Na noite de 16 de janeiro de 2025, um trágico acidente de helicóptero abalou a região de Caieiras, na Grande São Paulo, deixando duas vítimas fatais e marcando para sempre a vida de uma jovem sobrevivente. A aeronave, que transportava a família Feldman, sofreu uma queda brusca em uma área de mata fechada no Morro do Tico-Tico, próximo ao quilômetro 31 da Rodovia dos Bandeirantes. O empresário André Feldman, CEO da BiG Brazil, e sua esposa, Juliana Elisa Alves Feldman, faleceram no impacto. No entanto, Bethina Feldman, filha do casal, sobreviveu ao acidente e foi resgatada com vida.
O resgate de Bethina, registrado em vídeo e amplamente divulgado, emocionou o país. O momento que mostra a menina sendo carregada nas costas de um policial militar simbolizou um lampejo de esperança em meio à tragédia. A jovem, que completou 12 anos no dia seguinte ao acidente, tornou-se o centro das atenções em uma história que mistura luto, sobrevivência e solidariedade.
O helicóptero, pilotado por Edenilson de Oliveira Costa, partiu do heliponto Helicidade, no Jaguaré, zona oeste da capital paulista, com destino a Americana, no interior do estado. Dados revelam que o contato com a aeronave foi perdido às 20h34, em condições climáticas adversas que incluem chuva intensa e visibilidade reduzida.

Aeronave cai sob condições climáticas desafiadoras
O clima na noite do acidente foi um dos fatores que chamou a atenção dos investigadores. A capital paulista enfrentava um estado de atenção para alagamentos desde as 17h, com chuvas constantes que comprometeram a visibilidade. Dados preliminares indicam que tais condições podem ter sido determinantes para a tragédia. Estudos sobre segurança aérea apontam que cerca de 40% dos acidentes aéreos em helicópteros estão relacionados à meteorologia adversa.
Os modelos de helicóptero frequentemente usados em viagens corporativas, como o que transportava a família Feldman, são equipados com tecnologias sofisticadas, mas não estão imunes a falhas humanas ou condições extremas. Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a investigação em curso busca identificar se houve falha mecânica ou operação inadequada.
Operação de resgate e sobrevivência
A busca pelos destroços da aeronave durou toda a madrugada. A operação de resgate mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e policiais militares. A região onde o helicóptero caiu, caracterizada por mata densa e difícil acesso, dificultou as operações. Os destroços foram localizados na manhã de sexta-feira, 17 de janeiro, mais de dez horas após o desaparecimento da aeronave nos radares.
Bethina Feldman foi encontrada com ferimentos leves, apesar da gravidade do acidente. Sua sobrevivência é considerada um milagre por especialistas, dado o impacto da queda. Já o piloto, Edenilson Costa, sofreu lesões graves e foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, onde segue internado sem previsão de alta.

Impacto emocional do resgate
O momento mais marcante da operação foi o resgate de Bethina. O vídeo que viralizou mostra um policial militar carregando a menina nos ombros, evidenciando o heroísmo e a empatia envolvidos na missão. Nas redes sociais, a história comoveu milhares de pessoas, com mensagens de apoio e solidariedade se multiplicando.
Há relatos emocionantes dos socorristas que participaram da operação. Segundo eles, Bethina demonstrou uma força impressionante para sua idade, mesmo após vivenciar uma tragédia tão impactante. Essa força foi simbolizada em um detalhe que chamou a atenção: o fato de o resgate ter ocorrido no dia de seu aniversário de 12 anos, o que trouxe um contraste ainda mais profundo entre o luto e a celebração da vida.
Estatísticas de acidentes com helicópteros
O Brasil é um dos países com maior frota de helicópteros do mundo, especialmente em São Paulo, onde o tráfego aéreo dessa natureza é intenso. Estima-se que existam mais de 700 helicópteros registrados no estado, responsáveis por cerca de 2.000 voos diários. Apesar de sua utilidade, a segurança dessa modalidade de transporte é uma preocupação constante.
Dados do Cenipa mostram que, entre 2020 e 2024, ocorreram 87 acidentes com helicópteros no Brasil, resultando em 38 mortes. Embora avanços tecnológicos tenham melhorado a segurança, acidentes como o da família Feldman destacam a necessidade de protocolos ainda mais rigorosos.
Histórico de acidentes recentes na região
O acidente envolvendo a família Feldman não foi um caso isolado. Em janeiro de 2024, um helicóptero caiu em Paraibuna, no interior paulista, vitimando quatro pessoas. Em outro caso, em março de 2023, uma queda na Barra Funda, na capital, também resultou em vítimas fatais.
Esses incidentes têm levantado questionamentos sobre a frequência de acidentes aéreos em São Paulo e a eficácia das normas de segurança. Especialistas reforçam a importância de manutenções regulares, treinamento rigoroso para pilotos e avaliações detalhadas das condições climáticas antes dos voos.
Protocolo de investigação e prevenção
As investigações sobre o acidente estão sendo conduzidas pelo Cenipa, que já iniciou a análise dos destroços. A documentação da aeronave e os registros de manutenção estão sendo verificados para identificar possíveis irregularidades. Além disso, os áudios entre o piloto e as torres de controle serão analisados para esclarecer os últimos minutos antes do impacto.
O Cenipa também trabalha na prevenção de novos acidentes, promovendo campanhas de conscientização para operadores de aeronaves e destacando a importância de aderência às normas de segurança. Estudos apontam que mais de 70% dos acidentes aéreos podem ser evitados com procedimentos mais rigorosos.
Solidariedade e reflexão nacional
A história de Bethina gerou uma onda de solidariedade em todo o país. Celebridades, políticos e anônimos usaram as redes sociais para enviar mensagens de apoio à jovem e às famílias das vítimas. O impacto emocional do caso também trouxe reflexões sobre a fragilidade da vida e a importância de se investir em medidas de segurança.
No dia de seu aniversário, Bethina recebeu alta do hospital e foi acolhida por familiares. Apesar da dor pela perda dos pais, a jovem demonstrou força e resiliência que inspiraram milhares de pessoas.
Importância de melhorias na aviação civil
Casos como o da família Feldman reforçam a necessidade de avanços na segurança aérea. Regulamentações mais rigorosas para operações em condições climáticas desfavoráveis, manutenções frequentes e capacitação de pilotos são algumas das medidas que podem reduzir o número de acidentes.
A família Feldman tinha como objetivo uma viagem curta, mas a tragédia que ocorreu em apenas alguns minutos evidenciou as vulnerabilidades da aviação privada. Por isso, o debate sobre segurança no setor é essencial.

Na noite de 16 de janeiro de 2025, um trágico acidente de helicóptero abalou a região de Caieiras, na Grande São Paulo, deixando duas vítimas fatais e marcando para sempre a vida de uma jovem sobrevivente. A aeronave, que transportava a família Feldman, sofreu uma queda brusca em uma área de mata fechada no Morro do Tico-Tico, próximo ao quilômetro 31 da Rodovia dos Bandeirantes. O empresário André Feldman, CEO da BiG Brazil, e sua esposa, Juliana Elisa Alves Feldman, faleceram no impacto. No entanto, Bethina Feldman, filha do casal, sobreviveu ao acidente e foi resgatada com vida.
O resgate de Bethina, registrado em vídeo e amplamente divulgado, emocionou o país. O momento que mostra a menina sendo carregada nas costas de um policial militar simbolizou um lampejo de esperança em meio à tragédia. A jovem, que completou 12 anos no dia seguinte ao acidente, tornou-se o centro das atenções em uma história que mistura luto, sobrevivência e solidariedade.
O helicóptero, pilotado por Edenilson de Oliveira Costa, partiu do heliponto Helicidade, no Jaguaré, zona oeste da capital paulista, com destino a Americana, no interior do estado. Dados revelam que o contato com a aeronave foi perdido às 20h34, em condições climáticas adversas que incluem chuva intensa e visibilidade reduzida.

Aeronave cai sob condições climáticas desafiadoras
O clima na noite do acidente foi um dos fatores que chamou a atenção dos investigadores. A capital paulista enfrentava um estado de atenção para alagamentos desde as 17h, com chuvas constantes que comprometeram a visibilidade. Dados preliminares indicam que tais condições podem ter sido determinantes para a tragédia. Estudos sobre segurança aérea apontam que cerca de 40% dos acidentes aéreos em helicópteros estão relacionados à meteorologia adversa.
Os modelos de helicóptero frequentemente usados em viagens corporativas, como o que transportava a família Feldman, são equipados com tecnologias sofisticadas, mas não estão imunes a falhas humanas ou condições extremas. Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a investigação em curso busca identificar se houve falha mecânica ou operação inadequada.
Operação de resgate e sobrevivência
A busca pelos destroços da aeronave durou toda a madrugada. A operação de resgate mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e policiais militares. A região onde o helicóptero caiu, caracterizada por mata densa e difícil acesso, dificultou as operações. Os destroços foram localizados na manhã de sexta-feira, 17 de janeiro, mais de dez horas após o desaparecimento da aeronave nos radares.
Bethina Feldman foi encontrada com ferimentos leves, apesar da gravidade do acidente. Sua sobrevivência é considerada um milagre por especialistas, dado o impacto da queda. Já o piloto, Edenilson Costa, sofreu lesões graves e foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, onde segue internado sem previsão de alta.

Impacto emocional do resgate
O momento mais marcante da operação foi o resgate de Bethina. O vídeo que viralizou mostra um policial militar carregando a menina nos ombros, evidenciando o heroísmo e a empatia envolvidos na missão. Nas redes sociais, a história comoveu milhares de pessoas, com mensagens de apoio e solidariedade se multiplicando.
Há relatos emocionantes dos socorristas que participaram da operação. Segundo eles, Bethina demonstrou uma força impressionante para sua idade, mesmo após vivenciar uma tragédia tão impactante. Essa força foi simbolizada em um detalhe que chamou a atenção: o fato de o resgate ter ocorrido no dia de seu aniversário de 12 anos, o que trouxe um contraste ainda mais profundo entre o luto e a celebração da vida.
Estatísticas de acidentes com helicópteros
O Brasil é um dos países com maior frota de helicópteros do mundo, especialmente em São Paulo, onde o tráfego aéreo dessa natureza é intenso. Estima-se que existam mais de 700 helicópteros registrados no estado, responsáveis por cerca de 2.000 voos diários. Apesar de sua utilidade, a segurança dessa modalidade de transporte é uma preocupação constante.
Dados do Cenipa mostram que, entre 2020 e 2024, ocorreram 87 acidentes com helicópteros no Brasil, resultando em 38 mortes. Embora avanços tecnológicos tenham melhorado a segurança, acidentes como o da família Feldman destacam a necessidade de protocolos ainda mais rigorosos.
Histórico de acidentes recentes na região
O acidente envolvendo a família Feldman não foi um caso isolado. Em janeiro de 2024, um helicóptero caiu em Paraibuna, no interior paulista, vitimando quatro pessoas. Em outro caso, em março de 2023, uma queda na Barra Funda, na capital, também resultou em vítimas fatais.
Esses incidentes têm levantado questionamentos sobre a frequência de acidentes aéreos em São Paulo e a eficácia das normas de segurança. Especialistas reforçam a importância de manutenções regulares, treinamento rigoroso para pilotos e avaliações detalhadas das condições climáticas antes dos voos.
Protocolo de investigação e prevenção
As investigações sobre o acidente estão sendo conduzidas pelo Cenipa, que já iniciou a análise dos destroços. A documentação da aeronave e os registros de manutenção estão sendo verificados para identificar possíveis irregularidades. Além disso, os áudios entre o piloto e as torres de controle serão analisados para esclarecer os últimos minutos antes do impacto.
O Cenipa também trabalha na prevenção de novos acidentes, promovendo campanhas de conscientização para operadores de aeronaves e destacando a importância de aderência às normas de segurança. Estudos apontam que mais de 70% dos acidentes aéreos podem ser evitados com procedimentos mais rigorosos.
Solidariedade e reflexão nacional
A história de Bethina gerou uma onda de solidariedade em todo o país. Celebridades, políticos e anônimos usaram as redes sociais para enviar mensagens de apoio à jovem e às famílias das vítimas. O impacto emocional do caso também trouxe reflexões sobre a fragilidade da vida e a importância de se investir em medidas de segurança.
No dia de seu aniversário, Bethina recebeu alta do hospital e foi acolhida por familiares. Apesar da dor pela perda dos pais, a jovem demonstrou força e resiliência que inspiraram milhares de pessoas.
Importância de melhorias na aviação civil
Casos como o da família Feldman reforçam a necessidade de avanços na segurança aérea. Regulamentações mais rigorosas para operações em condições climáticas desfavoráveis, manutenções frequentes e capacitação de pilotos são algumas das medidas que podem reduzir o número de acidentes.
A família Feldman tinha como objetivo uma viagem curta, mas a tragédia que ocorreu em apenas alguns minutos evidenciou as vulnerabilidades da aviação privada. Por isso, o debate sobre segurança no setor é essencial.
