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9 May 2025, Fri

'O Diário de Pilar na Amazônia': elenco fala sobre bastidores e mensagens do filme




A CRESCER conversou com Lina Flor, 11, que interpreta a protagonista Pilar, Miguel Soares, 13, que dá vida a Breno, Sophia Ataíde, 11, que interpreta Maiara, e Thulio Leal, 12, que faz Bira. Confira! O livro infantil “O Diário de Pilar na Amazônia”, de Flávia Lins e Silva, vai ganhar uma adaptação para as telonas sob a direção de Rodrigo Van Der Put e Eduardo Vaisman e com produção da Conspiração e coprodução da Star Original Productions, selos da Disney. A trama segue Pilar e Breno, que criam a Sociedade dos Espiões Invisíveis para desvendar mistérios do passado. Acompanhados do gato Samba, eles embarcam em uma jornada mágica e acabam no rio Amazonas. Lá, enfrentam desafios, como os feitiços da Iara, e revelam os segredos da Floresta Encantada.
‘O Diário de Pilar na Amazônia’
Divulgação/Laura Campanella
Taboola Recommendation
As gravações estão a todo vapor, já que o longa está previsto para estrear nos cinemas ainda este ano. Para saber mais sobre o filme, a CRESCER conversou com Lina Flor, 11, do Rio de Janeiro, que interpreta a protagonista Pilar, Miguel Soares, 13, de São Paulo, que dá vida a Breno, Sophia Ataíde, 11, de Belém, Pará, que interpreta Maiara, e Thulio Leal, 12, de Castanhal, também do Pará, que faz Bira. O elenco falou sobre os seus personagens, como é o clima das gravações e as importantes mensagens que a produção transmite. Confira!
CRESCER: Poderiam contar sobre os seus personagens?
Thulio Leal: [O Bira] é um pescador e filho de um pescador. Durante a aventura, ele tenta ser igual ao pai dele, que tem várias histórias do pai dele, todo mundo conhece o pai dele e é como se o pai dele fosse uma lenda para ele. Então, ele tenta ser que nem o pai dele, porque é uma pessoa muito importante para a vida dele.
Miguel Soares: O Breno é um menino de 12 anos e ele mora no mesmo prédio da Pilar, estuda na mesma escola que ela… Então, eles são melhores amigos. E todas as aventuras que a Pilar está, lugares que ela está indo conhecer, coisas que ela está indo fazer, o Breno sempre está junto com ela. O Breno também é muito ligado à tecnologia. Então, ele tem um drone, ele tem binóculo. Ele gosta de de aventura, mas ele sempre tem um pé atrás, porque ele é meio desconfiado com as coisas, então, ele é totalmente oposto da Pilar, que às vezes age por impulso. Ele é calmo, ele pensa, cria estratégias antes de agir. Ele é bem estrategista e um grande companheiro da Pilar.
Lina Flor: A Pilar é uma menina de 11 anos de idade e ela tem um avô que, que nem ela, adora viajar, adora ler histórias, descobrir coisas novas. E ela também é uma menina muito curiosa, que quer sempre descobrir tudo, conhecer novos lugares, experimentar novos sabores… Então, isso é uma característica muito forte dela. Ela também é muito solidária, então, ela vai sempre ajudar quem que ela está vendo que precisa de ajuda. Quem está numa situação difícil, ela vai lá e vai ajudar. E ela odeia injustiça. Ela não suporta injustiça. Ela não consegue ver e deixar para lá. Ela vai lá e vai enfrentar. Ela tem um companheirismo com o Breno muito forte. Ela confia nele. E eu acho isso muito legal. Fora a rede mágica que ela tem, que é incrível. Ah, detalhe: o pai dela, quando ela era pequena, saiu de barco e nunca mais voltou. E muitas vezes, quando você vai ler o livro, você vai ver o filme, isso mexe com ela em muitos momentos. Então, isso é uma outra coisa forte dela.
Sophia Ataíde: A Mayara tem 12 anos, ela é arretada, mas também é muito corajosa. Ela quer proteger a Amazônia.
‘Os Saltimbancos’, ‘O Diário de Pilar na Amazônia’ e mais: conheça 5 produções brasileiras para a família anunciadas no D23
Elenco de “O Diário de Pilar na Amazônia”
Divulgação/Laura Campanella
C: Vocês já eram fãs dos livros de “O Diário de Pilar”?
L.F.: Eu já tinha lido todos os livros. Eu adorava. No meu aniversário, acho que de 9 ou 10 anos, eu ganhei ‘O Diário de Pilar em Machu Picchu’ que meu pai me deu. Eu fiquei encantada. Eu fiquei, assim, muito feliz. Caramba, era o único que estava faltando. Então, foi incrível. Eu já tinha lido todos. Eu era muito fã. Eu adorava as histórias.
M.S.: Bom, na verdade, na época que eu tava fazendo os testes, a minha mãe foi atrás e achou, ela comprou para mim, e eu li primeiro o da Amazônia, né, e assim, foi uma leitura super rápida, é um livro que prende você mesmo e acho que em uns três dias você consegue ler tudo. Aí eu fui me apaixonando e ficando mais íntimo desse universo. Eu comprei o da Grécia, eu tenho o do Egito e o do Machu Picchu também, preciso completar minha coleção, mas assim, é um livro lindo, que mostra muito sobre companheirismo, sobre lutar pelo que é certo, então, se você nunca leu ‘O Diário de Pilar’, vá ler porque é incrível.
T.L.: Eu fui conhecer o livro durante as preparações. Nunca tinha nem ouvido falar. Mas, realmente, como o Miguel disse, é um livro muito bacana. Leitura bem rapidinha. Terminei em dois dias. É uma história muito incrível.
S.A.: Eu conheci também o livro nos testes. Minha tia foi comprar ‘O Diário de Pilar na Amazônia’, aí eu fui conhecendo e eu também amei, eu li em um dia.
C: Como vocês decobriram que tinham conseguido o papel?
L.F.: Para mim foi muito incrível. Eu estava pensando que eu ia fazer um outro teste comum, então, eu não fazia a mínima ideia que eles iam me dar a notícia naquele dia. Aí eu fui fazer um teste, começaram a me fazer perguntas. Aí a Flávia Lins, que mora em Portugal, estava entrando na sala. Falei: ‘Gente, o que que tá acontecendo? É só um teste comum’. Aí ela começou a me perguntar: ‘Você gosta da Pilar?’ Eu falei: ‘Gosto’. Aí [ela]: ‘Qual lugar você gostaria de conhecer?’ Eu falei: ‘Amazônia, até porque é dentro do país e eu sempre quis conhecer a Floresta Amazônica’. Aí ela falou assim: ‘Mas então você vai para a Amazônia’ Eu falei: ‘O quê?’ Aí ela: ‘Você vai ser a Pilar’. Aí, primeiro, eu fiquei assim, chocada, não conseguia falar nada. Depois eu comecei a chorar de alegria e eu fiquei muito feliz. Foi incrível, eu adorei.
M.S.: Comigo foi mais ou menos assim: eu tinha acabado de voltar de um acampamento e eu fiquei uma semana no acampamento sem celular, eu nem conseguia falar com a minha mãe e com o meu pai em alguns dias, mas era tanta diversão que às vezes eu até acabava esquecendo. E quando eu voltei, eu estava indo para o estacionamento do carro, para guardar a mala, e aí a minha mãe falou: ‘Toma, um presente para você’. E aí quando eu abri, estava um bilhete falando que eu tinha sido aprovado, e dois livros. E eu fiquei muito feliz, eu estava rouco, eu tava super cansado, mas assim… Eu acho que isso reabasteceu a minha energia na hora. Eu fiquei emocionado, não cheguei a chorar. Mas eu fiquei super animado, super feliz. E foi muito gratificante. Está sendo uma honra interpretar o Breno.
T.L.: Comigo a história já é mais simples. Eu tinha acabado de voltar da escola, eu estava fazendo minhas coisas, minha mãe chegou em casa e falou: ‘Ah, Thulio, tu já está sabendo?’ Eu: ‘Sabendo do quê?’ Ela: ‘Tu passou, mandaram um e-mail para o teu irmão dizendo que tu tinha passado’. Aí eu fiquei muito feliz.
S.A.: A minha mãe recebeu uma ligação. Aí eu achei que era uma ligação normal, só que ela desligou e falou: ‘Filha, você passou no teste’. Aí eu comecei a chorar, fiquei muito feliz.
Thulio e Miguel
Divulgação/Helena Barreto
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C: Como é o clima das gravações? É mais brincadeira ou mais trabalho?
M.S.: Ah, eu acho que é tudo junto e misturado. Mas assim, principalmente brincadeira, muitas risadas. Assim, a gente se conheceu mesmo durante as preparações, então, foi antes da filmagem. E depois a gente conheceu os adultos, o Rafa [Saraiva], o Babu, o Marcelo [Adnet] e o Emílio [Dantas]. E assim, pura diversão para mim, até com o pessoal da equipe
L.F.: Eu acho que assim, ao mesmo tempo que tem o trabalho, que todo mundo se empenha em fazer o melhor possível, a gente também se diverte fazendo aquilo, a gente gosta, a gente ama fazer isso. Então, acho que é cada um dando o seu melhor. Isso é tão legal! Ao mesmo tempo a gente se diverte tanto fazendo isso, todo mundo se gosta, sabe? Eu acho isso muito legal.
T.L.: É isso aí, a gente se diverte, a gente brinca. Todo mundo se empenha mesmo, só que tem os momentos que a gente zoa ali, tira sarro de um. Mas é assim, todo mundo brinca, se diverte.
C: Como é gravar no meio da floresta, ajuda vocês a entrarem na história?
L.F.: É raro você olhar em volta e ver tanta árvore assim de pé. Então, acho que estando aqui e vendo árvore assim de pé, eu acho que ajuda muito, quando a gente for fazer cena, a botar esse sentimento de: ‘Caramba, a gente está na Amazônia e olha quanta árvore tem aqui e que está prestes a ser desmatada’. Então, eu acho que ajuda muito você a olhar toda essa natureza e depois pensar que isso pode tudo acabar. Acho que ajuda muito.
M.S.: Bom, eu acho que além de ajudar muito na fotografia e deixar o filme mais rico, mais lindo assim, eu acho que é muito o que a Lina falou. Você incorpora mesmo o personagem. Você está dentro da floresta, você olha o que o seu personagem está vendo, você sente a emoção que o personagem está sentindo ao estar perto da floresta amazônica lutando contra a injustiça, contra o desmatamento. Então, eu acho que essa parte deles colocarem a gente tão presente na floresta, tão presente na Amazônia, inclusive a gente viajou para o Pará, eu acho que isso foi super importante e está sendo super importante para construção dos nossos personagens, para construção das emoções que a gente tem que pôr na cena.
Lina e Sophia
Divulgação/Helena Barreto
CRESCER: Qual a importância de ter um filme para crianças que retrata a preservação da natureza?
L.F: Eu acho mega importante, porque hoje em dia o planeta de verdade está sendo desmatado por várias pessoas e elas não estão dando a mínima. Só que o que elas não se dão conta é que no futuro tudo isso um dia vai acabar e vai prejudicar elas mesmas que estavam fazendo isso. Então, eu acho que, como o livro da Pilar e os personagens da Pilar, são muito fortes para as crianças, elas vendo que esses personagens que elas gostavam tanto, o Breno, a Pilar, a Maiara, o Bira, defendendo a floresta, eu acho que isso vai tocar no coração delas e falar: ‘Caramba, olha, aqueles personagens que gosto tanto estão salvando a floresta, eu quero fazer isso também, eu quero proteger a minha casa’, porque é a casa deles e eu acho que a gente tem que se tocar de que a Amazônia, todas as florestas estão sendo desmatadas e a gente precisa cuidar do nosso planeta e da nossa casa.
M.S.: Bom, eu acho que esse filme vai atrair muitas crianças, muitas famílias para o cinema. A mensagem desse filme é uma coisa que, como a Lina disse, é preciso ser vista. Muitas pessoas estão desmatando as florestas ilegalmente e isso não é bom. O filme mostra exatamente isso, o desmatamento ilegal. A gente pode ver as mudanças climáticas acontecendo, por exemplo, nos dias de hoje, o aquecimento global, as fumaças estão chegando em lugares e prejudicando a saúde de outras pessoas. Eu acho que é muito importante mostrar isso, principalmente para as crianças que, [como] com certeza vocês já ouviram, são o futuro do nosso país. Então, acho que deixar essa mensagem bem explícita é um ponto muito importante que vai ser tratado nesse filme.
T.L.: Então, eu já tenho uma conectividade a mais com a floresta, porque desde que eu me entendo por gente, eu tomo banho de igarapé, eu subo em árvore, eu pulo, eu brinco, mas assim, vindo aqui, para gravar mesmo, como Miguel e Lina disseram, aumenta a nossa emoção. Dizem que em 2025, toda vez que der alguma coisa no clima, alguma coisa vai ser irreversível, porque a gente já está num patamar que o nosso planeta não está mais aguentando. Por isso, a gente tem que cuidar desde cedo. Desde agora, a gente já tem que ter um cuidado a mais. Já tem que perceber que quase tudo que a gente faz, mexe com combustível fóssil, mexe com petróleo, e essas coisas fazem mal para o nosso planeta. Por isso, então, a gente tem que sempre estar um passo à frente dessas coisas, porque senão o planeta vai se acabar. A gente tem que ter mais cuidado com as nossas florestas.
S.A.: É uma mensagem muito grande, porque realmente está acontecendo o desmatamento, como todo mundo falou, e o planeta agora está doente, porque o pessoal não tem noção.


A CRESCER conversou com Lina Flor, 11, que interpreta a protagonista Pilar, Miguel Soares, 13, que dá vida a Breno, Sophia Ataíde, 11, que interpreta Maiara, e Thulio Leal, 12, que faz Bira. Confira! O livro infantil “O Diário de Pilar na Amazônia”, de Flávia Lins e Silva, vai ganhar uma adaptação para as telonas sob a direção de Rodrigo Van Der Put e Eduardo Vaisman e com produção da Conspiração e coprodução da Star Original Productions, selos da Disney. A trama segue Pilar e Breno, que criam a Sociedade dos Espiões Invisíveis para desvendar mistérios do passado. Acompanhados do gato Samba, eles embarcam em uma jornada mágica e acabam no rio Amazonas. Lá, enfrentam desafios, como os feitiços da Iara, e revelam os segredos da Floresta Encantada.
‘O Diário de Pilar na Amazônia’
Divulgação/Laura Campanella
Taboola Recommendation
As gravações estão a todo vapor, já que o longa está previsto para estrear nos cinemas ainda este ano. Para saber mais sobre o filme, a CRESCER conversou com Lina Flor, 11, do Rio de Janeiro, que interpreta a protagonista Pilar, Miguel Soares, 13, de São Paulo, que dá vida a Breno, Sophia Ataíde, 11, de Belém, Pará, que interpreta Maiara, e Thulio Leal, 12, de Castanhal, também do Pará, que faz Bira. O elenco falou sobre os seus personagens, como é o clima das gravações e as importantes mensagens que a produção transmite. Confira!
CRESCER: Poderiam contar sobre os seus personagens?
Thulio Leal: [O Bira] é um pescador e filho de um pescador. Durante a aventura, ele tenta ser igual ao pai dele, que tem várias histórias do pai dele, todo mundo conhece o pai dele e é como se o pai dele fosse uma lenda para ele. Então, ele tenta ser que nem o pai dele, porque é uma pessoa muito importante para a vida dele.
Miguel Soares: O Breno é um menino de 12 anos e ele mora no mesmo prédio da Pilar, estuda na mesma escola que ela… Então, eles são melhores amigos. E todas as aventuras que a Pilar está, lugares que ela está indo conhecer, coisas que ela está indo fazer, o Breno sempre está junto com ela. O Breno também é muito ligado à tecnologia. Então, ele tem um drone, ele tem binóculo. Ele gosta de de aventura, mas ele sempre tem um pé atrás, porque ele é meio desconfiado com as coisas, então, ele é totalmente oposto da Pilar, que às vezes age por impulso. Ele é calmo, ele pensa, cria estratégias antes de agir. Ele é bem estrategista e um grande companheiro da Pilar.
Lina Flor: A Pilar é uma menina de 11 anos de idade e ela tem um avô que, que nem ela, adora viajar, adora ler histórias, descobrir coisas novas. E ela também é uma menina muito curiosa, que quer sempre descobrir tudo, conhecer novos lugares, experimentar novos sabores… Então, isso é uma característica muito forte dela. Ela também é muito solidária, então, ela vai sempre ajudar quem que ela está vendo que precisa de ajuda. Quem está numa situação difícil, ela vai lá e vai ajudar. E ela odeia injustiça. Ela não suporta injustiça. Ela não consegue ver e deixar para lá. Ela vai lá e vai enfrentar. Ela tem um companheirismo com o Breno muito forte. Ela confia nele. E eu acho isso muito legal. Fora a rede mágica que ela tem, que é incrível. Ah, detalhe: o pai dela, quando ela era pequena, saiu de barco e nunca mais voltou. E muitas vezes, quando você vai ler o livro, você vai ver o filme, isso mexe com ela em muitos momentos. Então, isso é uma outra coisa forte dela.
Sophia Ataíde: A Mayara tem 12 anos, ela é arretada, mas também é muito corajosa. Ela quer proteger a Amazônia.
‘Os Saltimbancos’, ‘O Diário de Pilar na Amazônia’ e mais: conheça 5 produções brasileiras para a família anunciadas no D23
Elenco de “O Diário de Pilar na Amazônia”
Divulgação/Laura Campanella
C: Vocês já eram fãs dos livros de “O Diário de Pilar”?
L.F.: Eu já tinha lido todos os livros. Eu adorava. No meu aniversário, acho que de 9 ou 10 anos, eu ganhei ‘O Diário de Pilar em Machu Picchu’ que meu pai me deu. Eu fiquei encantada. Eu fiquei, assim, muito feliz. Caramba, era o único que estava faltando. Então, foi incrível. Eu já tinha lido todos. Eu era muito fã. Eu adorava as histórias.
M.S.: Bom, na verdade, na época que eu tava fazendo os testes, a minha mãe foi atrás e achou, ela comprou para mim, e eu li primeiro o da Amazônia, né, e assim, foi uma leitura super rápida, é um livro que prende você mesmo e acho que em uns três dias você consegue ler tudo. Aí eu fui me apaixonando e ficando mais íntimo desse universo. Eu comprei o da Grécia, eu tenho o do Egito e o do Machu Picchu também, preciso completar minha coleção, mas assim, é um livro lindo, que mostra muito sobre companheirismo, sobre lutar pelo que é certo, então, se você nunca leu ‘O Diário de Pilar’, vá ler porque é incrível.
T.L.: Eu fui conhecer o livro durante as preparações. Nunca tinha nem ouvido falar. Mas, realmente, como o Miguel disse, é um livro muito bacana. Leitura bem rapidinha. Terminei em dois dias. É uma história muito incrível.
S.A.: Eu conheci também o livro nos testes. Minha tia foi comprar ‘O Diário de Pilar na Amazônia’, aí eu fui conhecendo e eu também amei, eu li em um dia.
C: Como vocês decobriram que tinham conseguido o papel?
L.F.: Para mim foi muito incrível. Eu estava pensando que eu ia fazer um outro teste comum, então, eu não fazia a mínima ideia que eles iam me dar a notícia naquele dia. Aí eu fui fazer um teste, começaram a me fazer perguntas. Aí a Flávia Lins, que mora em Portugal, estava entrando na sala. Falei: ‘Gente, o que que tá acontecendo? É só um teste comum’. Aí ela começou a me perguntar: ‘Você gosta da Pilar?’ Eu falei: ‘Gosto’. Aí [ela]: ‘Qual lugar você gostaria de conhecer?’ Eu falei: ‘Amazônia, até porque é dentro do país e eu sempre quis conhecer a Floresta Amazônica’. Aí ela falou assim: ‘Mas então você vai para a Amazônia’ Eu falei: ‘O quê?’ Aí ela: ‘Você vai ser a Pilar’. Aí, primeiro, eu fiquei assim, chocada, não conseguia falar nada. Depois eu comecei a chorar de alegria e eu fiquei muito feliz. Foi incrível, eu adorei.
M.S.: Comigo foi mais ou menos assim: eu tinha acabado de voltar de um acampamento e eu fiquei uma semana no acampamento sem celular, eu nem conseguia falar com a minha mãe e com o meu pai em alguns dias, mas era tanta diversão que às vezes eu até acabava esquecendo. E quando eu voltei, eu estava indo para o estacionamento do carro, para guardar a mala, e aí a minha mãe falou: ‘Toma, um presente para você’. E aí quando eu abri, estava um bilhete falando que eu tinha sido aprovado, e dois livros. E eu fiquei muito feliz, eu estava rouco, eu tava super cansado, mas assim… Eu acho que isso reabasteceu a minha energia na hora. Eu fiquei emocionado, não cheguei a chorar. Mas eu fiquei super animado, super feliz. E foi muito gratificante. Está sendo uma honra interpretar o Breno.
T.L.: Comigo a história já é mais simples. Eu tinha acabado de voltar da escola, eu estava fazendo minhas coisas, minha mãe chegou em casa e falou: ‘Ah, Thulio, tu já está sabendo?’ Eu: ‘Sabendo do quê?’ Ela: ‘Tu passou, mandaram um e-mail para o teu irmão dizendo que tu tinha passado’. Aí eu fiquei muito feliz.
S.A.: A minha mãe recebeu uma ligação. Aí eu achei que era uma ligação normal, só que ela desligou e falou: ‘Filha, você passou no teste’. Aí eu comecei a chorar, fiquei muito feliz.
Thulio e Miguel
Divulgação/Helena Barreto
‘D.P.A. 4 – O Filme’: elenco fala sobre bastidores e desafios
Filmes imperdíveis para a família em 2025: 16 estreias que prometem diversão para todos
C: Como é o clima das gravações? É mais brincadeira ou mais trabalho?
M.S.: Ah, eu acho que é tudo junto e misturado. Mas assim, principalmente brincadeira, muitas risadas. Assim, a gente se conheceu mesmo durante as preparações, então, foi antes da filmagem. E depois a gente conheceu os adultos, o Rafa [Saraiva], o Babu, o Marcelo [Adnet] e o Emílio [Dantas]. E assim, pura diversão para mim, até com o pessoal da equipe
L.F.: Eu acho que assim, ao mesmo tempo que tem o trabalho, que todo mundo se empenha em fazer o melhor possível, a gente também se diverte fazendo aquilo, a gente gosta, a gente ama fazer isso. Então, acho que é cada um dando o seu melhor. Isso é tão legal! Ao mesmo tempo a gente se diverte tanto fazendo isso, todo mundo se gosta, sabe? Eu acho isso muito legal.
T.L.: É isso aí, a gente se diverte, a gente brinca. Todo mundo se empenha mesmo, só que tem os momentos que a gente zoa ali, tira sarro de um. Mas é assim, todo mundo brinca, se diverte.
C: Como é gravar no meio da floresta, ajuda vocês a entrarem na história?
L.F.: É raro você olhar em volta e ver tanta árvore assim de pé. Então, acho que estando aqui e vendo árvore assim de pé, eu acho que ajuda muito, quando a gente for fazer cena, a botar esse sentimento de: ‘Caramba, a gente está na Amazônia e olha quanta árvore tem aqui e que está prestes a ser desmatada’. Então, eu acho que ajuda muito você a olhar toda essa natureza e depois pensar que isso pode tudo acabar. Acho que ajuda muito.
M.S.: Bom, eu acho que além de ajudar muito na fotografia e deixar o filme mais rico, mais lindo assim, eu acho que é muito o que a Lina falou. Você incorpora mesmo o personagem. Você está dentro da floresta, você olha o que o seu personagem está vendo, você sente a emoção que o personagem está sentindo ao estar perto da floresta amazônica lutando contra a injustiça, contra o desmatamento. Então, eu acho que essa parte deles colocarem a gente tão presente na floresta, tão presente na Amazônia, inclusive a gente viajou para o Pará, eu acho que isso foi super importante e está sendo super importante para construção dos nossos personagens, para construção das emoções que a gente tem que pôr na cena.
Lina e Sophia
Divulgação/Helena Barreto
CRESCER: Qual a importância de ter um filme para crianças que retrata a preservação da natureza?
L.F: Eu acho mega importante, porque hoje em dia o planeta de verdade está sendo desmatado por várias pessoas e elas não estão dando a mínima. Só que o que elas não se dão conta é que no futuro tudo isso um dia vai acabar e vai prejudicar elas mesmas que estavam fazendo isso. Então, eu acho que, como o livro da Pilar e os personagens da Pilar, são muito fortes para as crianças, elas vendo que esses personagens que elas gostavam tanto, o Breno, a Pilar, a Maiara, o Bira, defendendo a floresta, eu acho que isso vai tocar no coração delas e falar: ‘Caramba, olha, aqueles personagens que gosto tanto estão salvando a floresta, eu quero fazer isso também, eu quero proteger a minha casa’, porque é a casa deles e eu acho que a gente tem que se tocar de que a Amazônia, todas as florestas estão sendo desmatadas e a gente precisa cuidar do nosso planeta e da nossa casa.
M.S.: Bom, eu acho que esse filme vai atrair muitas crianças, muitas famílias para o cinema. A mensagem desse filme é uma coisa que, como a Lina disse, é preciso ser vista. Muitas pessoas estão desmatando as florestas ilegalmente e isso não é bom. O filme mostra exatamente isso, o desmatamento ilegal. A gente pode ver as mudanças climáticas acontecendo, por exemplo, nos dias de hoje, o aquecimento global, as fumaças estão chegando em lugares e prejudicando a saúde de outras pessoas. Eu acho que é muito importante mostrar isso, principalmente para as crianças que, [como] com certeza vocês já ouviram, são o futuro do nosso país. Então, acho que deixar essa mensagem bem explícita é um ponto muito importante que vai ser tratado nesse filme.
T.L.: Então, eu já tenho uma conectividade a mais com a floresta, porque desde que eu me entendo por gente, eu tomo banho de igarapé, eu subo em árvore, eu pulo, eu brinco, mas assim, vindo aqui, para gravar mesmo, como Miguel e Lina disseram, aumenta a nossa emoção. Dizem que em 2025, toda vez que der alguma coisa no clima, alguma coisa vai ser irreversível, porque a gente já está num patamar que o nosso planeta não está mais aguentando. Por isso, a gente tem que cuidar desde cedo. Desde agora, a gente já tem que ter um cuidado a mais. Já tem que perceber que quase tudo que a gente faz, mexe com combustível fóssil, mexe com petróleo, e essas coisas fazem mal para o nosso planeta. Por isso, então, a gente tem que sempre estar um passo à frente dessas coisas, porque senão o planeta vai se acabar. A gente tem que ter mais cuidado com as nossas florestas.
S.A.: É uma mensagem muito grande, porque realmente está acontecendo o desmatamento, como todo mundo falou, e o planeta agora está doente, porque o pessoal não tem noção.



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