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18 Apr 2025, Fri

Dólar completa sétima queda consecutiva e fecha a R$ 5,86 antes da ‘Superquarta’; Ibovespa recua

Dólar Real


O dólar norte-americano fechou a última terça-feira (28 de janeiro de 2025) em queda de 0,73%, sendo cotado a R$ 5,8690, marcando a sétima sessão consecutiva de desvalorização. Este é o menor patamar registrado desde novembro de 2024, um movimento que reforça a atenção do mercado às mudanças monetárias e às condições econômicas globais. Paralelamente, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, registrou recuo na última hora do pregão, refletindo o clima de expectativa entre os investidores.

A iminente ‘Superquarta’, marcada para o dia 29 de janeiro, ganhou destaque ao unir decisões de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos. Esses dois eventos são esperados para moldar os rumos dos mercados financeiros nos próximos meses, com impacto direto nos fluxos cambiais, nas taxas de juros e no desempenho de ativos em ambos os países.

Os números do mercado mostram que, até o momento, o dólar acumula uma queda de 0,83% na semana e de 5,03% no ano. Já o Ibovespa, que apresentou alta de 1,97% na sessão anterior, aos 124.862 pontos, registrou um comportamento cauteloso no pregão de ontem, refletindo a espera pelas decisões fundamentais que podem impactar a economia global.

Impacto da ‘Superquarta’ nas decisões de política monetária

A ‘Superquarta’ é aguardada com grande expectativa por investidores, uma vez que combina decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. No cenário doméstico, o Copom deve elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Este aumento visa conter a inflação, que tem se mostrado resistente nos últimos meses e segue acima das expectativas do mercado. Com isso, os juros no Brasil poderão alcançar níveis que incentivem maior entrada de capitais estrangeiros, favorecendo a valorização do real frente ao dólar.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Fed deve manter as taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano. Essa decisão reflete uma postura cautelosa, aguardando novos indicadores da economia para determinar se ajustes adicionais serão necessários. A política monetária norte-americana tem grande influência sobre os fluxos globais de capitais e, consequentemente, sobre os mercados emergentes como o Brasil.

dolar uol - Foto: Site uol
dolar uol – Foto: Site uol

Desempenho recente do dólar e do Ibovespa

Nos últimos meses, o dólar tem mostrado uma trajetória de oscilação significativa. Ao longo de 2024, a moeda acumulou uma alta de 27%, fechando o ano cotada a R$ 6,18, influenciada por fatores como incertezas fiscais no Brasil e o aperto monetário nos Estados Unidos. No entanto, o início de 2025 trouxe uma reversão desse cenário, com o dólar registrando quedas consecutivas e atingindo o nível atual de R$ 5,86.

O Ibovespa, por sua vez, vem apresentando volatilidade. Após uma alta expressiva de 1,97% na sessão anterior, o índice recuou na última hora do pregão de ontem. Essa oscilação reflete a cautela dos investidores diante das incertezas em relação às decisões monetárias e ao impacto das políticas fiscais no desempenho das empresas listadas na bolsa.

Fatores que influenciam o comportamento do dólar

  1. Taxa Selic: A elevação dos juros no Brasil aumenta a atratividade dos investimentos em renda fixa, estimulando a entrada de dólares no país.
  2. Inflação: A alta persistente nos preços eleva a pressão sobre o Banco Central para manter uma política monetária restritiva.
  3. Política fiscal: As incertezas sobre a sustentabilidade fiscal brasileira afetam a confiança dos investidores estrangeiros.
  4. Política monetária nos EUA: Decisões do Fed influenciam os fluxos de capitais globais, impactando diretamente o câmbio.
  5. Cenário global: A recuperação econômica pós-pandemia e os ajustes em cadeias de suprimentos continuam influenciando as taxas de câmbio.

Números e estatísticas recentes do mercado

  • O dólar acumula queda de 0,83% na semana e de 5,03% no ano, representando uma recuperação do real em relação ao final de 2024.
  • O Ibovespa registrou alta de 1,84% na semana até o momento e ganho de 3,67% no mês, indicando otimismo moderado entre os investidores brasileiros.
  • A meta de inflação para 2025 é de 3%, mas projeções atuais indicam que a inflação pode alcançar 5,50%, acima do intervalo de tolerância estabelecido.

Repercussões esperadas das decisões de juros

As decisões de política monetária têm impacto direto nos mercados financeiros. No caso do Brasil, uma elevação da Selic fortalece o real, pois torna os títulos públicos mais atrativos para investidores estrangeiros. Por outro lado, juros altos também podem desacelerar a economia doméstica, afetando o consumo e o investimento.

Nos Estados Unidos, a postura do Fed em manter as taxas de juros estáveis reflete uma preocupação com o equilíbrio entre crescimento econômico e controle da inflação. A chegada de Donald Trump ao poder trouxe expectativas de maior pressão inflacionária, impulsionada por tarifas de importação e políticas fiscais expansionistas.

Curiosidades e fatos históricos

  • O conceito de ‘Superquarta’ ganhou popularidade nos últimos anos, devido à coincidência de decisões monetárias em grandes economias no mesmo dia.
  • Em 2024, o dólar atingiu o pico de R$ 6,18, impulsionado por um ambiente de aversão ao risco e alta nos juros nos EUA.
  • O último ciclo de aperto monetário no Brasil, iniciado em 2021, levou a Selic de 2% para os níveis atuais, marcando um dos maiores ajustes em economias emergentes.

Desempenho de grandes empresas e impacto no mercado

Nesta semana, os balanços financeiros de grandes empresas norte-americanas, como General Motors, Boeing e Starbucks, são aguardados com atenção. A General Motors já divulgou um aumento de 3,71% na receita do último trimestre de 2024, superando as expectativas do mercado. Esses resultados oferecem pistas sobre a saúde financeira das corporações e o estado da economia global.

Perspectivas para o mercado brasileiro

O boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, mostra que o mercado espera que a Selic atinja 15% ao ano até o final de 2025. Isso reflete a necessidade de uma política monetária restritiva para combater a inflação, mas também gera preocupações sobre o impacto de juros altos no crescimento econômico.

Informações relevantes para o leitor

  • As decisões de política monetária afetam diretamente o câmbio, os investimentos e o custo do crédito.
  • Juros mais altos no Brasil tendem a valorizar o real, mas também podem desacelerar a economia.
  • Investidores devem acompanhar os comunicados do Copom e do Fed, que trazem sinalizações importantes sobre os próximos passos da política econômica.

Dicas para entender o mercado financeiro

  1. Acompanhe as decisões de política monetária: Elas determinam o custo do crédito e afetam diretamente a economia.
  2. Fique de olho na inflação: Indicadores de preços são fundamentais para prever ajustes nas taxas de juros.
  3. Observe o câmbio: A valorização ou desvalorização do real reflete as condições econômicas internas e externas.

Estatísticas e dados complementares

  • Projeções indicam que a inflação no Brasil deve ficar em 5,50% em 2025, acima da meta de 3%.
  • Nos EUA, a inflação desacelerou nos últimos meses, mas permanece acima dos níveis pré-pandemia.
  • A Selic atual está em 12,25%, com expectativa de atingir 13,25% após a reunião do Copom.

A conjuntura econômica atual, marcada por inflação elevada e ajustes nas políticas monetárias, traz desafios significativos para governos, empresas e consumidores. A ‘Superquarta’ de 2025 promete ser um momento decisivo para os mercados, com desdobramentos que serão acompanhados de perto nos próximos meses.

O dólar norte-americano fechou a última terça-feira (28 de janeiro de 2025) em queda de 0,73%, sendo cotado a R$ 5,8690, marcando a sétima sessão consecutiva de desvalorização. Este é o menor patamar registrado desde novembro de 2024, um movimento que reforça a atenção do mercado às mudanças monetárias e às condições econômicas globais. Paralelamente, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira, registrou recuo na última hora do pregão, refletindo o clima de expectativa entre os investidores.

A iminente ‘Superquarta’, marcada para o dia 29 de janeiro, ganhou destaque ao unir decisões de política monetária do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos. Esses dois eventos são esperados para moldar os rumos dos mercados financeiros nos próximos meses, com impacto direto nos fluxos cambiais, nas taxas de juros e no desempenho de ativos em ambos os países.

Os números do mercado mostram que, até o momento, o dólar acumula uma queda de 0,83% na semana e de 5,03% no ano. Já o Ibovespa, que apresentou alta de 1,97% na sessão anterior, aos 124.862 pontos, registrou um comportamento cauteloso no pregão de ontem, refletindo a espera pelas decisões fundamentais que podem impactar a economia global.

Impacto da ‘Superquarta’ nas decisões de política monetária

A ‘Superquarta’ é aguardada com grande expectativa por investidores, uma vez que combina decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. No cenário doméstico, o Copom deve elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, passando de 12,25% para 13,25% ao ano. Este aumento visa conter a inflação, que tem se mostrado resistente nos últimos meses e segue acima das expectativas do mercado. Com isso, os juros no Brasil poderão alcançar níveis que incentivem maior entrada de capitais estrangeiros, favorecendo a valorização do real frente ao dólar.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Fed deve manter as taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano. Essa decisão reflete uma postura cautelosa, aguardando novos indicadores da economia para determinar se ajustes adicionais serão necessários. A política monetária norte-americana tem grande influência sobre os fluxos globais de capitais e, consequentemente, sobre os mercados emergentes como o Brasil.

dolar uol - Foto: Site uol
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Desempenho recente do dólar e do Ibovespa

Nos últimos meses, o dólar tem mostrado uma trajetória de oscilação significativa. Ao longo de 2024, a moeda acumulou uma alta de 27%, fechando o ano cotada a R$ 6,18, influenciada por fatores como incertezas fiscais no Brasil e o aperto monetário nos Estados Unidos. No entanto, o início de 2025 trouxe uma reversão desse cenário, com o dólar registrando quedas consecutivas e atingindo o nível atual de R$ 5,86.

O Ibovespa, por sua vez, vem apresentando volatilidade. Após uma alta expressiva de 1,97% na sessão anterior, o índice recuou na última hora do pregão de ontem. Essa oscilação reflete a cautela dos investidores diante das incertezas em relação às decisões monetárias e ao impacto das políticas fiscais no desempenho das empresas listadas na bolsa.

Fatores que influenciam o comportamento do dólar

  1. Taxa Selic: A elevação dos juros no Brasil aumenta a atratividade dos investimentos em renda fixa, estimulando a entrada de dólares no país.
  2. Inflação: A alta persistente nos preços eleva a pressão sobre o Banco Central para manter uma política monetária restritiva.
  3. Política fiscal: As incertezas sobre a sustentabilidade fiscal brasileira afetam a confiança dos investidores estrangeiros.
  4. Política monetária nos EUA: Decisões do Fed influenciam os fluxos de capitais globais, impactando diretamente o câmbio.
  5. Cenário global: A recuperação econômica pós-pandemia e os ajustes em cadeias de suprimentos continuam influenciando as taxas de câmbio.

Números e estatísticas recentes do mercado

  • O dólar acumula queda de 0,83% na semana e de 5,03% no ano, representando uma recuperação do real em relação ao final de 2024.
  • O Ibovespa registrou alta de 1,84% na semana até o momento e ganho de 3,67% no mês, indicando otimismo moderado entre os investidores brasileiros.
  • A meta de inflação para 2025 é de 3%, mas projeções atuais indicam que a inflação pode alcançar 5,50%, acima do intervalo de tolerância estabelecido.

Repercussões esperadas das decisões de juros

As decisões de política monetária têm impacto direto nos mercados financeiros. No caso do Brasil, uma elevação da Selic fortalece o real, pois torna os títulos públicos mais atrativos para investidores estrangeiros. Por outro lado, juros altos também podem desacelerar a economia doméstica, afetando o consumo e o investimento.

Nos Estados Unidos, a postura do Fed em manter as taxas de juros estáveis reflete uma preocupação com o equilíbrio entre crescimento econômico e controle da inflação. A chegada de Donald Trump ao poder trouxe expectativas de maior pressão inflacionária, impulsionada por tarifas de importação e políticas fiscais expansionistas.

Curiosidades e fatos históricos

  • O conceito de ‘Superquarta’ ganhou popularidade nos últimos anos, devido à coincidência de decisões monetárias em grandes economias no mesmo dia.
  • Em 2024, o dólar atingiu o pico de R$ 6,18, impulsionado por um ambiente de aversão ao risco e alta nos juros nos EUA.
  • O último ciclo de aperto monetário no Brasil, iniciado em 2021, levou a Selic de 2% para os níveis atuais, marcando um dos maiores ajustes em economias emergentes.

Desempenho de grandes empresas e impacto no mercado

Nesta semana, os balanços financeiros de grandes empresas norte-americanas, como General Motors, Boeing e Starbucks, são aguardados com atenção. A General Motors já divulgou um aumento de 3,71% na receita do último trimestre de 2024, superando as expectativas do mercado. Esses resultados oferecem pistas sobre a saúde financeira das corporações e o estado da economia global.

Perspectivas para o mercado brasileiro

O boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, mostra que o mercado espera que a Selic atinja 15% ao ano até o final de 2025. Isso reflete a necessidade de uma política monetária restritiva para combater a inflação, mas também gera preocupações sobre o impacto de juros altos no crescimento econômico.

Informações relevantes para o leitor

  • As decisões de política monetária afetam diretamente o câmbio, os investimentos e o custo do crédito.
  • Juros mais altos no Brasil tendem a valorizar o real, mas também podem desacelerar a economia.
  • Investidores devem acompanhar os comunicados do Copom e do Fed, que trazem sinalizações importantes sobre os próximos passos da política econômica.

Dicas para entender o mercado financeiro

  1. Acompanhe as decisões de política monetária: Elas determinam o custo do crédito e afetam diretamente a economia.
  2. Fique de olho na inflação: Indicadores de preços são fundamentais para prever ajustes nas taxas de juros.
  3. Observe o câmbio: A valorização ou desvalorização do real reflete as condições econômicas internas e externas.

Estatísticas e dados complementares

  • Projeções indicam que a inflação no Brasil deve ficar em 5,50% em 2025, acima da meta de 3%.
  • Nos EUA, a inflação desacelerou nos últimos meses, mas permanece acima dos níveis pré-pandemia.
  • A Selic atual está em 12,25%, com expectativa de atingir 13,25% após a reunião do Copom.

A conjuntura econômica atual, marcada por inflação elevada e ajustes nas políticas monetárias, traz desafios significativos para governos, empresas e consumidores. A ‘Superquarta’ de 2025 promete ser um momento decisivo para os mercados, com desdobramentos que serão acompanhados de perto nos próximos meses.

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