O Cruzeiro começou a temporada 2025 com uma derrota inesperada que intensificou a pressão sobre o técnico Fernando Diniz. O Athletic Club, de São João del-Rei, superou a equipe estrelada com um placar de 1 a 0 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O único gol da partida veio de um gol contra do zagueiro Fabrício Bruno, recém-chegado do Flamengo, que marcou negativamente sua estreia. A atuação inconsistente do time e a ausência de criatividade em campo foram fatores determinantes para o resultado, ampliando as críticas direcionadas ao treinador, que já enfrentava descontentamento devido ao desempenho irregular de 2024.
A partida foi marcada por uma clara superioridade do Athletic Club desde os primeiros minutos. Embora a equipe de São João del-Rei tenha adotado uma postura ofensiva e pressionado a saída de bola do Cruzeiro, os comandados de Fernando Diniz não conseguiram reagir à altura. A dificuldade em criar oportunidades concretas foi evidente, enquanto o Athletic aproveitava transições rápidas e a velocidade dos laterais para pressionar o adversário. A torcida, que compareceu em peso, começou a demonstrar insatisfação ainda no primeiro tempo, especialmente após erros individuais que comprometeram o rendimento coletivo.
No segundo tempo, mesmo com algumas alterações táticas, o Cruzeiro não mostrou evolução. A equipe permaneceu desorganizada e falhou em neutralizar as investidas adversárias. Os erros de passes e a falta de entrosamento entre os setores reforçaram a impressão de um time ainda em construção, incapaz de reverter a desvantagem no placar. Apesar de contar com um elenco reforçado para 2025, o desempenho ficou muito abaixo do esperado, aumentando o questionamento sobre a continuidade do trabalho de Fernando Diniz.
Fim de jogo.
#ATHxCRU | 1-0 | #UmGrandeClubeNaCidade pic.twitter.com/UmRdKcF6Me
— Cruzeiro
(@Cruzeiro) January 23, 2025
Os desafios do Cruzeiro em 2025
A derrota para o Athletic Club trouxe à tona problemas já conhecidos do Cruzeiro. O ano de 2024 foi marcado por um desempenho irregular, que culminou em eliminações precoces e uma queda de rendimento no Campeonato Brasileiro. A equipe, que teve um início promissor na competição nacional, terminou a temporada com resultados frustrantes, obtendo apenas 10 pontos nos últimos 30 disputados. Essa queda gerou insatisfação na torcida e colocou em xeque o planejamento da diretoria.
Com a transição administrativa consolidada em 2024, quando Ronaldo Nazário passou a gestão da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para Pedro Lourenço, a expectativa era de melhorias tanto dentro quanto fora de campo. A nova gestão investiu pesado na contratação de jogadores para fortalecer o elenco, mas o impacto dessas mudanças ainda não foi refletido nos resultados. A derrota na segunda rodada do Campeonato Mineiro reforçou a percepção de que ajustes são necessários para que o time alcance o nível esperado.
Reforços e suas promessas
O Cruzeiro realizou contratações de peso para a temporada de 2025, incluindo o zagueiro Fabrício Bruno e o atacante Bolasie. Ambos foram apresentados como peças-chave para fortalecer a equipe e implementar o estilo de jogo característico de Fernando Diniz, baseado em posse de bola e transições rápidas. Contudo, o início de temporada mostrou que a adaptação desses reforços ao esquema tático ainda é um processo em andamento.
- Fabrício Bruno: Zagueiro experiente, veio do Flamengo com a expectativa de liderar a defesa do Cruzeiro. No entanto, sua estreia foi marcada por um gol contra que decidiu a partida contra o Athletic.
- Bolasie: Contratado para trazer mais poder ofensivo, marcou o gol da vitória na estreia contra o Tombense, mas não conseguiu repetir o desempenho na segunda rodada.
- Outros nomes do elenco também enfrentam desafios de adaptação, enquanto a base do time titular foi mantida para garantir entrosamento.
Críticas ao estilo de jogo e falhas individuais
Fernando Diniz é conhecido por um estilo de jogo autoral, que privilegia a construção de jogadas desde a defesa. No entanto, a dificuldade do time em executar essa proposta foi evidente na derrota para o Athletic. A pressão exercida pelo adversário desestabilizou o Cruzeiro, que cometeu erros individuais graves, como falhas de passes e tomadas de decisão equivocadas.
Entre os destaques negativos, o goleiro Cássio foi apontado como responsável direto pelo gol sofrido, enquanto Dudu e outros defensores comprometeram puxadas de contra-ataques que poderiam ter mudado o rumo da partida. A falta de criatividade no meio-campo e a ausência de aproximação entre os setores também foram aspectos criticados por analistas esportivos.
Expectativas e próximos passos
O Cruzeiro terá a chance de se redimir na próxima rodada do Campeonato Mineiro, enfrentando o América-MG em um clássico estadual. A partida será decisiva para Fernando Diniz, que precisa de um bom resultado para aliviar a pressão e reconquistar a confiança da torcida. Uma nova derrota pode intensificar as críticas e colocar em risco a continuidade do treinador à frente da equipe.
Os desafios para o restante da temporada incluem:
- Melhorar a organização defensiva: Minimizar erros individuais e fortalecer o sistema defensivo.
- Aumentar a criatividade no ataque: Desenvolver alternativas táticas para superar defesas bem postadas.
- Ajustar o entrosamento: Integrar os reforços ao esquema de jogo e melhorar a comunicação entre os setores.
Impacto na torcida e no ambiente do clube
A relação entre a torcida e Fernando Diniz está cada vez mais desgastada. Vaias e xingamentos foram ouvidos no Mané Garrincha, evidenciando a insatisfação com o desempenho da equipe. Esse clima de pressão reflete diretamente no ambiente do clube, que precisa de estabilidade para alcançar os objetivos da temporada.
Além disso, a diretoria enfrenta o desafio de equilibrar expectativas e resultados. O investimento feito em reforços aumentou a cobrança por desempenho imediato, mas o processo de adaptação às mudanças pode exigir mais tempo do que o esperado.
Estatísticas e dados relevantes
- O Cruzeiro finalizou pela primeira vez aos 31 minutos do primeiro tempo contra o Athletic, enquanto o adversário já havia criado pelo menos três chances claras de gol.
- Em 2024, o time conquistou apenas 10 dos últimos 30 pontos disputados no Campeonato Brasileiro, um aproveitamento de 33%.
- No mesmo período, a defesa sofreu uma média de 1,5 gol por jogo, enquanto o ataque marcou menos de 1 gol por partida.
Cenário histórico e curiosidades
O Cruzeiro é um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro, com títulos expressivos em sua história, como duas Libertadores e quatro Campeonatos Brasileiros. No entanto, os últimos anos foram marcados por dificuldades financeiras e administrativas, que culminaram no rebaixamento para a Série B em 2019 e um longo processo de reconstrução.
Desde a transformação em SAF, o clube busca retomar a hegemonia no cenário nacional, mas enfrenta desafios como a adaptação ao modelo de gestão e a pressão por resultados rápidos. Essa transição representa um marco na história do clube, mas também impõe obstáculos que precisam ser superados.
Destaques da temporada até agora
- A vitória contra o Tombense na estreia trouxe otimismo momentâneo, mas a derrota para o Athletic evidenciou a necessidade de ajustes.
- Fernando Diniz terá a oportunidade de mostrar evolução nos próximos jogos, mas enfrenta um cenário de grande pressão.
O início de 2025 é um reflexo dos desafios enfrentados pelo Cruzeiro nos últimos anos. Apesar dos esforços da diretoria e do investimento em reforços, os resultados em campo ainda não correspondem às expectativas. Fernando Diniz terá que encontrar soluções rápidas para reverter o quadro e garantir a confiança da torcida e da diretoria.

O Cruzeiro começou a temporada 2025 com uma derrota inesperada que intensificou a pressão sobre o técnico Fernando Diniz. O Athletic Club, de São João del-Rei, superou a equipe estrelada com um placar de 1 a 0 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O único gol da partida veio de um gol contra do zagueiro Fabrício Bruno, recém-chegado do Flamengo, que marcou negativamente sua estreia. A atuação inconsistente do time e a ausência de criatividade em campo foram fatores determinantes para o resultado, ampliando as críticas direcionadas ao treinador, que já enfrentava descontentamento devido ao desempenho irregular de 2024.
A partida foi marcada por uma clara superioridade do Athletic Club desde os primeiros minutos. Embora a equipe de São João del-Rei tenha adotado uma postura ofensiva e pressionado a saída de bola do Cruzeiro, os comandados de Fernando Diniz não conseguiram reagir à altura. A dificuldade em criar oportunidades concretas foi evidente, enquanto o Athletic aproveitava transições rápidas e a velocidade dos laterais para pressionar o adversário. A torcida, que compareceu em peso, começou a demonstrar insatisfação ainda no primeiro tempo, especialmente após erros individuais que comprometeram o rendimento coletivo.
No segundo tempo, mesmo com algumas alterações táticas, o Cruzeiro não mostrou evolução. A equipe permaneceu desorganizada e falhou em neutralizar as investidas adversárias. Os erros de passes e a falta de entrosamento entre os setores reforçaram a impressão de um time ainda em construção, incapaz de reverter a desvantagem no placar. Apesar de contar com um elenco reforçado para 2025, o desempenho ficou muito abaixo do esperado, aumentando o questionamento sobre a continuidade do trabalho de Fernando Diniz.
Fim de jogo.
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Os desafios do Cruzeiro em 2025
A derrota para o Athletic Club trouxe à tona problemas já conhecidos do Cruzeiro. O ano de 2024 foi marcado por um desempenho irregular, que culminou em eliminações precoces e uma queda de rendimento no Campeonato Brasileiro. A equipe, que teve um início promissor na competição nacional, terminou a temporada com resultados frustrantes, obtendo apenas 10 pontos nos últimos 30 disputados. Essa queda gerou insatisfação na torcida e colocou em xeque o planejamento da diretoria.
Com a transição administrativa consolidada em 2024, quando Ronaldo Nazário passou a gestão da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para Pedro Lourenço, a expectativa era de melhorias tanto dentro quanto fora de campo. A nova gestão investiu pesado na contratação de jogadores para fortalecer o elenco, mas o impacto dessas mudanças ainda não foi refletido nos resultados. A derrota na segunda rodada do Campeonato Mineiro reforçou a percepção de que ajustes são necessários para que o time alcance o nível esperado.
Reforços e suas promessas
O Cruzeiro realizou contratações de peso para a temporada de 2025, incluindo o zagueiro Fabrício Bruno e o atacante Bolasie. Ambos foram apresentados como peças-chave para fortalecer a equipe e implementar o estilo de jogo característico de Fernando Diniz, baseado em posse de bola e transições rápidas. Contudo, o início de temporada mostrou que a adaptação desses reforços ao esquema tático ainda é um processo em andamento.
- Fabrício Bruno: Zagueiro experiente, veio do Flamengo com a expectativa de liderar a defesa do Cruzeiro. No entanto, sua estreia foi marcada por um gol contra que decidiu a partida contra o Athletic.
- Bolasie: Contratado para trazer mais poder ofensivo, marcou o gol da vitória na estreia contra o Tombense, mas não conseguiu repetir o desempenho na segunda rodada.
- Outros nomes do elenco também enfrentam desafios de adaptação, enquanto a base do time titular foi mantida para garantir entrosamento.
Críticas ao estilo de jogo e falhas individuais
Fernando Diniz é conhecido por um estilo de jogo autoral, que privilegia a construção de jogadas desde a defesa. No entanto, a dificuldade do time em executar essa proposta foi evidente na derrota para o Athletic. A pressão exercida pelo adversário desestabilizou o Cruzeiro, que cometeu erros individuais graves, como falhas de passes e tomadas de decisão equivocadas.
Entre os destaques negativos, o goleiro Cássio foi apontado como responsável direto pelo gol sofrido, enquanto Dudu e outros defensores comprometeram puxadas de contra-ataques que poderiam ter mudado o rumo da partida. A falta de criatividade no meio-campo e a ausência de aproximação entre os setores também foram aspectos criticados por analistas esportivos.
Expectativas e próximos passos
O Cruzeiro terá a chance de se redimir na próxima rodada do Campeonato Mineiro, enfrentando o América-MG em um clássico estadual. A partida será decisiva para Fernando Diniz, que precisa de um bom resultado para aliviar a pressão e reconquistar a confiança da torcida. Uma nova derrota pode intensificar as críticas e colocar em risco a continuidade do treinador à frente da equipe.
Os desafios para o restante da temporada incluem:
- Melhorar a organização defensiva: Minimizar erros individuais e fortalecer o sistema defensivo.
- Aumentar a criatividade no ataque: Desenvolver alternativas táticas para superar defesas bem postadas.
- Ajustar o entrosamento: Integrar os reforços ao esquema de jogo e melhorar a comunicação entre os setores.
Impacto na torcida e no ambiente do clube
A relação entre a torcida e Fernando Diniz está cada vez mais desgastada. Vaias e xingamentos foram ouvidos no Mané Garrincha, evidenciando a insatisfação com o desempenho da equipe. Esse clima de pressão reflete diretamente no ambiente do clube, que precisa de estabilidade para alcançar os objetivos da temporada.
Além disso, a diretoria enfrenta o desafio de equilibrar expectativas e resultados. O investimento feito em reforços aumentou a cobrança por desempenho imediato, mas o processo de adaptação às mudanças pode exigir mais tempo do que o esperado.
Estatísticas e dados relevantes
- O Cruzeiro finalizou pela primeira vez aos 31 minutos do primeiro tempo contra o Athletic, enquanto o adversário já havia criado pelo menos três chances claras de gol.
- Em 2024, o time conquistou apenas 10 dos últimos 30 pontos disputados no Campeonato Brasileiro, um aproveitamento de 33%.
- No mesmo período, a defesa sofreu uma média de 1,5 gol por jogo, enquanto o ataque marcou menos de 1 gol por partida.
Cenário histórico e curiosidades
O Cruzeiro é um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro, com títulos expressivos em sua história, como duas Libertadores e quatro Campeonatos Brasileiros. No entanto, os últimos anos foram marcados por dificuldades financeiras e administrativas, que culminaram no rebaixamento para a Série B em 2019 e um longo processo de reconstrução.
Desde a transformação em SAF, o clube busca retomar a hegemonia no cenário nacional, mas enfrenta desafios como a adaptação ao modelo de gestão e a pressão por resultados rápidos. Essa transição representa um marco na história do clube, mas também impõe obstáculos que precisam ser superados.
Destaques da temporada até agora
- A vitória contra o Tombense na estreia trouxe otimismo momentâneo, mas a derrota para o Athletic evidenciou a necessidade de ajustes.
- Fernando Diniz terá a oportunidade de mostrar evolução nos próximos jogos, mas enfrenta um cenário de grande pressão.
O início de 2025 é um reflexo dos desafios enfrentados pelo Cruzeiro nos últimos anos. Apesar dos esforços da diretoria e do investimento em reforços, os resultados em campo ainda não correspondem às expectativas. Fernando Diniz terá que encontrar soluções rápidas para reverter o quadro e garantir a confiança da torcida e da diretoria.
