anunciou a morte de Jaafar Khader Faour, líder da divisão de mísseis e foguetes do Hezbollah. Ele seria responsável pela unidade Nasser e foi eliminado no sul do Líbano.
Comandantes mortos
Além dos líderes mortos ao longo de 2024, as forças israelenses anunciaram, em 21 de setembro, a morte de nove comandantes da Radwan, unidade de elite do Hezbollah, em um ataque aéreo em Beirute, capital do Líbano.
Entre os mortos estão Ibrahim Aqil, ex-comandante sênior do Hezbollah, e Ahmed Wahbi, chefe da unidade de treinamento da organização e ex-comandante da unidade de elite da organização.
O exército comunicou que 16 “terroristas do Hezbollah foram eliminados no ataque”, incluindo comandantes da Radwan.
Confira os nove líderes do Hezbollah assassinados por Israel em setembro:
- Ibrahim Aqil, ex-comandante sênior do Hezbollah;
- Ahmed Wahbi, identificado pelo Hezbollah e pelo exército israelense como o chefe da unidade de treinamento do grupo e ex-comandante da Radwan;
- Samer Halawi, comandante da região costeira;
- Abbas Muslimani, comandante da região de Qana;
- Abdullah Hijazi, comandante da região de Ramim Ridge;
- Muhammad Reda, comandante da região de Khiam;
- Hassan Madi, comandante da região de Mount Dov;
- Hassan Abd al-Satar, chefe de operações;
- Hussein Hadraj, chefe de gabinete.
O Hamas também sofreu perdas significativas, com a eliminação de quatro líderes. Entre os mortos estão: Zachariah Abu Ma’amar, chefe do escritório de relações internas do Hamas; Joad Abu Shmalah, responsável pelo gerenciamento dos recursos do grupo; Ali Qadhi, comandante da Força Nukhba; e Murad Abu Murad. Israel chegou a divulgar um balanço no mês de outubro, estimando que cerca de 1,5 mil membros do grupo Hezbollah foram eliminados.
Conflitos no Oriente Médio se intensificaram em 2024, com ataques de mísseis e drones entre Israel, Hezbollah, Hamas e Irã, resultando na morte de diversos líderes e comandantes dos grupos Hamas e Hezbollah, considerados terroristas por Israel. As ofensivas, tanto na Faixa de Gaza quanto no Líbano, causaram inúmeros mortos e feridos. Veja os principais líderes e comandantes abatidos durante o conflito.
Em janeiro de 2024, um ataque atribuído a Israel em Damasco matou o chefe do Serviço de Inteligência dos Guardiões da Revolução na Síria, seu vice e dois outros membros das forças ligadas ao regime de Teerã. O bombardeio atingiu um prédio onde ocorria uma reunião de líderes aliados ao Irã.
No decorrer do ano, em agosto de 2024, no Irã, o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, também foi morto. Ele teria sido vítima de um atentado aéreo. Haniyeh teve seu funeral, em Teerã, repleto de pedidos de vingança. Com bandeiras palestinas e fotos em sua homenagem, milhares se reuniram na Universidade de Teerã, no início da procissão funerária do líder palestino.
Após a morte do líder, as Forças Armadas de Israel reivindicaram, em agosto, a responsabilidade por um ataque aéreo à Faixa de Gaza em 13 de julho, que resultou na morte do chefe militar do Hamas, Mohammed Deif. A declaração havia sido feita um dia após o assassinato de Haniyeh em Teerã. As ofensivas continuaram.
Meses após o falecimento de Haniyeh, o líder do Hezbollah, Seyyed Hassan Nasrallah, foi morto após ataques israelenses atingirem a capital do Líbano, Beirute. A onda de ataques no Líbano aconteceu no mesmo dia em que o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). No evento, o premiê afirmou que seu país “busca a paz”.
Nasrallah foi um dos fundadores do Hezbollah e comandava o grupo desde 1992. Ele era um dos responsáveis por liderar um movimento contra a ocupação israelense no Líbano em 1982, em meio à guerra civil no país. Depois, o grupo se tornou o Hezbollah.
Ao longo do ano de 2024, a morte do principal líder do grupo do Hamas, Yahya Sinwar, que substituiu o cargo de Haniyeh, tomou grande repercussão, logo depois da morte de Narsrallah. Apontado como o mentor dos ataques a Israel em 7 de outubro de 2023, Sinwar foi morto em confronto com soldados israelenses na Faixa de Gaza.
Sinwar era considerado um dos líderes mais influentes do grupo. Ele viu seu poder crescer quando foi escolhido, em agosto de 2024, para liderar, também, o escritório político do grupo. Yahya assumiu o cargo depois que o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado.
Em novembro, o exército israelense anunciou a morte de Jaafar Khader Faour, líder da divisão de mísseis e foguetes do Hezbollah. Ele seria responsável pela unidade Nasser e foi eliminado no sul do Líbano.
Comandantes mortos
Além dos líderes mortos ao longo de 2024, as forças israelenses anunciaram, em 21 de setembro, a morte de nove comandantes da Radwan, unidade de elite do Hezbollah, em um ataque aéreo em Beirute, capital do Líbano.
Entre os mortos estão Ibrahim Aqil, ex-comandante sênior do Hezbollah, e Ahmed Wahbi, chefe da unidade de treinamento da organização e ex-comandante da unidade de elite da organização.
O exército comunicou que 16 “terroristas do Hezbollah foram eliminados no ataque”, incluindo comandantes da Radwan.
Confira os nove líderes do Hezbollah assassinados por Israel em setembro:
- Ibrahim Aqil, ex-comandante sênior do Hezbollah;
- Ahmed Wahbi, identificado pelo Hezbollah e pelo exército israelense como o chefe da unidade de treinamento do grupo e ex-comandante da Radwan;
- Samer Halawi, comandante da região costeira;
- Abbas Muslimani, comandante da região de Qana;
- Abdullah Hijazi, comandante da região de Ramim Ridge;
- Muhammad Reda, comandante da região de Khiam;
- Hassan Madi, comandante da região de Mount Dov;
- Hassan Abd al-Satar, chefe de operações;
- Hussein Hadraj, chefe de gabinete.
O Hamas também sofreu perdas significativas, com a eliminação de quatro líderes. Entre os mortos estão: Zachariah Abu Ma’amar, chefe do escritório de relações internas do Hamas; Joad Abu Shmalah, responsável pelo gerenciamento dos recursos do grupo; Ali Qadhi, comandante da Força Nukhba; e Murad Abu Murad. Israel chegou a divulgar um balanço no mês de outubro, estimando que cerca de 1,5 mil membros do grupo Hezbollah foram eliminados.
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