Nervosa desfruta de seu pesado baile de debutante em São Paulo

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A cada breve momento de silêncio entre músicas em que Prika Amaral se distanciava do microfone para beber água ou checar alguma coisa, o público que deixou o Carioca Club confortavelmente cheio no último sábado (25) começava a gritar: “Nervosa, Nervosa”. Uma reação natural de uma plateia que parecia estar, mesmo, na expectativa para assistir à banda formada no Brasil e hoje radicada na Europa — a ponto de sequer tolerar alguns segundos sem interação.

Este é um dos frutos mais importantes colhidos por um grupo que chega a 15 anos de carreira praticamente ininterruptos, mesmo diante de adversidades que seriam suficientes para colocar tantos projetos artísticos pelo menos em hiato. Prika, guitarrista desde o início e vocalista a partir de 2023, nem conseguia disfarçar a felicidade naquela noite de sábado, com sorrisos invasivos entre guturais e bateções de cabelo.

– Advertisement –

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

A ocasião marcou o início de uma turnê que celebra o 15º aniversário de fundação da Nervosa — um baile de debutante de peso —, com outros seis shows pelo Brasil antes de rumar para Argentina, Chile e França. Também serviu como encerramento do Dark Dimensions Fest, que celebrou um quarto de século de existência da produtora homônima, responsável por ter trazido ao Brasil artistas e bandas como Rob Halford, Manowar, Cradle of Filth, Yngwie Malmsteen, W.A.S.P., Accept, entre vários outros. Compuseram ainda o lineup do evento The Damnnation, Throw Me to the Wolves, Eskröta, Elm Street e Torture Squad.

Torture Squad (e um pouco de Elm Street)

Este que vos escreve conseguiu acompanhar, além da Nervosa, uma parte da apresentação do Elm Street — australiana, de sonoridade orientada ao heavy metal tradicional, pouco surpreendente, mas que deu o suficiente para manter o público interessado — e a íntegra do Torture Squad, uma instituição do thrash/death nacional que, talqualmente a atração principal, ofereceu uma apresentação especial.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

A performance de pouco menos de uma hora foi toda dedicada à memória do guitarrista e membro fundador Cristiano Fusco, falecido no último dia 16 de janeiro, aos 53 anos, de câncer. Fusco já não integrava a banda desde 2002, mas, nas palavras do baterista Amílcar Christófaro, “sem ele o Torture Squad não estaria aqui 32 anos depois”. Houve ainda lembrança extra ao músico na canção “Abduction Was the Case”, quarta do setlist.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Antes desta, o quarteto completo por Mayara Puertas (voz), Castor (baixo) e Rene Simionato (guitarra) executou em sequência três faixas do álbum mais recente, “Devilish” (2023). “Hell is Coming”, “Flukeman”, sucedidas por “Buried Alive”, mostram como o grupo tem se reinventado: a primeira agrega elementos percussivos em pegada tribal e tem até um momento com violão, enquanto a segunda traz um peculiar solo de teclado.

Do novo trabalho também foi executada “Warrior”, com participação de Leather Leone, vocalista do Chastain que está no Brasil para apresentação em São Paulo na próxima sexta-feira (31). Sua inclinação ao hard rock e heavy metal tradicional a tornou a faixa mais diferente do set.

De resto, teve-se a destruição sonora costumeira do Torture Squad. “Raise Your Horns” teve solo de bateria em sua entrada e um público que cantava pelo refrão, “Murder of a God” consolidou-se talvez como o momento mais pesado de um set todo notório por esta característica e, mais ao fim, a trinca “Pull the Trigger”, “Horror and Thunder” e “The Unholy Spell” evidenciou alguns dos predicados principais do quarteto: o irretocável entrosamento da cozinha de Castor e Amílcar, o solitário e competente trabalho de guitarra de Rene e a gama de possibilidades que os vocais de Mayara, há uma década, têm oferecido à banda.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Torture Squad — repertório:

  1. Hell is Coming
  2. Flukeman
  3. Buried Alive
  4. Abduction Was the Case
  5. Raise Your Horns
  6. Murder of a God
  7. Warrior (com Leather Leone)
  8. Pull the Trigger
  9. Horror and Torture
  10. The Unholy Spell
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nervosa

Surpreendeu quando Prika Amaral definiu o show daquela noite de sábado (25) como o mais longo da carreira da Nervosa. Durou aproximadamente 1h15 a apresentação do quarteto composto por ela, a guitarrista grega Helena Kotina, a baixista neerlandesa Emmelie Herwegh (substituindo temporariamente a grega Hel Pyre) e a baterista brasileira Gabriela Abud, todas de igual competência e fluidez no metal extremo.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nesse ínterim, foram tocadas 19 músicas — ou melhor, 18 e um trecho de “Wayfarer” para apresentar as integrantes e Prika mostrar um pouco de vocais limpos. Sete delas vieram de “Jailbreak” (2023), álbum mais recente e o primeiro da guitarrista/fundadora também nos vocais. O restante se dividiu entre faixas dos quatro álbuns anteriores, os três primeiros com Fernanda Lira no baixo e microfone principal.

Em essência, não se tratou de um set tão diferente do que vinha sendo executado na última turnê pela América do Norte. Ainda assim, teve surpresas em bom volume para um público paulistano, que, nos últimos anos, só pôde assistir à Nervosa como atração de abertura (Arch Enemy e Behemoth em 2022) ou compondo lineup de festival (Summer Breeze Brasil 2024).

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Não surpreende, por outro lado, que o grupo esteja funcionando tão bem com Prika nos vocais. Hoje, faz parecer que trazê-la ao microfone principal teria sido a melhor decisão após o anúncio da saída de Fernanda — que, junto da baterista Luana Dametto, formou a Crypta —, o que impediria a passagem relâmpago da espanhola Diva Satanica.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

A opção por uma segunda guitarrista também é do tipo: “por que não se pensou nisso antes?”. Na configuração de quarteto, as músicas dos primeiros álbuns soam mais encorpadas ao vivo e, especialmente, as canções de “Jailbreak” evidenciam como a fase atual conta com mais possibilidades a serem exploradas. Dos solos cruzados cantaroláveis da abertura “Seed of Death”, de “Nail the Coffin” e da faixa-título do disco ao ganho em presença de palco obtido com o maior preenchimento sonoro, cada elemento que compõe a performance se reforça desse jeito.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Ao mesmo tempo, as nuances do catálogo pregresso não se perderam. “Kill the Silence”, única representante do álbum “Downfall of Mankind” (2018), preservou sua identidade mais orientada ao death metal — característica que também surge em faixas de diferentes momentos da discografia, embora o atual momento criativo seja mais direcionado do que nunca ao thrash. “Urânio em Nós” — única cantada por Prika na turnê de 2022 para saber se ela aguentaria o tranco todas as noites — e “Into Moshpit” ainda reservam sua típica pegada hardcore/punk, remetendo às origens de um grupo que ainda parecia encontrar seu som.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Além da entrada de algumas canções ausentes dos shows de 2024, o show de sábado teve participações especiais. Alex Camargo, frontman do Krisiun, compartilhou vocais com Prika em “Ungrateful”. Introduzido como alguém que nunca deixou de apoiar a Nervosa, o ícone do death metal nacional parecia desajeitado sem seu baixo e claramente acompanhava uma colinha. Nada, porém, que atrapalhasse a performance em si. Mais naturais, Mayara Puertas e Yasmin Amaral (Eskröta) retornaram ao palco para cantarem “Cultura do Estupro”, de letra assinada por João Gordo — que só não esteve presente pois também se apresentava na mesma noite e cidade, com o projeto Brutal Brega, no La Iglesia.

Houve tempo até mesmo para um esclarecimento relacionado à ausência de Hel Pyre nesta e em outras turnês recentes. Antes de tocar a já citada “Kill the Silence”, música que discute o sofrimento de pessoas — especialmente mulheres — vítimas de abuso, Prika explicou que a baixista segue na banda, mas nem sempre poderá participar das excursões por precisar cuidar de sua filha pequena, atualmente com 2 anos. “Não quero ser aquela que diz ‘não’ por conta de a outra ter engravidado, então, estamos descobrindo como fazer”, disse. Além de Emmelie Herwegh, o posto foi ocupado recentemente pela brasileira Camilla Rodrigues e pela americana Natalie Nova.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Que o debate sobre as constantes mudanças de formação se torne apenas uma nota de rodapé na história de um grupo que, em 15 anos, ofereceu e segue oferecendo muito. No fim das contas, terá sido muito mais importante para esta trajetória a apresentação do último sábado (25), gravada para lançamento posterior. Mais um capítulo vitorioso para um dos nomes mais relevantes do metal brasileiro no século 21.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nervosa — ao vivo em São Paulo

  • Local: Carioca Club
  • Data: 25 de janeiro de 2025
  • Turnê: South American Jailbreak 2025 / 15h Anniversary Tour
  • Produção: Dark Dimensions

Repertório:

  1. Seed of Death
  2. Behind the Wall
  3. Death!
  4. Nail the Coffin
  5. Kill the Silence
  6. Perpetual Chaos
  7. Venomous
  8. Ungrateful (com Alex Camargo)
  9. Masked Betrayer
  10. Under Ruins
  11. Hostages
  12. Urânio em Nós
  13. Kill or Die
  14. Cultura do Estupro (com Mayara Puertas e Yasmin Amaral)
  15. Into Moshpit
  16. Jailbreak
  17. Wayfarer
  18. Guided by Evil
  19. Endless Ambition
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

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A cada breve momento de silêncio entre músicas em que Prika Amaral se distanciava do microfone para beber água ou checar alguma coisa, o público que deixou o Carioca Club confortavelmente cheio no último sábado (25) começava a gritar: “Nervosa, Nervosa”. Uma reação natural de uma plateia que parecia estar, mesmo, na expectativa para assistir à banda formada no Brasil e hoje radicada na Europa — a ponto de sequer tolerar alguns segundos sem interação.

Este é um dos frutos mais importantes colhidos por um grupo que chega a 15 anos de carreira praticamente ininterruptos, mesmo diante de adversidades que seriam suficientes para colocar tantos projetos artísticos pelo menos em hiato. Prika, guitarrista desde o início e vocalista a partir de 2023, nem conseguia disfarçar a felicidade naquela noite de sábado, com sorrisos invasivos entre guturais e bateções de cabelo.

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A ocasião marcou o início de uma turnê que celebra o 15º aniversário de fundação da Nervosa — um baile de debutante de peso —, com outros seis shows pelo Brasil antes de rumar para Argentina, Chile e França. Também serviu como encerramento do Dark Dimensions Fest, que celebrou um quarto de século de existência da produtora homônima, responsável por ter trazido ao Brasil artistas e bandas como Rob Halford, Manowar, Cradle of Filth, Yngwie Malmsteen, W.A.S.P., Accept, entre vários outros. Compuseram ainda o lineup do evento The Damnnation, Throw Me to the Wolves, Eskröta, Elm Street e Torture Squad.

Torture Squad (e um pouco de Elm Street)

Este que vos escreve conseguiu acompanhar, além da Nervosa, uma parte da apresentação do Elm Street — australiana, de sonoridade orientada ao heavy metal tradicional, pouco surpreendente, mas que deu o suficiente para manter o público interessado — e a íntegra do Torture Squad, uma instituição do thrash/death nacional que, talqualmente a atração principal, ofereceu uma apresentação especial.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

A performance de pouco menos de uma hora foi toda dedicada à memória do guitarrista e membro fundador Cristiano Fusco, falecido no último dia 16 de janeiro, aos 53 anos, de câncer. Fusco já não integrava a banda desde 2002, mas, nas palavras do baterista Amílcar Christófaro, “sem ele o Torture Squad não estaria aqui 32 anos depois”. Houve ainda lembrança extra ao músico na canção “Abduction Was the Case”, quarta do setlist.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Antes desta, o quarteto completo por Mayara Puertas (voz), Castor (baixo) e Rene Simionato (guitarra) executou em sequência três faixas do álbum mais recente, “Devilish” (2023). “Hell is Coming”, “Flukeman”, sucedidas por “Buried Alive”, mostram como o grupo tem se reinventado: a primeira agrega elementos percussivos em pegada tribal e tem até um momento com violão, enquanto a segunda traz um peculiar solo de teclado.

Do novo trabalho também foi executada “Warrior”, com participação de Leather Leone, vocalista do Chastain que está no Brasil para apresentação em São Paulo na próxima sexta-feira (31). Sua inclinação ao hard rock e heavy metal tradicional a tornou a faixa mais diferente do set.

De resto, teve-se a destruição sonora costumeira do Torture Squad. “Raise Your Horns” teve solo de bateria em sua entrada e um público que cantava pelo refrão, “Murder of a God” consolidou-se talvez como o momento mais pesado de um set todo notório por esta característica e, mais ao fim, a trinca “Pull the Trigger”, “Horror and Thunder” e “The Unholy Spell” evidenciou alguns dos predicados principais do quarteto: o irretocável entrosamento da cozinha de Castor e Amílcar, o solitário e competente trabalho de guitarra de Rene e a gama de possibilidades que os vocais de Mayara, há uma década, têm oferecido à banda.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Torture Squad — repertório:

  1. Hell is Coming
  2. Flukeman
  3. Buried Alive
  4. Abduction Was the Case
  5. Raise Your Horns
  6. Murder of a God
  7. Warrior (com Leather Leone)
  8. Pull the Trigger
  9. Horror and Torture
  10. The Unholy Spell
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nervosa

Surpreendeu quando Prika Amaral definiu o show daquela noite de sábado (25) como o mais longo da carreira da Nervosa. Durou aproximadamente 1h15 a apresentação do quarteto composto por ela, a guitarrista grega Helena Kotina, a baixista neerlandesa Emmelie Herwegh (substituindo temporariamente a grega Hel Pyre) e a baterista brasileira Gabriela Abud, todas de igual competência e fluidez no metal extremo.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nesse ínterim, foram tocadas 19 músicas — ou melhor, 18 e um trecho de “Wayfarer” para apresentar as integrantes e Prika mostrar um pouco de vocais limpos. Sete delas vieram de “Jailbreak” (2023), álbum mais recente e o primeiro da guitarrista/fundadora também nos vocais. O restante se dividiu entre faixas dos quatro álbuns anteriores, os três primeiros com Fernanda Lira no baixo e microfone principal.

Em essência, não se tratou de um set tão diferente do que vinha sendo executado na última turnê pela América do Norte. Ainda assim, teve surpresas em bom volume para um público paulistano, que, nos últimos anos, só pôde assistir à Nervosa como atração de abertura (Arch Enemy e Behemoth em 2022) ou compondo lineup de festival (Summer Breeze Brasil 2024).

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Não surpreende, por outro lado, que o grupo esteja funcionando tão bem com Prika nos vocais. Hoje, faz parecer que trazê-la ao microfone principal teria sido a melhor decisão após o anúncio da saída de Fernanda — que, junto da baterista Luana Dametto, formou a Crypta —, o que impediria a passagem relâmpago da espanhola Diva Satanica.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

A opção por uma segunda guitarrista também é do tipo: “por que não se pensou nisso antes?”. Na configuração de quarteto, as músicas dos primeiros álbuns soam mais encorpadas ao vivo e, especialmente, as canções de “Jailbreak” evidenciam como a fase atual conta com mais possibilidades a serem exploradas. Dos solos cruzados cantaroláveis da abertura “Seed of Death”, de “Nail the Coffin” e da faixa-título do disco ao ganho em presença de palco obtido com o maior preenchimento sonoro, cada elemento que compõe a performance se reforça desse jeito.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Ao mesmo tempo, as nuances do catálogo pregresso não se perderam. “Kill the Silence”, única representante do álbum “Downfall of Mankind” (2018), preservou sua identidade mais orientada ao death metal — característica que também surge em faixas de diferentes momentos da discografia, embora o atual momento criativo seja mais direcionado do que nunca ao thrash. “Urânio em Nós” — única cantada por Prika na turnê de 2022 para saber se ela aguentaria o tranco todas as noites — e “Into Moshpit” ainda reservam sua típica pegada hardcore/punk, remetendo às origens de um grupo que ainda parecia encontrar seu som.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Além da entrada de algumas canções ausentes dos shows de 2024, o show de sábado teve participações especiais. Alex Camargo, frontman do Krisiun, compartilhou vocais com Prika em “Ungrateful”. Introduzido como alguém que nunca deixou de apoiar a Nervosa, o ícone do death metal nacional parecia desajeitado sem seu baixo e claramente acompanhava uma colinha. Nada, porém, que atrapalhasse a performance em si. Mais naturais, Mayara Puertas e Yasmin Amaral (Eskröta) retornaram ao palco para cantarem “Cultura do Estupro”, de letra assinada por João Gordo — que só não esteve presente pois também se apresentava na mesma noite e cidade, com o projeto Brutal Brega, no La Iglesia.

Houve tempo até mesmo para um esclarecimento relacionado à ausência de Hel Pyre nesta e em outras turnês recentes. Antes de tocar a já citada “Kill the Silence”, música que discute o sofrimento de pessoas — especialmente mulheres — vítimas de abuso, Prika explicou que a baixista segue na banda, mas nem sempre poderá participar das excursões por precisar cuidar de sua filha pequena, atualmente com 2 anos. “Não quero ser aquela que diz ‘não’ por conta de a outra ter engravidado, então, estamos descobrindo como fazer”, disse. Além de Emmelie Herwegh, o posto foi ocupado recentemente pela brasileira Camilla Rodrigues e pela americana Natalie Nova.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Que o debate sobre as constantes mudanças de formação se torne apenas uma nota de rodapé na história de um grupo que, em 15 anos, ofereceu e segue oferecendo muito. No fim das contas, terá sido muito mais importante para esta trajetória a apresentação do último sábado (25), gravada para lançamento posterior. Mais um capítulo vitorioso para um dos nomes mais relevantes do metal brasileiro no século 21.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nervosa — ao vivo em São Paulo

  • Local: Carioca Club
  • Data: 25 de janeiro de 2025
  • Turnê: South American Jailbreak 2025 / 15h Anniversary Tour
  • Produção: Dark Dimensions

Repertório:

  1. Seed of Death
  2. Behind the Wall
  3. Death!
  4. Nail the Coffin
  5. Kill the Silence
  6. Perpetual Chaos
  7. Venomous
  8. Ungrateful (com Alex Camargo)
  9. Masked Betrayer
  10. Under Ruins
  11. Hostages
  12. Urânio em Nós
  13. Kill or Die
  14. Cultura do Estupro (com Mayara Puertas e Yasmin Amaral)
  15. Into Moshpit
  16. Jailbreak
  17. Wayfarer
  18. Guided by Evil
  19. Endless Ambition
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

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