A eleição de Trump e a expulsão dos brasileiros, por Michel Ai
A eleição de Trump e a expulsão dos brasileiros
por Michel Aires
A extrema direita é um fenômeno particular e específico do processo de reprodução do capital no mundo industrial capitalista. As tendências fascistas só aparecem na sociedade em momentos de crise do capital. Foi assim no passado com o advento dos regimes totalitários na Europa. Na Alemanha, por exemplo, com sua derrocada na primeira grande guerra, o tratado de Versalhes feriu o orgulho nacional ao impor grandes perdas territoriais e pesadas somas em dinheiro para reparar os danos do conflito. Antes de Hitler subir ao poder essa nação vivia uma fase de grande instabilidade econômica, com muitos conflitos internos e uma hiperinflação. O dólar estava tão desvalorizado na época que 1000 dólares chegou a valer, em 1923, 350 milhões de marcos: “Jamais um país tão industrializado havia conhecido uma tal miséria, de forma que o contexto sociopolítico se subverteu em todos os seus ângulos” (ALMEIDA, 1999, p. 40). Foi esse contexto histórico que permitiu aos Nazistas subir ao poder em 1933. Hoje, a história se repete. Na Turquia vimos a subida ao poder de Recip Erdogan; na Hungria, Viktor Orbán; nos Estados Unidos, Donald Trump; no Brasil tivemos Jair Bolsonaro. Todos eles com um discurso conservador, xenófobo, misógeno, racista, que despreza a democracia, os direitos humanos e ataca as minorias. É a crise do capitalismo neoliberal que pode explicar esse fenômeno que se torna cada vez mais globalizado.
Com o advento das políticas neoliberais e o fim do Estado de bem-estar social, os governos deixaram de proteger a classe trabalhadora e reduziram o papel do Estado na economia. A partir disso experimentamos, desde os anos 90, várias crises financeiras, a precarização do trabalho, o desemprego, a fome, a miséria e o fim da seguridade social. Todas essas crises econômicas surgiram como resultado da desregulamentação neoliberal. Como afirma o economista Bresser-Pereira (2020), as tendências fascistas só aparecem na sociedade quando há uma fragilização do sistema democrático. Não se trata de uma crise política, mas sim de uma crise de natureza econômica e social.
No seu ensaio, “Notas sobre o fascismo na América Latina”, Florestan Fernandes (2015) avaliou que, ao lado da democracia, o fascismo ainda resiste e mantém sua influência como ideologia e visão de mundo. Mas isso só se tornou possivel porque há grupos políticos organizados e muito poderosos que o defendem. Desse modo, o fascismo não deixou de existir como realidade histórica, ele ainda possui um grande significado político e uma grande força ativa para modificar os rumos da história: “Tendo-se em vista a evolução das democracias ocidentais, pode-se dizer que Hitler e Mussolini, com seus regimes satélites, foram derrotados no campo de batalha. O fascismo, porém, como ideologia e utopia, persistiu até hoje, tanto de modo difuso, quanto como uma poderosa força política organizada” (FERNANDES, 2015, p. 34).
De acordo com Gurski e Perrone (2021), esse novo fascismo é um fenômeno global que não possui características definitivas. Ele representa uma combinação de nacionalismo, xenofobia, racismo, lideranças carismáticas, identitarismo reacionário e políticas antiglobalização regressivas, que podem se manifestar de diferentes maneiras. É um movimento que se caracteriza por enfraquecer os laços de solidariedade e que desestabiliza a convivência comunitária. Apesar de ser um nova forma de fascismo, o modus operandi é o mesmo. Em vez de se atacar as causas da crise, que são econômicas e sociais, os neoliberais criam inimigos imaginário, como os imigrantes, o comunista, o Árabe ou o homossexual. O objetivo é impedir que as pessoas ganhem consciência de que a causa de seus dramas e frustrações é o próprio sistema capitalista.
Os Estados Unidos vivem hoje uma crise econômica profunda. As promessas dos liberais se tornaram promessas traídas. O sonho americano – American Way of Life – não se realizou. A sociedade americana não foi capaz de cumprir as promessas de liberdade, justiça social e felicidade para todos. A crença nos valores democráticos liberais está cada vez mais sendo colocada em xeque. Hoje, os Estado Unidos possuem 770.000 sem tetos (homeless), um aumento de 18% em relação a 2023. É uma taxa três vezes maior do que a do Brasil. O número de pessoas pobres supera os 40 milhões de habitantes, correpondendo a 12,8% da população. O país possui um alto grau de desemprego entre os mais pobres, possui problemas de moradia e houve nos últimos anos uma grande perda do poder aquisitivo da classe trabalhadora. Além disso, o EUA não possuem um sistema único de saúde, que acaba por comprometer e corroer as economias da população mais pobre e da classe média.
Outra catástrofe que recai sobre os Estados Unidos é a perda da hegemonia mundial. A China a está superando em todos os aspectos. Além disso, o acordo de Bretton Woods, de 1944, que tornou a moeda americana a base do sistema econômico internacional pode estar ameaçado. As economias emergentes dos BRICS (Brasil, Russia, India, China e Africa do Sul) buscam projetar uma nova ordem global e devem estabelecer uma nova moeda para o bloco nas transações comerciais. Se isso acontecer o dólar não resistiria e perderia seu valor. Com uma dívida de 36 trilhões de dolares e com uma maior volatividade dos mercados financeiros, os Estados Unidos entrariam em crise, afetando a estabilidade global. Tornaria-se muito difícil aos americanos financiar sua divida e veríamos seu enfraquecimento político e econômico no sistema monetário internacional. É claro que esse processo seria lento, uma vez que o dólar tradicionalmente está enraizado no comércio internacional. Mas o futuro americano seria tenebroso.
Podemos dizer com segurança que foi a crise econômica e social norte-americana que ajudou a eleger Trump. Foi o ressentimento e o ódio que fez os indivíduos sucumbirem ao discurso fascista. As promessas do American Way of Life estabeleceram os valores de pertencimento e os ideais do cidadão americano. Contudo, as promessas de liberdade, a buca da felicidade, o progresso individual e o direito a uma vida digna não aconteceram. Uma sociedade que promete, mas não cumpre suas promessas produz sujeitos frustrados e ressentidos, cheios de ódio contra a democracia. Como bem avaliou Carone (2012), a adesão à extrema direita não acontece por causa da despolitização das massas, mas sim porque o discurso fascista exerce uma atração em todos aqueles que possuem uma forma singular de estrutura psicológica. Aqueles que possuem esse caráter, ao receberem estímulos racistas ou etnocêntricos, já tinham necessidade psicológica de encontrar bodes expiatórios para descarregar a ira e a frustração diante das misérias de suas vidas, não importando a verdade ou falsidade de se atribuir aos grupos que são atacados a inteira responsabilidade pela crise social e econômica.
A expusão dos brasileiros e latinos é emblemático a esse respeito. A crise social e econômica vivida pelos Estados Unidos precisa criar inimigos imaginários para satisfazer os impulsos agressivos de seus cidadãos. Como as elites americanas não conseguem convencer os indivíduos com argumentos racionais, uma vez que sua política econômica suprime direitos sociais, precariza o trabalho e acentua as desigualdades, então sua ação se volta à manipulação psicológica, mobilizando processos inconscientes, irracionais e afetivos. O objetivo é canalizar as frustrações dos indivíduos para um determinado fim. Daí as tensões contra os brasileiro, assim como a intolerância, o preconceito e o ódio ao imigrantes, que são cada vez mais estimuladas.
Toda adesão ao fascismo surge da insatisfação e da frustração produzidas e reproduzidas pela imposição e adaptação a uma realidade de opressão. A esse respeito, Bueno (2009) explica-nos que, a personalidade fascista, culturalmente semiformada, desvia a hostilidade que deveria voltar-se contra uma sociedade fria, injusta e desigual em direção à própria cultura. A gravidade disso é que essa hostilidade é orientada aos mais frágeis na hierarquia social: os imigrantes, os pobres, os negros e os homossexuais. Em outras palavras, o ódio, que deveria ter por alvo as estruturas da sociedade, é descarregado contra os mais fracos e impotentes.
Referências
ALMEIDA, Ângela Mendes de. A república de Weimar e a ascensão do Nazismo. São Paulo:Brasiliense, 1999.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. A democracia não está morrendo: foi o neoliberalismo que fracassou. Lua Nova, São Paulo, nº 111,p. 51-79, 2020.
BUENO, Sinésio Ferraz. Dadialética do esclarecimento à dialéticada educação. Revista Educação: Adorno pensa a Educação, ano 2, n. 10, p. 36-45, 2009.
CARONE, Iray. A Personalidade Autoritária: estudos Frankfurtianos sobre o Fascismo. In: Revista Sociologia em Rede, vol. 2, nº. 2, p. 14-21, 2012.
FERNANDES, Florestan. Notas sobre o fascismo na América Latina. In: FERNANDES, Florestan. Poder e contrapoder na América Latina. São Paulo: Expressão Popular, 2015.
GURSKI, Rose; PERRONE, Claudia Maria. O Jovem ‘Sem Qualidades’ e o Desejo de Fascismo: enlaces entre psicanálise, educação e política. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 46, n. 1, p. 2-19, 2021.
Michel Aires – Professor do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). E-mail: [email protected]
O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para [email protected]. O artigo será publicado se atender aos critérios do Jornal GGN.
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A eleição de Trump e a expulsão dos brasileiros
por Michel Aires
A extrema direita é um fenômeno particular e específico do processo de reprodução do capital no mundo industrial capitalista. As tendências fascistas só aparecem na sociedade em momentos de crise do capital. Foi assim no passado com o advento dos regimes totalitários na Europa. Na Alemanha, por exemplo, com sua derrocada na primeira grande guerra, o tratado de Versalhes feriu o orgulho nacional ao impor grandes perdas territoriais e pesadas somas em dinheiro para reparar os danos do conflito. Antes de Hitler subir ao poder essa nação vivia uma fase de grande instabilidade econômica, com muitos conflitos internos e uma hiperinflação. O dólar estava tão desvalorizado na época que 1000 dólares chegou a valer, em 1923, 350 milhões de marcos: “Jamais um país tão industrializado havia conhecido uma tal miséria, de forma que o contexto sociopolítico se subverteu em todos os seus ângulos” (ALMEIDA, 1999, p. 40). Foi esse contexto histórico que permitiu aos Nazistas subir ao poder em 1933. Hoje, a história se repete. Na Turquia vimos a subida ao poder de Recip Erdogan; na Hungria, Viktor Orbán; nos Estados Unidos, Donald Trump; no Brasil tivemos Jair Bolsonaro. Todos eles com um discurso conservador, xenófobo, misógeno, racista, que despreza a democracia, os direitos humanos e ataca as minorias. É a crise do capitalismo neoliberal que pode explicar esse fenômeno que se torna cada vez mais globalizado.
Com o advento das políticas neoliberais e o fim do Estado de bem-estar social, os governos deixaram de proteger a classe trabalhadora e reduziram o papel do Estado na economia. A partir disso experimentamos, desde os anos 90, várias crises financeiras, a precarização do trabalho, o desemprego, a fome, a miséria e o fim da seguridade social. Todas essas crises econômicas surgiram como resultado da desregulamentação neoliberal. Como afirma o economista Bresser-Pereira (2020), as tendências fascistas só aparecem na sociedade quando há uma fragilização do sistema democrático. Não se trata de uma crise política, mas sim de uma crise de natureza econômica e social.
No seu ensaio, “Notas sobre o fascismo na América Latina”, Florestan Fernandes (2015) avaliou que, ao lado da democracia, o fascismo ainda resiste e mantém sua influência como ideologia e visão de mundo. Mas isso só se tornou possivel porque há grupos políticos organizados e muito poderosos que o defendem. Desse modo, o fascismo não deixou de existir como realidade histórica, ele ainda possui um grande significado político e uma grande força ativa para modificar os rumos da história: “Tendo-se em vista a evolução das democracias ocidentais, pode-se dizer que Hitler e Mussolini, com seus regimes satélites, foram derrotados no campo de batalha. O fascismo, porém, como ideologia e utopia, persistiu até hoje, tanto de modo difuso, quanto como uma poderosa força política organizada” (FERNANDES, 2015, p. 34).
De acordo com Gurski e Perrone (2021), esse novo fascismo é um fenômeno global que não possui características definitivas. Ele representa uma combinação de nacionalismo, xenofobia, racismo, lideranças carismáticas, identitarismo reacionário e políticas antiglobalização regressivas, que podem se manifestar de diferentes maneiras. É um movimento que se caracteriza por enfraquecer os laços de solidariedade e que desestabiliza a convivência comunitária. Apesar de ser um nova forma de fascismo, o modus operandi é o mesmo. Em vez de se atacar as causas da crise, que são econômicas e sociais, os neoliberais criam inimigos imaginário, como os imigrantes, o comunista, o Árabe ou o homossexual. O objetivo é impedir que as pessoas ganhem consciência de que a causa de seus dramas e frustrações é o próprio sistema capitalista.
Os Estados Unidos vivem hoje uma crise econômica profunda. As promessas dos liberais se tornaram promessas traídas. O sonho americano – American Way of Life – não se realizou. A sociedade americana não foi capaz de cumprir as promessas de liberdade, justiça social e felicidade para todos. A crença nos valores democráticos liberais está cada vez mais sendo colocada em xeque. Hoje, os Estado Unidos possuem 770.000 sem tetos (homeless), um aumento de 18% em relação a 2023. É uma taxa três vezes maior do que a do Brasil. O número de pessoas pobres supera os 40 milhões de habitantes, correpondendo a 12,8% da população. O país possui um alto grau de desemprego entre os mais pobres, possui problemas de moradia e houve nos últimos anos uma grande perda do poder aquisitivo da classe trabalhadora. Além disso, o EUA não possuem um sistema único de saúde, que acaba por comprometer e corroer as economias da população mais pobre e da classe média.
Outra catástrofe que recai sobre os Estados Unidos é a perda da hegemonia mundial. A China a está superando em todos os aspectos. Além disso, o acordo de Bretton Woods, de 1944, que tornou a moeda americana a base do sistema econômico internacional pode estar ameaçado. As economias emergentes dos BRICS (Brasil, Russia, India, China e Africa do Sul) buscam projetar uma nova ordem global e devem estabelecer uma nova moeda para o bloco nas transações comerciais. Se isso acontecer o dólar não resistiria e perderia seu valor. Com uma dívida de 36 trilhões de dolares e com uma maior volatividade dos mercados financeiros, os Estados Unidos entrariam em crise, afetando a estabilidade global. Tornaria-se muito difícil aos americanos financiar sua divida e veríamos seu enfraquecimento político e econômico no sistema monetário internacional. É claro que esse processo seria lento, uma vez que o dólar tradicionalmente está enraizado no comércio internacional. Mas o futuro americano seria tenebroso.
Podemos dizer com segurança que foi a crise econômica e social norte-americana que ajudou a eleger Trump. Foi o ressentimento e o ódio que fez os indivíduos sucumbirem ao discurso fascista. As promessas do American Way of Life estabeleceram os valores de pertencimento e os ideais do cidadão americano. Contudo, as promessas de liberdade, a buca da felicidade, o progresso individual e o direito a uma vida digna não aconteceram. Uma sociedade que promete, mas não cumpre suas promessas produz sujeitos frustrados e ressentidos, cheios de ódio contra a democracia. Como bem avaliou Carone (2012), a adesão à extrema direita não acontece por causa da despolitização das massas, mas sim porque o discurso fascista exerce uma atração em todos aqueles que possuem uma forma singular de estrutura psicológica. Aqueles que possuem esse caráter, ao receberem estímulos racistas ou etnocêntricos, já tinham necessidade psicológica de encontrar bodes expiatórios para descarregar a ira e a frustração diante das misérias de suas vidas, não importando a verdade ou falsidade de se atribuir aos grupos que são atacados a inteira responsabilidade pela crise social e econômica.
A expusão dos brasileiros e latinos é emblemático a esse respeito. A crise social e econômica vivida pelos Estados Unidos precisa criar inimigos imaginários para satisfazer os impulsos agressivos de seus cidadãos. Como as elites americanas não conseguem convencer os indivíduos com argumentos racionais, uma vez que sua política econômica suprime direitos sociais, precariza o trabalho e acentua as desigualdades, então sua ação se volta à manipulação psicológica, mobilizando processos inconscientes, irracionais e afetivos. O objetivo é canalizar as frustrações dos indivíduos para um determinado fim. Daí as tensões contra os brasileiro, assim como a intolerância, o preconceito e o ódio ao imigrantes, que são cada vez mais estimuladas.
Toda adesão ao fascismo surge da insatisfação e da frustração produzidas e reproduzidas pela imposição e adaptação a uma realidade de opressão. A esse respeito, Bueno (2009) explica-nos que, a personalidade fascista, culturalmente semiformada, desvia a hostilidade que deveria voltar-se contra uma sociedade fria, injusta e desigual em direção à própria cultura. A gravidade disso é que essa hostilidade é orientada aos mais frágeis na hierarquia social: os imigrantes, os pobres, os negros e os homossexuais. Em outras palavras, o ódio, que deveria ter por alvo as estruturas da sociedade, é descarregado contra os mais fracos e impotentes.
Referências
ALMEIDA, Ângela Mendes de. A república de Weimar e a ascensão do Nazismo. São Paulo:Brasiliense, 1999.
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. A democracia não está morrendo: foi o neoliberalismo que fracassou. Lua Nova, São Paulo, nº 111,p. 51-79, 2020.
BUENO, Sinésio Ferraz. Dadialética do esclarecimento à dialéticada educação. Revista Educação: Adorno pensa a Educação, ano 2, n. 10, p. 36-45, 2009.
CARONE, Iray. A Personalidade Autoritária: estudos Frankfurtianos sobre o Fascismo. In: Revista Sociologia em Rede, vol. 2, nº. 2, p. 14-21, 2012.
FERNANDES, Florestan. Notas sobre o fascismo na América Latina. In: FERNANDES, Florestan. Poder e contrapoder na América Latina. São Paulo: Expressão Popular, 2015.
GURSKI, Rose; PERRONE, Claudia Maria. O Jovem ‘Sem Qualidades’ e o Desejo de Fascismo: enlaces entre psicanálise, educação e política. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 46, n. 1, p. 2-19, 2021.
Michel Aires – Professor do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). E-mail: [email protected]
O texto não representa necessariamente a opinião do Jornal GGN. Concorda ou tem ponto de vista diferente? Mande seu artigo para [email protected]. O artigo será publicado se atender aos critérios do Jornal GGN.
“Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn “
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