Prefeitura erra edital para carnaval de rua em Florianópolis
Um erro no edital para o leilão de produtoras que irão organizar o carnaval de rua em Florianópolis nos anos 2025, 2026 e 2027 gerou polêmica e até ameaça de cancelamento. Isso porque o número de ambulâncias a serem contratadas para o evento estava inconsistente. Após reconhecer o erro, a Prefeitura de Florianópolis adiou o prazo do leilão, que encerraria na quarta-feira (22), para o dia 11 de fevereiro.
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A produtora que arrematar o leilão vai ficar responsável por organizar, produzir, executar e divulgar o carnaval de rua em Florianópolis nas 12 arenas localizadas em diferentes regiões da capital nos anos de 2025, 2026 e 2027.
Cada arena terá sua própria quantidade de dias de evento: Centro (5 dias), Canasvieiras (2 dias), Ingleses (2 dias), Santo Antônio de Lisboa (5 dias), Campeche (2 dias), Pântano do Sul (5 dias), Lagoa (2 dias), Barra da Lagoa (2 dias), Tapera (1 dia), Sambaqui (2 dias) e Ponta das Canas (2 dias).
O edital detalha, por arena, a quantia de seguranças, ambulâncias, brigadistas, painéis de led, tendas, banheiros químicos, iluminação, som e palco, por exemplo.
Número de ambulâncias em edital de carnaval de rua em Florianópolis apresenta inconsistência
Conforme a lei nº 18.706, de 16 de outubro de 2023, o evento deve ter, para cada cinco mil pessoas, serviços de assistência médica e uma ambulância para atendimento de primeiros socorros. No entanto, chamou a atenção que em Santo Antônio de Lisboa, por exemplo, eram exigidas 120 ambulâncias para cinco dias de evento.
Já na arena Central, que deve ser instalada no Largo da Alfândega e também terá cinco dias de evento, o edital previa 16 ambulâncias. Confira abaixo o que estava descrito no edital:
- Arena Central (5 dias): 16 ambulâncias
- Arena Continente (2 dias): 4 ambulâncias
- Arena Canasvieiras (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Ingleses (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Santo Antônio de Lisboa (5 dias): 120 ambulâncias
- Arena Campeche (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Pântano do Sul (5 dias): 60 ambulância
- Arena Lagoa (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Barra da Lagoa (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Tapera (1 dia): 24 ambulâncias
- Arena Sambaqui (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Ponta das Canas (2 dias): 24 ambulâncias
Prefeitura reconhece erro e divulga errata

Em conversa com o ND Notícias e ND Mais, a Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico explicou que houve erro de digitação. Em vez de 120 ambulâncias, deveria ser 120 horas para cinco dias.
“Em algumas arenas foi estipulada a quantidade de ambulâncias em unidades e, em outras, em horas. Por isso a confusão”, justifica o secretário Juliano Richter Pires.
Para contornar a situação, nesta terça-feira de manhã foi enviado um aviso de retificação para o processo licitatório informando a realização da sessão para o dia 11 de fevereiro de 2025, a partir das 11h. O prazo inicial estava marcado para esta quarta-feira (22), às 11h.
“Ficamos sabendo deste erro na terça de manhã e publicamos o aviso de retificação. Fizemos os esclarecimentos e vamos publicar a errata com as informações corretas”, complementa o secretário.
Organizadores do carnaval de Santo Antônio criticam edital
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A confusão, no entanto, gerou indignação na organização do Carnaval de Santo Antônio de Lisboa. Segundo os responsáveis, o edital ameaça a continuidade do evento.
“O edital coloca em risco a continuidade de uma tradição cultural que, desde 1997, tem sido um importante elemento de nossa identidade e memória coletiva. Os prazos irreais e as exigências desproporcionais, além da falta de diálogo com a comunidade, ameaçam diretamente a preservação do nosso Carnaval de Rua”, diz a nota enviada pela organização.
O comunicado afirma ainda que “exigências como a de 120 ambulâncias em cinco dias revelam o desconhecimento da realidade local e desconsideram as necessidades da nossa comunidade”.
Responsáveis ameaçam cancelar carnaval de rua
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Os organizadores ameaçaram que, se o edital não fosse revogado, o Carnaval de Santo Antônio de Lisboa poderia ser cancelado.
“Estamos propensos a cancelar nossa partição no carnaval depois de 27 anos. Queremos uma resolutiva com a prefeitura para que não nos deixe desamparados a um mês do carnaval. Hoje, sim, a nossa participação na produção do carnaval cultural de Santo Antônio está sob risco”, informa a nota.
Nesta terça-feira à noite, um protesto foi realizado em frente à Praça XV . Entre os temas reivindicados estavam a falta de transparência nas informações sobre como vai funcionar o leilão para o carnaval de rua em Florianópolis e o pedido de impugnação do edital que regulamenta a privatização de arenas.
Um erro no edital para o leilão de produtoras que irão organizar o carnaval de rua em Florianópolis nos anos 2025, 2026 e 2027 gerou polêmica e até ameaça de cancelamento. Isso porque o número de ambulâncias a serem contratadas para o evento estava inconsistente. Após reconhecer o erro, a Prefeitura de Florianópolis adiou o prazo do leilão, que encerraria na quarta-feira (22), para o dia 11 de fevereiro.
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A produtora que arrematar o leilão vai ficar responsável por organizar, produzir, executar e divulgar o carnaval de rua em Florianópolis nas 12 arenas localizadas em diferentes regiões da capital nos anos de 2025, 2026 e 2027.
Cada arena terá sua própria quantidade de dias de evento: Centro (5 dias), Canasvieiras (2 dias), Ingleses (2 dias), Santo Antônio de Lisboa (5 dias), Campeche (2 dias), Pântano do Sul (5 dias), Lagoa (2 dias), Barra da Lagoa (2 dias), Tapera (1 dia), Sambaqui (2 dias) e Ponta das Canas (2 dias).
O edital detalha, por arena, a quantia de seguranças, ambulâncias, brigadistas, painéis de led, tendas, banheiros químicos, iluminação, som e palco, por exemplo.
Número de ambulâncias em edital de carnaval de rua em Florianópolis apresenta inconsistência
Conforme a lei nº 18.706, de 16 de outubro de 2023, o evento deve ter, para cada cinco mil pessoas, serviços de assistência médica e uma ambulância para atendimento de primeiros socorros. No entanto, chamou a atenção que em Santo Antônio de Lisboa, por exemplo, eram exigidas 120 ambulâncias para cinco dias de evento.
Já na arena Central, que deve ser instalada no Largo da Alfândega e também terá cinco dias de evento, o edital previa 16 ambulâncias. Confira abaixo o que estava descrito no edital:
- Arena Central (5 dias): 16 ambulâncias
- Arena Continente (2 dias): 4 ambulâncias
- Arena Canasvieiras (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Ingleses (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Santo Antônio de Lisboa (5 dias): 120 ambulâncias
- Arena Campeche (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Pântano do Sul (5 dias): 60 ambulância
- Arena Lagoa (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Barra da Lagoa (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Tapera (1 dia): 24 ambulâncias
- Arena Sambaqui (2 dias): 24 ambulâncias
- Arena Ponta das Canas (2 dias): 24 ambulâncias
Prefeitura reconhece erro e divulga errata
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Em conversa com o ND Notícias e ND Mais, a Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico explicou que houve erro de digitação. Em vez de 120 ambulâncias, deveria ser 120 horas para cinco dias.
“Em algumas arenas foi estipulada a quantidade de ambulâncias em unidades e, em outras, em horas. Por isso a confusão”, justifica o secretário Juliano Richter Pires.
Para contornar a situação, nesta terça-feira de manhã foi enviado um aviso de retificação para o processo licitatório informando a realização da sessão para o dia 11 de fevereiro de 2025, a partir das 11h. O prazo inicial estava marcado para esta quarta-feira (22), às 11h.
“Ficamos sabendo deste erro na terça de manhã e publicamos o aviso de retificação. Fizemos os esclarecimentos e vamos publicar a errata com as informações corretas”, complementa o secretário.
Organizadores do carnaval de Santo Antônio criticam edital
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A confusão, no entanto, gerou indignação na organização do Carnaval de Santo Antônio de Lisboa. Segundo os responsáveis, o edital ameaça a continuidade do evento.
“O edital coloca em risco a continuidade de uma tradição cultural que, desde 1997, tem sido um importante elemento de nossa identidade e memória coletiva. Os prazos irreais e as exigências desproporcionais, além da falta de diálogo com a comunidade, ameaçam diretamente a preservação do nosso Carnaval de Rua”, diz a nota enviada pela organização.
O comunicado afirma ainda que “exigências como a de 120 ambulâncias em cinco dias revelam o desconhecimento da realidade local e desconsideram as necessidades da nossa comunidade”.
Responsáveis ameaçam cancelar carnaval de rua
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Os organizadores ameaçaram que, se o edital não fosse revogado, o Carnaval de Santo Antônio de Lisboa poderia ser cancelado.
“Estamos propensos a cancelar nossa partição no carnaval depois de 27 anos. Queremos uma resolutiva com a prefeitura para que não nos deixe desamparados a um mês do carnaval. Hoje, sim, a nossa participação na produção do carnaval cultural de Santo Antônio está sob risco”, informa a nota.
Nesta terça-feira à noite, um protesto foi realizado em frente à Praça XV . Entre os temas reivindicados estavam a falta de transparência nas informações sobre como vai funcionar o leilão para o carnaval de rua em Florianópolis e o pedido de impugnação do edital que regulamenta a privatização de arenas.
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