7 curiosidades sobre o DIU que você provavelmente não sabia




Conheça também os prós e contras do DIU de cobre e o hormonal Para mulheres que desejam adiar a gravidez ou para mães que não querem ter mais filhos, é interessante considerar métodos contraceptivos além da camisinha para garantir uma segurança extra. O Dispositivo Intrauterino (DIU) pode ser uma excelente alternativa. Existem dois tipos: o de cobre e o hormonal.
DIU ainda é pouco usado no Brasil (Foto: Thinkstock)
Crescer
Taboola Recommendation
O DIU de cobre tem uma alta taxa de eficácia, chegando a 99,3%, e duração média de 10 anos. Ele provoca uma inflamação no endométrio, o tecido que reveste o útero, e altera o muco cervical, aumentando sua concentração de cobre. Essa mudança cria um ambiente tóxico para os espermatozoides, dificultando sua capacidade de fecundar o óvulo.
Já o DIU hormonal possui uma eficácia ainda mais alta, com 99,8% de chance de sucesso. Quando inserido no útero, o DIU hormonal libera periodicamente o levonorgestrel, uma forma sintética de progesterona, que torna o muco cervical mais espesso. Isso dificulta a passagem dos espermatozoides, impedindo a fecundação.
Quer saber mais sobre este método anticoncepcional? Separamos 7 curiosidades sobre o DIU e listamos, ainda, os prós e contras de cada um dos tipos. Confira!
1. Praticamente todas as mulheres são elegíveis
Afinal, quem pode colocar o DIU? Praticamente todas as mulheres, incluindo adolescentes que já iniciaram a vida sexual, são elegíveis para fazer o procedimento. Há algumas contraindicações para casos específicos, como estenose de cólon – condição em que o intestino grosso (cólon) fica mais estreito do que o normal – e malformações uterinas, como o útero didelfo – quando a mulher nasce com dois úteros.
2. Pode reduzir a menstruação e sintomas menstruais
O DIU hormonal pode ser uma boa opção para mulheres que sofrem com ciclos menstruais intensos ou dolorosos. Ele pode reduzir significativamente o fluxo menstrual, tornando os períodos mais leves ou inexistentes, como ocorre em 60% dos casos. Além disso, ajuda a diminuir as desagradáveis cólicas menstruais.
3. Dói menos colocar no pós-parto
Mulheres que já entraram em trabalho de parto e apresentaram dilatação do colo do útero tendem a sentir menos dor durante a colocação do DIU. Isso ocorre porque o maior desconforto geralmente está associado à passagem do dispositivo pelo colo do útero. Em contrapartida, em mulheres que nunca engravidaram, o procedimento tende a ser mais doloroso.
O DIU pode ser colocado logo após o nascimento do bebê e a saída da placenta, mas essa não é a opção mais recomendada. Isso porque a taxa de expulsão do DIU é maior, cerca de 20%, já que ele é inserido em uma cavidade uterina ainda muito ampliada, o que aumenta a chance de deslocamento.
Por esse motivo, o ideal é realizar o procedimento cerca de 40 dias após o parto. Nesse período, a mulher geralmente já parou de sangrar, o risco de infecção é menor e o colo do útero ainda não voltou completamente ao seu estado anterior, o que torna o procedimento mais simples e menos doloroso.
Viih Tube coloca DIU poucos meses após dar à luz. Dói menos no pós-parto?
3 mitos sobre o DIU
4. Não afeta a fertilidade
Se você está pensando em ter filhos após colocar o DIU, não precisa se preocupar. No caso do DIU de cobre, a fertilidade retorna logo após a remoção. Já no DIU hormonal, a fertilidade pode demorar de um a três meses para retornar. Vale destacar que nenhum dos dois têm ação abortiva, pois o mecanismo de ação de ambos acontece antes da fecundação, e não depois dela.
5. Não atrapalha na amamentação
Nenhum dos dois tipos de DIU afeta a amamentação. Embora o DIU hormonal libere o hormônio progesterona, a quantidade é mínima e não altera os níveis hormonais no sangue de forma significativa, preservando a lactação. Além disso, a progesterona é considerada segura para mulheres que estão amamentando, diferente de métodos que envolvem estrogênio, que podem reduzir a produção de leite.
6. Ajuda nos sintomas da endometriose
O DIU é indicado para mulheres que sofrem de endometriose, condição em que o endométrio, tecido que reveste o útero, cresce fora da cavidade uterina. O tratamento clínico da endometriose tem como base principal o bloqueio dos focos da doença, ou seja, impedir a ação do estrogênio, que é produzido pelos ovários e estimula a endometriose. A ideia é bloquear o ciclo hormonal, e a melhor maneira de fazer isso é utilizando hormônios, como DIUs hormonais.
7. Pode ser colocado com ou sem anestesia
A colocação do DIU é um procedimento rápido, com duração de cerca de 10 minutos, durante o qual é esperado que a mulher sinta apenas uma leve cólica. O procedimento pode ser realizado em consultório, sem anestesia, ou em ambiente hospitalar, com anestesia local ou, em alguns casos, geral. A decisão depende principalmente do nível de desconforto da mulher.
Quais são os prós e contras do DIU de cobre?
Prós e contras dos DIUs
Está pensando em colocar um DIU e não sabe como escolher? Bom, como qualquer método contraceptivo, tanto o DIU de cobre quanto o hormonal apresentam vantagens e desvantagens. Por isso, é fundamental pesquisar e discutir com seu ginecologista e obstetra para saber qual é a opção mais adequada. Para ajudar você a bater o martelo, reunimos as principais informações sobre os dois tipos, destacando seus prós e contras. Confira:
DIU de cobre
Vantagens
É um método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento, seja por escolha da mulher ou caso haja algum problema
Tem longa duração, com efeito de aproximadamente 10 anos
É prático, pois sua colocação ocorre em uma única intervenção
Tem eficácia maior que à da pílula anticoncepcional
É mais acessível que o DIU hormonal (disponível gratuitamente pelo SUS e com custo médio de R$ 100 a R$ 300)
Não contém hormônios, o que elimina o risco de trombose
Não causa efeitos colaterais como alterações de humor, ganho de peso ou diminuição da libido
Não interfere no contato íntimo nem na amamentação
Geralmente, não altera a frequência das menstruações
A fertilidade retorna rapidamente após a remoção
Desvantagens
Aumento do fluxo menstrual e das cólicas menstruais, mais comuns no primeiro trimestre
Dores ou contrações uterinas, especialmente em mulheres que nunca tiveram filhos
Risco de infecção uterina
Maior possibilidade de gravidez ectópica
Em caso de infecção por transmissão sexual, há uma maior probabilidade de evolução para doença inflamatória pélvica
DIU hormonal
Quais são os prós e contras do DIU hormonal?
Vantagens
É um método reversível, que pode ser removido a qualquer momento, seja por escolha da mulher ou em caso de problemas
Reduz o fluxo menstrual
Causa menos cólicas
Auxilia no controle dos sintomas da endometriose
Apresenta um índice de falhas mais baixo
Desvantagens
Contém hormônios e pode causar aumento de peso
Nos primeiros meses, pode desregular o ciclo menstrual
Deve ser trocado a cada 5 anos
Seu custo é mais alto que o do DIU de cobre, com preço médio de R$ 800 a R$ 1500
A fertilidade retorna de um a três meses após a remoção
Fontes: Ministério da Saúde; Federação Brasileira de Ginecologia; Carolina Ambrogini, ginecologista e sexóloga; Wagner Hernandez, especialista em gestações múltiplas e de alto risco; Wladmir Taborda, ginecologista e obstetra.


Conheça também os prós e contras do DIU de cobre e o hormonal Para mulheres que desejam adiar a gravidez ou para mães que não querem ter mais filhos, é interessante considerar métodos contraceptivos além da camisinha para garantir uma segurança extra. O Dispositivo Intrauterino (DIU) pode ser uma excelente alternativa. Existem dois tipos: o de cobre e o hormonal.
DIU ainda é pouco usado no Brasil (Foto: Thinkstock)
Crescer
Taboola Recommendation
O DIU de cobre tem uma alta taxa de eficácia, chegando a 99,3%, e duração média de 10 anos. Ele provoca uma inflamação no endométrio, o tecido que reveste o útero, e altera o muco cervical, aumentando sua concentração de cobre. Essa mudança cria um ambiente tóxico para os espermatozoides, dificultando sua capacidade de fecundar o óvulo.
Já o DIU hormonal possui uma eficácia ainda mais alta, com 99,8% de chance de sucesso. Quando inserido no útero, o DIU hormonal libera periodicamente o levonorgestrel, uma forma sintética de progesterona, que torna o muco cervical mais espesso. Isso dificulta a passagem dos espermatozoides, impedindo a fecundação.
Quer saber mais sobre este método anticoncepcional? Separamos 7 curiosidades sobre o DIU e listamos, ainda, os prós e contras de cada um dos tipos. Confira!
1. Praticamente todas as mulheres são elegíveis
Afinal, quem pode colocar o DIU? Praticamente todas as mulheres, incluindo adolescentes que já iniciaram a vida sexual, são elegíveis para fazer o procedimento. Há algumas contraindicações para casos específicos, como estenose de cólon – condição em que o intestino grosso (cólon) fica mais estreito do que o normal – e malformações uterinas, como o útero didelfo – quando a mulher nasce com dois úteros.
2. Pode reduzir a menstruação e sintomas menstruais
O DIU hormonal pode ser uma boa opção para mulheres que sofrem com ciclos menstruais intensos ou dolorosos. Ele pode reduzir significativamente o fluxo menstrual, tornando os períodos mais leves ou inexistentes, como ocorre em 60% dos casos. Além disso, ajuda a diminuir as desagradáveis cólicas menstruais.
3. Dói menos colocar no pós-parto
Mulheres que já entraram em trabalho de parto e apresentaram dilatação do colo do útero tendem a sentir menos dor durante a colocação do DIU. Isso ocorre porque o maior desconforto geralmente está associado à passagem do dispositivo pelo colo do útero. Em contrapartida, em mulheres que nunca engravidaram, o procedimento tende a ser mais doloroso.
O DIU pode ser colocado logo após o nascimento do bebê e a saída da placenta, mas essa não é a opção mais recomendada. Isso porque a taxa de expulsão do DIU é maior, cerca de 20%, já que ele é inserido em uma cavidade uterina ainda muito ampliada, o que aumenta a chance de deslocamento.
Por esse motivo, o ideal é realizar o procedimento cerca de 40 dias após o parto. Nesse período, a mulher geralmente já parou de sangrar, o risco de infecção é menor e o colo do útero ainda não voltou completamente ao seu estado anterior, o que torna o procedimento mais simples e menos doloroso.
Viih Tube coloca DIU poucos meses após dar à luz. Dói menos no pós-parto?
3 mitos sobre o DIU
4. Não afeta a fertilidade
Se você está pensando em ter filhos após colocar o DIU, não precisa se preocupar. No caso do DIU de cobre, a fertilidade retorna logo após a remoção. Já no DIU hormonal, a fertilidade pode demorar de um a três meses para retornar. Vale destacar que nenhum dos dois têm ação abortiva, pois o mecanismo de ação de ambos acontece antes da fecundação, e não depois dela.
5. Não atrapalha na amamentação
Nenhum dos dois tipos de DIU afeta a amamentação. Embora o DIU hormonal libere o hormônio progesterona, a quantidade é mínima e não altera os níveis hormonais no sangue de forma significativa, preservando a lactação. Além disso, a progesterona é considerada segura para mulheres que estão amamentando, diferente de métodos que envolvem estrogênio, que podem reduzir a produção de leite.
6. Ajuda nos sintomas da endometriose
O DIU é indicado para mulheres que sofrem de endometriose, condição em que o endométrio, tecido que reveste o útero, cresce fora da cavidade uterina. O tratamento clínico da endometriose tem como base principal o bloqueio dos focos da doença, ou seja, impedir a ação do estrogênio, que é produzido pelos ovários e estimula a endometriose. A ideia é bloquear o ciclo hormonal, e a melhor maneira de fazer isso é utilizando hormônios, como DIUs hormonais.
7. Pode ser colocado com ou sem anestesia
A colocação do DIU é um procedimento rápido, com duração de cerca de 10 minutos, durante o qual é esperado que a mulher sinta apenas uma leve cólica. O procedimento pode ser realizado em consultório, sem anestesia, ou em ambiente hospitalar, com anestesia local ou, em alguns casos, geral. A decisão depende principalmente do nível de desconforto da mulher.
Quais são os prós e contras do DIU de cobre?
Prós e contras dos DIUs
Está pensando em colocar um DIU e não sabe como escolher? Bom, como qualquer método contraceptivo, tanto o DIU de cobre quanto o hormonal apresentam vantagens e desvantagens. Por isso, é fundamental pesquisar e discutir com seu ginecologista e obstetra para saber qual é a opção mais adequada. Para ajudar você a bater o martelo, reunimos as principais informações sobre os dois tipos, destacando seus prós e contras. Confira:
DIU de cobre
Vantagens
É um método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento, seja por escolha da mulher ou caso haja algum problema
Tem longa duração, com efeito de aproximadamente 10 anos
É prático, pois sua colocação ocorre em uma única intervenção
Tem eficácia maior que à da pílula anticoncepcional
É mais acessível que o DIU hormonal (disponível gratuitamente pelo SUS e com custo médio de R$ 100 a R$ 300)
Não contém hormônios, o que elimina o risco de trombose
Não causa efeitos colaterais como alterações de humor, ganho de peso ou diminuição da libido
Não interfere no contato íntimo nem na amamentação
Geralmente, não altera a frequência das menstruações
A fertilidade retorna rapidamente após a remoção
Desvantagens
Aumento do fluxo menstrual e das cólicas menstruais, mais comuns no primeiro trimestre
Dores ou contrações uterinas, especialmente em mulheres que nunca tiveram filhos
Risco de infecção uterina
Maior possibilidade de gravidez ectópica
Em caso de infecção por transmissão sexual, há uma maior probabilidade de evolução para doença inflamatória pélvica
DIU hormonal
Quais são os prós e contras do DIU hormonal?
Vantagens
É um método reversível, que pode ser removido a qualquer momento, seja por escolha da mulher ou em caso de problemas
Reduz o fluxo menstrual
Causa menos cólicas
Auxilia no controle dos sintomas da endometriose
Apresenta um índice de falhas mais baixo
Desvantagens
Contém hormônios e pode causar aumento de peso
Nos primeiros meses, pode desregular o ciclo menstrual
Deve ser trocado a cada 5 anos
Seu custo é mais alto que o do DIU de cobre, com preço médio de R$ 800 a R$ 1500
A fertilidade retorna de um a três meses após a remoção
Fontes: Ministério da Saúde; Federação Brasileira de Ginecologia; Carolina Ambrogini, ginecologista e sexóloga; Wagner Hernandez, especialista em gestações múltiplas e de alto risco; Wladmir Taborda, ginecologista e obstetra.



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