O filme “Conclave”, baseado no best-seller de Robert Harris, é uma das grandes promessas do Oscar 2025. Sob a direção de Edward Berger, que já foi consagrado por sua obra “Nada de Novo no Front”, o longa mergulha nos bastidores da eleição papal, um evento carregado de simbolismo, tradição e segredos. A trama começa com a morte inesperada do Papa, forçando a reunião de 118 cardeais em um conclave secreto no Vaticano. Entre tensões, alianças políticas e mistérios revelados, o público é transportado para o cerne das dinâmicas de poder e espiritualidade da Igreja Católica.
O enredo segue o Cardeal Thomas Lawrence, interpretado por Ralph Fiennes, como figura central na condução do conclave. Ao seu redor, os cardeais Aldo Bellini (Stanley Tucci), Goffredo Tedesco (Sergio Castellitto) e Jacob Tremblay (John Lithgow) compõem um mosaico de personalidades conflitantes, cada um representando diferentes visões sobre o futuro da Igreja. A chegada do enigmático Cardeal Vincent Benitez (Carlos Diehz) adiciona camadas de suspense e intriga à narrativa. O filme, que estreia nos cinemas brasileiros em 23 de janeiro, já é amplamente elogiado por sua abordagem envolvente e crítica.
Com oito indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator, “Conclave” se posiciona como uma das produções mais comentadas do ano. A cerimônia de premiação, marcada para 2 de março de 2025, promete coroar um ano de intensas disputas cinematográficas, em que também figuram títulos como “Emilia Pérez” e “The Brutalist”. Mas o que torna “Conclave” tão especial é sua capacidade de mesclar história, religião e política em uma narrativa irresistível.
A estrutura fascinante do conclave papal
A palavra “conclave” deriva do latim “cum clave”, que significa “com chave”, em referência ao isolamento absoluto que caracteriza o processo de escolha do Papa. Esse rito milenar da Igreja Católica carrega um peso histórico profundo, com registros datando de séculos atrás. Após a morte ou renúncia de um Papa, os cardeais com direito a voto, geralmente menores de 80 anos, são convocados ao Vaticano. Durante o conclave, eles ficam isolados do mundo externo, sem acesso a comunicação, em um processo que busca garantir a total confidencialidade.
A Capela Sistina, onde ocorrem as votações, é selada após a entrada dos cardeais, e o ritual inclui juramentos de sigilo e momentos de oração. No filme, esses elementos são retratados com precisão, destacando a solenidade e o drama do evento. O cenário também inclui a icônica chaminé que sinaliza os resultados das votações: fumaça preta indica que nenhum candidato obteve a maioria de dois terços, enquanto a fumaça branca anuncia a eleição do novo Papa.
O último conclave real aconteceu em 2013, quando o argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como Papa Francisco. Naquela ocasião, 115 cardeais participaram do processo, que durou apenas dois dias. Em contraste, algumas eleições históricas levaram meses ou até anos, refletindo os intensos conflitos de interesse e divergências dentro da Igreja.
Elenco estelar e atuações de peso
Ralph Fiennes, conhecido por papéis icônicos como em “O Paciente Inglês” e “Harry Potter”, entrega uma performance impecável como o Cardeal Lawrence, equilibrando autoridade e vulnerabilidade. Ao seu lado, Stanley Tucci brilha como o progressista Cardeal Bellini, enquanto Sergio Castellitto e John Lithgow trazem profundidade às suas interpretações. A chegada de Carlos Diehz, interpretando o misterioso Cardeal Benitez, surpreende com uma atuação marcante, que adiciona tensão à narrativa.
O diretor Edward Berger, que já havia conquistado aclamação por sua sensibilidade em retratar conflitos humanos em “Nada de Novo no Front”, trouxe uma abordagem semelhante a “Conclave”. A produção conta ainda com a colaboração de Hauschka na trilha sonora, adicionando uma camada emocional e imersiva ao filme.
Aclamado pela crítica e disputado no Oscar
Desde suas primeiras exibições, “Conclave” conquistou a crítica. Publicações renomadas elogiaram a narrativa envolvente e as atuações poderosas do elenco. Ralph Fiennes, em particular, tem sido apontado como favorito ao Oscar de Melhor Ator, com muitos destacando sua capacidade de capturar a complexidade emocional de seu personagem. A direção de Edward Berger também foi amplamente elogiada, especialmente por sua habilidade em equilibrar tensão e introspecção.
Além disso, o filme obteve destaque por sua fiel representação do conclave, algo que exigiu pesquisa minuciosa e consultoria especializada. Embora algumas críticas tenham apontado para um possível viés anti-religioso, muitos argumentam que o longa explora as nuances da fé e do poder de forma respeitosa e instigante.
Curiosidades e detalhes sobre a produção
- A Capela Sistina foi recriada nos estúdios de filmagem, com atenção meticulosa aos detalhes históricos e artísticos.
- Durante a produção, o elenco participou de workshops sobre os rituais católicos para compreender melhor a dinâmica dos personagens.
- A trama do filme é inspirada em eventos históricos e na ficção do livro de Robert Harris, que explorou questões éticas e políticas dentro da Igreja.
O impacto cultural de “Conclave”
Além de ser uma obra cinematográfica, “Conclave” provoca reflexões profundas sobre liderança, moralidade e as tensões entre tradição e modernidade. Em um momento em que instituições religiosas enfrentam desafios de relevância e credibilidade, o filme lança luz sobre os debates internos e externos que moldam sua trajetória.
A relevância do longa é ampliada por seu contexto atual. Em tempos de crises sociais e religiosas, a história aborda a luta por equilíbrio entre valores espirituais e necessidades contemporâneas. Nesse sentido, “Conclave” transcende seu enredo, tornando-se um convite à reflexão sobre o papel das instituições na vida moderna.
Linhas do tempo: como o conclave moldou a história
- O conclave de 1268-1271, conhecido como o mais longo da história, durou quase três anos, até que o Papa Gregório X foi eleito.
- Em 1417, o conclave que elegeu o Papa Martinho V encerrou o Grande Cisma do Ocidente, reunificando a Igreja.
- O conclave de 2013, que resultou na escolha do Papa Francisco, foi marcado por um rápido consenso entre os cardeais.
Estatísticas e dados sobre o conclave papal
- Desde 1059, mais de 200 conclaves ocorreram, consolidando tradições e reformando processos ao longo dos séculos.
- Em média, os conclaves modernos duram entre 2 e 5 dias, refletindo maior eficiência nos processos decisórios.
- A Igreja Católica possui mais de 1,3 bilhão de fiéis em todo o mundo, sendo que cada conclave impacta profundamente essas comunidades.
Os desafios de representar um evento tão icônico
Trazer o conclave para as telas exigiu uma combinação de autenticidade e adaptação criativa. Desde a reprodução das vestimentas litúrgicas até os debates políticos entre os cardeais, o filme busca capturar a essência do evento sem sacrificar a dramaticidade necessária ao cinema. Essa abordagem torna “Conclave” uma experiência única, capaz de entreter e educar simultaneamente.
A expectativa para a cerimônia do Oscar
Com oito indicações, “Conclave” se posiciona como um dos principais concorrentes ao Oscar. A cerimônia deste ano, marcada para 2 de março, será acompanhada de perto por cinéfilos e críticos. Caso Ralph Fiennes e Edward Berger levem os prêmios de Melhor Ator e Melhor Diretor, será uma consagração do trabalho cuidadoso e inovador que permeou toda a produção.

O filme “Conclave”, baseado no best-seller de Robert Harris, é uma das grandes promessas do Oscar 2025. Sob a direção de Edward Berger, que já foi consagrado por sua obra “Nada de Novo no Front”, o longa mergulha nos bastidores da eleição papal, um evento carregado de simbolismo, tradição e segredos. A trama começa com a morte inesperada do Papa, forçando a reunião de 118 cardeais em um conclave secreto no Vaticano. Entre tensões, alianças políticas e mistérios revelados, o público é transportado para o cerne das dinâmicas de poder e espiritualidade da Igreja Católica.
O enredo segue o Cardeal Thomas Lawrence, interpretado por Ralph Fiennes, como figura central na condução do conclave. Ao seu redor, os cardeais Aldo Bellini (Stanley Tucci), Goffredo Tedesco (Sergio Castellitto) e Jacob Tremblay (John Lithgow) compõem um mosaico de personalidades conflitantes, cada um representando diferentes visões sobre o futuro da Igreja. A chegada do enigmático Cardeal Vincent Benitez (Carlos Diehz) adiciona camadas de suspense e intriga à narrativa. O filme, que estreia nos cinemas brasileiros em 23 de janeiro, já é amplamente elogiado por sua abordagem envolvente e crítica.
Com oito indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator, “Conclave” se posiciona como uma das produções mais comentadas do ano. A cerimônia de premiação, marcada para 2 de março de 2025, promete coroar um ano de intensas disputas cinematográficas, em que também figuram títulos como “Emilia Pérez” e “The Brutalist”. Mas o que torna “Conclave” tão especial é sua capacidade de mesclar história, religião e política em uma narrativa irresistível.
A estrutura fascinante do conclave papal
A palavra “conclave” deriva do latim “cum clave”, que significa “com chave”, em referência ao isolamento absoluto que caracteriza o processo de escolha do Papa. Esse rito milenar da Igreja Católica carrega um peso histórico profundo, com registros datando de séculos atrás. Após a morte ou renúncia de um Papa, os cardeais com direito a voto, geralmente menores de 80 anos, são convocados ao Vaticano. Durante o conclave, eles ficam isolados do mundo externo, sem acesso a comunicação, em um processo que busca garantir a total confidencialidade.
A Capela Sistina, onde ocorrem as votações, é selada após a entrada dos cardeais, e o ritual inclui juramentos de sigilo e momentos de oração. No filme, esses elementos são retratados com precisão, destacando a solenidade e o drama do evento. O cenário também inclui a icônica chaminé que sinaliza os resultados das votações: fumaça preta indica que nenhum candidato obteve a maioria de dois terços, enquanto a fumaça branca anuncia a eleição do novo Papa.
O último conclave real aconteceu em 2013, quando o argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como Papa Francisco. Naquela ocasião, 115 cardeais participaram do processo, que durou apenas dois dias. Em contraste, algumas eleições históricas levaram meses ou até anos, refletindo os intensos conflitos de interesse e divergências dentro da Igreja.
Elenco estelar e atuações de peso
Ralph Fiennes, conhecido por papéis icônicos como em “O Paciente Inglês” e “Harry Potter”, entrega uma performance impecável como o Cardeal Lawrence, equilibrando autoridade e vulnerabilidade. Ao seu lado, Stanley Tucci brilha como o progressista Cardeal Bellini, enquanto Sergio Castellitto e John Lithgow trazem profundidade às suas interpretações. A chegada de Carlos Diehz, interpretando o misterioso Cardeal Benitez, surpreende com uma atuação marcante, que adiciona tensão à narrativa.
O diretor Edward Berger, que já havia conquistado aclamação por sua sensibilidade em retratar conflitos humanos em “Nada de Novo no Front”, trouxe uma abordagem semelhante a “Conclave”. A produção conta ainda com a colaboração de Hauschka na trilha sonora, adicionando uma camada emocional e imersiva ao filme.
Aclamado pela crítica e disputado no Oscar
Desde suas primeiras exibições, “Conclave” conquistou a crítica. Publicações renomadas elogiaram a narrativa envolvente e as atuações poderosas do elenco. Ralph Fiennes, em particular, tem sido apontado como favorito ao Oscar de Melhor Ator, com muitos destacando sua capacidade de capturar a complexidade emocional de seu personagem. A direção de Edward Berger também foi amplamente elogiada, especialmente por sua habilidade em equilibrar tensão e introspecção.
Além disso, o filme obteve destaque por sua fiel representação do conclave, algo que exigiu pesquisa minuciosa e consultoria especializada. Embora algumas críticas tenham apontado para um possível viés anti-religioso, muitos argumentam que o longa explora as nuances da fé e do poder de forma respeitosa e instigante.
Curiosidades e detalhes sobre a produção
- A Capela Sistina foi recriada nos estúdios de filmagem, com atenção meticulosa aos detalhes históricos e artísticos.
- Durante a produção, o elenco participou de workshops sobre os rituais católicos para compreender melhor a dinâmica dos personagens.
- A trama do filme é inspirada em eventos históricos e na ficção do livro de Robert Harris, que explorou questões éticas e políticas dentro da Igreja.
O impacto cultural de “Conclave”
Além de ser uma obra cinematográfica, “Conclave” provoca reflexões profundas sobre liderança, moralidade e as tensões entre tradição e modernidade. Em um momento em que instituições religiosas enfrentam desafios de relevância e credibilidade, o filme lança luz sobre os debates internos e externos que moldam sua trajetória.
A relevância do longa é ampliada por seu contexto atual. Em tempos de crises sociais e religiosas, a história aborda a luta por equilíbrio entre valores espirituais e necessidades contemporâneas. Nesse sentido, “Conclave” transcende seu enredo, tornando-se um convite à reflexão sobre o papel das instituições na vida moderna.
Linhas do tempo: como o conclave moldou a história
- O conclave de 1268-1271, conhecido como o mais longo da história, durou quase três anos, até que o Papa Gregório X foi eleito.
- Em 1417, o conclave que elegeu o Papa Martinho V encerrou o Grande Cisma do Ocidente, reunificando a Igreja.
- O conclave de 2013, que resultou na escolha do Papa Francisco, foi marcado por um rápido consenso entre os cardeais.
Estatísticas e dados sobre o conclave papal
- Desde 1059, mais de 200 conclaves ocorreram, consolidando tradições e reformando processos ao longo dos séculos.
- Em média, os conclaves modernos duram entre 2 e 5 dias, refletindo maior eficiência nos processos decisórios.
- A Igreja Católica possui mais de 1,3 bilhão de fiéis em todo o mundo, sendo que cada conclave impacta profundamente essas comunidades.
Os desafios de representar um evento tão icônico
Trazer o conclave para as telas exigiu uma combinação de autenticidade e adaptação criativa. Desde a reprodução das vestimentas litúrgicas até os debates políticos entre os cardeais, o filme busca capturar a essência do evento sem sacrificar a dramaticidade necessária ao cinema. Essa abordagem torna “Conclave” uma experiência única, capaz de entreter e educar simultaneamente.
A expectativa para a cerimônia do Oscar
Com oito indicações, “Conclave” se posiciona como um dos principais concorrentes ao Oscar. A cerimônia deste ano, marcada para 2 de março, será acompanhada de perto por cinéfilos e críticos. Caso Ralph Fiennes e Edward Berger levem os prêmios de Melhor Ator e Melhor Diretor, será uma consagração do trabalho cuidadoso e inovador que permeou toda a produção.
