Lexa, uma das cantoras mais populares do Brasil, enfrenta um momento delicado na sua primeira gravidez. Aos seis meses de gestação, ela foi diagnosticada com pré-eclâmpsia precoce e está internada na Unidade Semi-Intensiva da Maternidade Santa Joana, em São Paulo. A bebê, que se chamará Sofia, está sendo monitorada constantemente pelos especialistas da equipe médica, que acompanha tanto o desenvolvimento fetal quanto o estado de saúde da artista.
O diagnóstico da pré-eclâmpsia precoce trouxe preocupação para a família e para os fãs da cantora. Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital, Lexa apresenta um quadro estável, mas que requer cuidados contínuos para prevenir complicações mais graves. A artista está acompanhada pelo noivo, o ator Ricardo Vianna, e pela mãe, Darling Ferratry, que viajou ao encontro da filha para oferecer suporte em meio à situação.
A notícia gerou grande repercussão nas redes sociais, com milhares de mensagens de carinho e solidariedade sendo enviadas à cantora. Lexa, que sempre compartilha momentos importantes de sua vida com os fãs, tem recebido apoio incondicional do público, amigos e colegas do meio artístico.
O que é a pré-eclâmpsia precoce e como afeta gestantes
A pré-eclâmpsia é uma condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial durante a gestação, acompanhada de alterações em órgãos como rins e fígado. Geralmente, o problema surge após a 20ª semana de gravidez e pode progredir para eclâmpsia, uma complicação grave que inclui convulsões e risco de vida para mãe e bebê. Quando diagnosticada antes da 28ª semana, como no caso de Lexa, a condição é classificada como pré-eclâmpsia precoce, uma forma ainda mais rara e severa.
Essa síndrome hipertensiva é responsável por cerca de 14% das mortes maternas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que a pré-eclâmpsia atinja cerca de 7% das gestantes, sendo uma das principais causas de internações obstétricas. O diagnóstico precoce, no entanto, aumenta significativamente as chances de tratamento eficaz, minimizando os riscos de complicações.
Fatores de risco associados à pré-eclâmpsia
Embora a pré-eclâmpsia possa ocorrer em qualquer gestante, existem fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolvimento da condição. Entre eles estão:
- Gravidez em idade avançada (acima de 35 anos).
- Histórico de hipertensão arterial antes da gravidez.
- Primeira gestação.
- Gestação múltipla (gêmeos ou mais).
- Histórico familiar de pré-eclâmpsia.
- Obesidade ou ganho excessivo de peso durante a gravidez.
- Doenças autoimunes ou pré-existentes, como diabetes ou lúpus.
No caso de Lexa, não foram divulgadas informações sobre possíveis fatores de risco, mas o acompanhamento médico rigoroso desde o início da gestação foi crucial para identificar o problema a tempo.
Cuidados médicos no tratamento da pré-eclâmpsia precoce
O tratamento da pré-eclâmpsia precoce é desafiador, especialmente porque envolve o equilíbrio entre prolongar a gestação o máximo possível e evitar riscos à saúde da mãe e do bebê. No caso de Lexa, o boletim médico destacou que ela está sendo monitorada na Unidade Semi-Intensiva, onde recebe cuidados multidisciplinares.
Entre as principais medidas para tratar a condição estão:
- Controle rigoroso da pressão arterial com medicamentos.
- Monitoramento contínuo do crescimento fetal por ultrassonografia.
- Suporte nutricional e hidratação.
- Redução de estresse para evitar picos de pressão.
Além disso, a equipe médica avalia constantemente a possibilidade de antecipação do parto, caso os riscos para a mãe ou para o bebê se tornem elevados.
Apoio emocional e presença da família
O suporte emocional é um fator essencial para gestantes que enfrentam complicações de saúde. Desde a internação, Lexa tem contado com o apoio integral do noivo, Ricardo Vianna, e da mãe, Darling Ferratry. Darling, que viajou para São Paulo assim que soube do diagnóstico, está ao lado da filha, oferecendo conforto e encorajamento.
Amigos próximos relataram que a cantora está confiante e mantém uma atitude positiva, apesar do momento difícil. A presença de familiares em situações como essa é considerada fundamental, ajudando a gestante a lidar melhor com o estresse e a ansiedade.
Impacto nas redes sociais e apoio dos fãs
Assim que a notícia sobre a internação de Lexa foi divulgada, uma onda de solidariedade tomou conta das redes sociais. Fãs, amigos e colegas do meio artístico enviaram mensagens de carinho e desejos de pronta recuperação para a cantora e sua bebê. A hashtag #ForçaLexa se tornou um dos assuntos mais comentados, demonstrando a força da conexão entre a artista e seu público.
Mensagens como “Estamos com você, Lexa!” e “Muita força para você e sua pequena Sofia” foram compartilhadas por milhares de seguidores, refletindo a empatia e o apoio incondicional dos fãs em um momento tão delicado.
Maternidade Santa Joana: referência em casos de alto risco
A Maternidade Santa Joana, onde Lexa está internada, é uma das principais referências no Brasil em atendimento a gestantes de alto risco. A instituição é equipada com tecnologia de ponta e conta com uma equipe médica especializada em casos complexos, como a pré-eclâmpsia precoce.
Além de oferecer suporte avançado para o tratamento da mãe, a maternidade também dispõe de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), garantindo o cuidado imediato para bebês prematuros ou com necessidades especiais ao nascer. Esse ambiente de excelência traz segurança e confiança para a família de Lexa durante todo o processo.
Prevenção da pré-eclâmpsia: o papel do pré-natal
O acompanhamento pré-natal é a principal ferramenta para prevenir e tratar a pré-eclâmpsia. Durante as consultas, os médicos monitoram regularmente a pressão arterial, a presença de proteínas na urina e outros sinais de alerta que podem indicar o início da síndrome. Mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada e prática de exercícios leves, também ajudam a reduzir os riscos.
No Brasil, campanhas de conscientização têm destacado a importância do pré-natal, especialmente para gestantes de grupos de risco. Dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 70% dos casos graves de pré-eclâmpsia poderiam ser evitados com diagnóstico e tratamento precoces.
Possibilidades de parto e prognóstico
Para gestantes diagnosticadas com pré-eclâmpsia precoce, o momento do parto é uma decisão complexa, que depende do estado de saúde da mãe e do bebê. Nos casos em que a condição está sob controle, os médicos buscam prolongar a gestação para permitir o maior desenvolvimento possível do feto. No entanto, se a saúde da mãe ou do bebê estiver em risco, o parto pode ser antecipado.
Graças aos avanços da medicina, bebês prematuros nascidos a partir da 24ª semana têm chances significativas de sobrevivência, especialmente quando recebem cuidados em UTINs especializadas. No caso de Lexa, a equipe médica da Maternidade Santa Joana está preparada para agir rapidamente, caso seja necessário.
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