Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começaram a receber os benefícios reajustados em 4,77% a partir do dia 1º de fevereiro de 2025. O aumento segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que mede a inflação para a população de renda mais baixa e é utilizado como base para a correção dos pagamentos previdenciários. Com essa atualização, o teto do benefício previdenciário subiu para R$ 8.157,40, refletindo diretamente nos valores pagos aos segurados que recebem acima do salário mínimo.
O reajuste impacta aproximadamente 40,7 milhões de beneficiários em todo o país. Destes, 12,2 milhões recebem um valor acima do piso previdenciário, enquanto 10,6 mil segurados alcançaram o teto do benefício. Já os segurados que recebem um salário mínimo passaram a ter seus vencimentos ajustados para R$ 1.518,00, seguindo a política de valorização do piso nacional. Para esses beneficiários, o pagamento do novo valor começou a ser efetuado no dia 27 de janeiro, enquanto os demais passaram a receber o aumento a partir do dia 3 de fevereiro, conforme o número final do cartão de benefício.
A correção dos benefícios é essencial para garantir que os aposentados e pensionistas mantenham seu poder de compra diante do aumento dos preços de bens e serviços essenciais. O impacto do reajuste vai além da renda direta dos beneficiários, refletindo também em programas assistenciais e na economia como um todo.
Tabela de contribuições do INSS em 2025 e faixas de desconto
O desconto do INSS para trabalhadores formais e contribuintes individuais varia de acordo com a faixa salarial. A tabela de contribuição em 2025 segue um modelo progressivo, garantindo que cada faixa salarial pague um percentual correspondente à parte do salário que se encaixa nos critérios estabelecidos. Veja como ficaram as novas alíquotas:
- Salários de até R$ 1.412,00: alíquota de 7,5%
- Salários entre R$ 1.412,01 e R$ 2.666,68: alíquota de 9%
- Salários entre R$ 2.666,69 e R$ 4.000,03: alíquota de 12%
- Salários entre R$ 4.000,04 e R$ 8.157,40: alíquota de 14%
Essas alíquotas são aplicadas de maneira progressiva, ou seja, cada percentual incide apenas sobre a parcela do salário que se enquadra na respectiva faixa, o que torna o desconto proporcional e evita impactos excessivos nos rendimentos dos trabalhadores.
Cálculo do desconto do INSS para trabalhadores formais
O desconto previdenciário é feito diretamente na folha de pagamento dos trabalhadores formais, levando em consideração o modelo progressivo. Para exemplificar, veja o cálculo de um trabalhador que recebe um salário bruto de R$ 4.500,00:
- 7,5% sobre R$ 1.412,00 = R$ 105,90
- 9% sobre R$ 1.254,67 (diferença até R$ 2.666,68) = R$ 112,92
- 12% sobre R$ 1.333,35 (diferença até R$ 4.000,03) = R$ 160,00
- 14% sobre R$ 499,97 (diferença até R$ 4.500,00) = R$ 69,99
Total de contribuição ao INSS: R$ 448,81
Esse valor é descontado diretamente do salário do trabalhador, sendo repassado ao INSS como contribuição previdenciária. Para os contribuintes individuais, o pagamento deve ser feito por meio da guia GPS (Guia da Previdência Social), gerada mensalmente.
Impacto do reajuste nas aposentadorias e pensões
O aumento de 4,77% garantiu uma elevação nos benefícios de aposentadoria e pensão, beneficiando principalmente aqueles que recebem valores superiores ao salário mínimo. Veja alguns exemplos práticos do impacto do reajuste:
- Um segurado que recebia R$ 3.000,00 passou a receber R$ 3.143,10 após a correção.
- Para quem recebia o teto previdenciário anterior, de R$ 7.786,02, o benefício subiu para R$ 8.157,40.
O reajuste é aplicado de forma proporcional para benefícios concedidos ao longo de 2024, garantindo que todos os segurados recebam valores corrigidos conforme o tempo de recebimento da aposentadoria ou pensão.
Como consultar os valores reajustados pelo Meu INSS
Os beneficiários podem conferir o valor atualizado de seus benefícios diretamente no portal ou aplicativo Meu INSS. Para realizar a consulta, basta seguir os seguintes passos:
- Acesse o site ou aplicativo Meu INSS.
- Faça login com CPF e senha cadastrados.
- No menu principal, clique em “Extrato de Contribuição”.
- Selecione a opção “Baixar PDF” para visualizar o documento atualizado.
O extrato contém todas as informações sobre o novo valor do benefício, descontos aplicados e eventuais empréstimos consignados.
Seguro-desemprego e impacto do reajuste nas demais contribuições
Com a atualização dos valores do INSS, o teto do seguro-desemprego também sofreu reajuste. Em 2025, o novo valor máximo do benefício passou a ser R$ 2.424,11, proporcionando um aumento no auxílio pago a trabalhadores demitidos sem justa causa.
Além disso, programas sociais que utilizam o salário mínimo como referência, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial do PIS/Pasep, também foram impactados pela atualização do piso nacional e pela correção dos índices de inflação.
Histórico dos reajustes do INSS nos últimos anos
A política de reajuste dos benefícios previdenciários tem como base a inflação acumulada do ano anterior, garantindo que os aposentados e pensionistas mantenham seu poder de compra. Nos últimos anos, os reajustes foram os seguintes:
- 2022: 10,16%
- 2023: 5,93%
- 2024: 3,71%
- 2025: 4,77%
A valorização dos benefícios acima da inflação tem sido uma demanda constante de aposentados e pensionistas, que buscam manter a qualidade de vida diante dos aumentos nos custos de vida.
Regras para aposentadoria em 2025 e tempo de contribuição exigido
A reforma da Previdência trouxe mudanças nas regras para aposentadoria, exigindo idade mínima e tempo de contribuição para que os segurados possam acessar o benefício. Em 2025, os critérios são os seguintes:
- Aposentadoria por idade:
- Homens: 65 anos de idade e 15 anos de contribuição.
- Mulheres: 62 anos de idade e 15 anos de contribuição.
- Aposentadoria por tempo de contribuição (regra de transição):
- Homens: 63 anos de idade + 35 anos de contribuição.
- Mulheres: 58 anos de idade + 30 anos de contribuição.
Para quem já estava no mercado de trabalho antes da reforma, há regras de transição que podem permitir a aposentadoria mais cedo, dependendo do tempo de contribuição acumulado.

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começaram a receber os benefícios reajustados em 4,77% a partir do dia 1º de fevereiro de 2025. O aumento segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que mede a inflação para a população de renda mais baixa e é utilizado como base para a correção dos pagamentos previdenciários. Com essa atualização, o teto do benefício previdenciário subiu para R$ 8.157,40, refletindo diretamente nos valores pagos aos segurados que recebem acima do salário mínimo.
O reajuste impacta aproximadamente 40,7 milhões de beneficiários em todo o país. Destes, 12,2 milhões recebem um valor acima do piso previdenciário, enquanto 10,6 mil segurados alcançaram o teto do benefício. Já os segurados que recebem um salário mínimo passaram a ter seus vencimentos ajustados para R$ 1.518,00, seguindo a política de valorização do piso nacional. Para esses beneficiários, o pagamento do novo valor começou a ser efetuado no dia 27 de janeiro, enquanto os demais passaram a receber o aumento a partir do dia 3 de fevereiro, conforme o número final do cartão de benefício.
A correção dos benefícios é essencial para garantir que os aposentados e pensionistas mantenham seu poder de compra diante do aumento dos preços de bens e serviços essenciais. O impacto do reajuste vai além da renda direta dos beneficiários, refletindo também em programas assistenciais e na economia como um todo.
Tabela de contribuições do INSS em 2025 e faixas de desconto
O desconto do INSS para trabalhadores formais e contribuintes individuais varia de acordo com a faixa salarial. A tabela de contribuição em 2025 segue um modelo progressivo, garantindo que cada faixa salarial pague um percentual correspondente à parte do salário que se encaixa nos critérios estabelecidos. Veja como ficaram as novas alíquotas:
- Salários de até R$ 1.412,00: alíquota de 7,5%
- Salários entre R$ 1.412,01 e R$ 2.666,68: alíquota de 9%
- Salários entre R$ 2.666,69 e R$ 4.000,03: alíquota de 12%
- Salários entre R$ 4.000,04 e R$ 8.157,40: alíquota de 14%
Essas alíquotas são aplicadas de maneira progressiva, ou seja, cada percentual incide apenas sobre a parcela do salário que se enquadra na respectiva faixa, o que torna o desconto proporcional e evita impactos excessivos nos rendimentos dos trabalhadores.
Cálculo do desconto do INSS para trabalhadores formais
O desconto previdenciário é feito diretamente na folha de pagamento dos trabalhadores formais, levando em consideração o modelo progressivo. Para exemplificar, veja o cálculo de um trabalhador que recebe um salário bruto de R$ 4.500,00:
- 7,5% sobre R$ 1.412,00 = R$ 105,90
- 9% sobre R$ 1.254,67 (diferença até R$ 2.666,68) = R$ 112,92
- 12% sobre R$ 1.333,35 (diferença até R$ 4.000,03) = R$ 160,00
- 14% sobre R$ 499,97 (diferença até R$ 4.500,00) = R$ 69,99
Total de contribuição ao INSS: R$ 448,81
Esse valor é descontado diretamente do salário do trabalhador, sendo repassado ao INSS como contribuição previdenciária. Para os contribuintes individuais, o pagamento deve ser feito por meio da guia GPS (Guia da Previdência Social), gerada mensalmente.
Impacto do reajuste nas aposentadorias e pensões
O aumento de 4,77% garantiu uma elevação nos benefícios de aposentadoria e pensão, beneficiando principalmente aqueles que recebem valores superiores ao salário mínimo. Veja alguns exemplos práticos do impacto do reajuste:
- Um segurado que recebia R$ 3.000,00 passou a receber R$ 3.143,10 após a correção.
- Para quem recebia o teto previdenciário anterior, de R$ 7.786,02, o benefício subiu para R$ 8.157,40.
O reajuste é aplicado de forma proporcional para benefícios concedidos ao longo de 2024, garantindo que todos os segurados recebam valores corrigidos conforme o tempo de recebimento da aposentadoria ou pensão.
Como consultar os valores reajustados pelo Meu INSS
Os beneficiários podem conferir o valor atualizado de seus benefícios diretamente no portal ou aplicativo Meu INSS. Para realizar a consulta, basta seguir os seguintes passos:
- Acesse o site ou aplicativo Meu INSS.
- Faça login com CPF e senha cadastrados.
- No menu principal, clique em “Extrato de Contribuição”.
- Selecione a opção “Baixar PDF” para visualizar o documento atualizado.
O extrato contém todas as informações sobre o novo valor do benefício, descontos aplicados e eventuais empréstimos consignados.
Seguro-desemprego e impacto do reajuste nas demais contribuições
Com a atualização dos valores do INSS, o teto do seguro-desemprego também sofreu reajuste. Em 2025, o novo valor máximo do benefício passou a ser R$ 2.424,11, proporcionando um aumento no auxílio pago a trabalhadores demitidos sem justa causa.
Além disso, programas sociais que utilizam o salário mínimo como referência, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial do PIS/Pasep, também foram impactados pela atualização do piso nacional e pela correção dos índices de inflação.
Histórico dos reajustes do INSS nos últimos anos
A política de reajuste dos benefícios previdenciários tem como base a inflação acumulada do ano anterior, garantindo que os aposentados e pensionistas mantenham seu poder de compra. Nos últimos anos, os reajustes foram os seguintes:
- 2022: 10,16%
- 2023: 5,93%
- 2024: 3,71%
- 2025: 4,77%
A valorização dos benefícios acima da inflação tem sido uma demanda constante de aposentados e pensionistas, que buscam manter a qualidade de vida diante dos aumentos nos custos de vida.
Regras para aposentadoria em 2025 e tempo de contribuição exigido
A reforma da Previdência trouxe mudanças nas regras para aposentadoria, exigindo idade mínima e tempo de contribuição para que os segurados possam acessar o benefício. Em 2025, os critérios são os seguintes:
- Aposentadoria por idade:
- Homens: 65 anos de idade e 15 anos de contribuição.
- Mulheres: 62 anos de idade e 15 anos de contribuição.
- Aposentadoria por tempo de contribuição (regra de transição):
- Homens: 63 anos de idade + 35 anos de contribuição.
- Mulheres: 58 anos de idade + 30 anos de contribuição.
Para quem já estava no mercado de trabalho antes da reforma, há regras de transição que podem permitir a aposentadoria mais cedo, dependendo do tempo de contribuição acumulado.
