O auxílio-doença, atualmente denominado benefício por incapacidade temporária, é um suporte financeiro essencial oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que, por problemas de saúde, precisam se afastar de suas atividades laborais por um período superior a 15 dias consecutivos. Com mudanças constantes na legislação previdenciária, entender as novas regras e os critérios para receber o benefício em 2025 é fundamental para os segurados do INSS. O benefício tem caráter temporário e visa garantir estabilidade financeira ao trabalhador durante o período de afastamento, permitindo sua recuperação sem impactos financeiros severos.
Para ter acesso ao auxílio-doença, o segurado precisa comprovar sua incapacidade para o trabalho por meio de uma perícia médica oficial do INSS. Além disso, deve cumprir um tempo mínimo de contribuição, manter a qualidade de segurado e observar as novas regras do benefício. Em alguns casos específicos, como em situações de doenças graves ou acidentes, o período de carência mínima exigido é dispensado. O processo de solicitação do benefício foi digitalizado, podendo ser feito pelo portal Meu INSS, facilitando o acompanhamento da solicitação e a realização da perícia médica.
O cálculo do benefício é baseado na média das contribuições do trabalhador, respeitando o teto previdenciário e a regra que impede que o valor do auxílio ultrapasse a média dos últimos 12 salários do segurado. Em 2025, o salário mínimo vigente é de R$ 1.518,00, e o teto do INSS está fixado em R$ 8.157,41. O benefício é pago mensalmente até que o segurado esteja apto a retornar ao trabalho.
Quem pode receber o auxílio-doença em 2025?
Para ter direito ao benefício, o trabalhador deve atender a requisitos estabelecidos pelo INSS:
- Incapacidade para o trabalho comprovada por perícia médica realizada por um profissional do INSS
- Afastamento superior a 15 dias consecutivos
- Tempo mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS, salvo em casos de doenças graves ou acidentes
- Manutenção da qualidade de segurado, ou seja, estar contribuindo para a Previdência Social ou dentro do período de graça
- Trabalhadores que perderam a qualidade de segurado devem retomar as contribuições e cumprir metade do período de carência (6 meses) antes de solicitar o benefício novamente
Doenças graves que garantem o auxílio-doença sem carência mínima
A legislação previdenciária prevê uma lista de doenças que garantem o direito ao auxílio-doença sem a necessidade de um período mínimo de contribuição. Entre as principais condições médicas que dispensam a carência estão:
- Neoplasia maligna (câncer)
- Tuberculose ativa
- Hanseníase
- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
- Esclerose múltipla
- Doença de Parkinson
- Paralisia irreversível e incapacitante
- Cardiopatia grave
- Cegueira total
- Doença de Alzheimer em estágio avançado
Além das doenças listadas, trabalhadores que sofrerem acidentes de qualquer natureza, seja no ambiente de trabalho ou fora dele, também podem solicitar o benefício sem a exigência de carência mínima.
Como solicitar o auxílio-doença pelo Meu INSS?
O processo de solicitação do auxílio-doença foi modernizado e pode ser feito online. O trabalhador deve seguir as etapas abaixo:
- Acessar o portal Meu INSS pelo site ou aplicativo oficial
- Selecionar a opção “Benefício por incapacidade” e preencher o requerimento com informações pessoais, profissionais e médicas
- Anexar os documentos necessários, como identidade, CPF, atestados médicos e exames recentes
- Agendar a perícia médica na unidade do INSS mais próxima ou, se disponível, optar pela perícia médica por telemedicina
- Aguardar a análise do pedido, que pode ser acompanhada pelo próprio Meu INSS
Documentação necessária para solicitar o benefício
Os segurados que solicitarem o auxílio-doença devem apresentar os seguintes documentos:
- Documento de identidade com foto (RG, CNH ou Carteira de Trabalho)
- Cadastro de Pessoa Física (CPF)
- Comprovante de residência atualizado
- Atestados e laudos médicos recentes que comprovem a incapacidade
- Exames complementares que reforcem o diagnóstico da condição incapacitante
É recomendável que todos os documentos estejam legíveis e atualizados para evitar atrasos na análise do benefício.
Como é feito o cálculo do auxílio-doença?
O valor do benefício é calculado com base na média das contribuições do trabalhador, seguindo a fórmula aplicada pelo INSS:
- O salário de benefício é obtido pela média de todas as contribuições realizadas desde julho de 1994
- Sobre essa média, aplica-se um percentual de 91%, resultando no valor base do auxílio-doença
- O valor final não pode ser menor que o salário mínimo vigente (R$ 1.518,00 em 2025)
- O benefício não pode ultrapassar o teto do INSS, fixado em R$ 8.157,41 em 2025
- O valor do auxílio-doença não pode ser superior à média dos últimos 12 salários de contribuição do segurado
Direitos trabalhistas durante o recebimento do auxílio-doença
O trabalhador afastado e recebendo o auxílio-doença mantém alguns direitos garantidos:
- Estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno, caso o afastamento tenha sido por acidente de trabalho
- Manutenção do vínculo empregatício, com suspensão do contrato de trabalho
- Direito ao 13º salário previdenciário, pago pelo INSS de forma proporcional ao benefício
Situações em que o benefício pode ser negado
O auxílio-doença pode ser negado pelo INSS nos seguintes casos:
- Falta de comprovação médica suficiente da incapacidade
- Perda da qualidade de segurado por falta de contribuições
- Descumprimento dos critérios de carência mínima
- Constatação de que a incapacidade não impede totalmente o trabalho
Nesses casos, o segurado pode recorrer da decisão e apresentar novos laudos e exames para reforçar a necessidade do afastamento.
Impacto do auxílio-doença na economia brasileira
O benefício por incapacidade temporária é um dos mais concedidos pelo INSS. Em 2024, mais de 3 milhões de segurados receberam o auxílio-doença, representando um impacto bilionário nas contas da Previdência. Além disso, o auxílio garante proteção financeira a trabalhadores que enfrentam problemas de saúde, permitindo que possam se recuperar sem ficarem desamparados.
Dados históricos sobre o auxílio-doença
- Em 2023, o INSS registrou mais de 2,8 milhões de concessões do benefício
- O auxílio-doença representou 15% dos gastos da Previdência Social em 2024
- O setor de serviços concentra o maior número de afastamentos por doença
Estatísticas sobre o auxílio-doença
- Mais de 60% dos pedidos de auxílio-doença são concedidos após perícia médica presencial
- Doenças musculoesqueléticas são responsáveis por 35% dos afastamentos de trabalhadores
- O tempo médio de afastamento por auxílio-doença gira em torno de 90 dias

O auxílio-doença, atualmente denominado benefício por incapacidade temporária, é um suporte financeiro essencial oferecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos trabalhadores que, por problemas de saúde, precisam se afastar de suas atividades laborais por um período superior a 15 dias consecutivos. Com mudanças constantes na legislação previdenciária, entender as novas regras e os critérios para receber o benefício em 2025 é fundamental para os segurados do INSS. O benefício tem caráter temporário e visa garantir estabilidade financeira ao trabalhador durante o período de afastamento, permitindo sua recuperação sem impactos financeiros severos.
Para ter acesso ao auxílio-doença, o segurado precisa comprovar sua incapacidade para o trabalho por meio de uma perícia médica oficial do INSS. Além disso, deve cumprir um tempo mínimo de contribuição, manter a qualidade de segurado e observar as novas regras do benefício. Em alguns casos específicos, como em situações de doenças graves ou acidentes, o período de carência mínima exigido é dispensado. O processo de solicitação do benefício foi digitalizado, podendo ser feito pelo portal Meu INSS, facilitando o acompanhamento da solicitação e a realização da perícia médica.
O cálculo do benefício é baseado na média das contribuições do trabalhador, respeitando o teto previdenciário e a regra que impede que o valor do auxílio ultrapasse a média dos últimos 12 salários do segurado. Em 2025, o salário mínimo vigente é de R$ 1.518,00, e o teto do INSS está fixado em R$ 8.157,41. O benefício é pago mensalmente até que o segurado esteja apto a retornar ao trabalho.
Quem pode receber o auxílio-doença em 2025?
Para ter direito ao benefício, o trabalhador deve atender a requisitos estabelecidos pelo INSS:
- Incapacidade para o trabalho comprovada por perícia médica realizada por um profissional do INSS
- Afastamento superior a 15 dias consecutivos
- Tempo mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS, salvo em casos de doenças graves ou acidentes
- Manutenção da qualidade de segurado, ou seja, estar contribuindo para a Previdência Social ou dentro do período de graça
- Trabalhadores que perderam a qualidade de segurado devem retomar as contribuições e cumprir metade do período de carência (6 meses) antes de solicitar o benefício novamente
Doenças graves que garantem o auxílio-doença sem carência mínima
A legislação previdenciária prevê uma lista de doenças que garantem o direito ao auxílio-doença sem a necessidade de um período mínimo de contribuição. Entre as principais condições médicas que dispensam a carência estão:
- Neoplasia maligna (câncer)
- Tuberculose ativa
- Hanseníase
- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
- Esclerose múltipla
- Doença de Parkinson
- Paralisia irreversível e incapacitante
- Cardiopatia grave
- Cegueira total
- Doença de Alzheimer em estágio avançado
Além das doenças listadas, trabalhadores que sofrerem acidentes de qualquer natureza, seja no ambiente de trabalho ou fora dele, também podem solicitar o benefício sem a exigência de carência mínima.
Como solicitar o auxílio-doença pelo Meu INSS?
O processo de solicitação do auxílio-doença foi modernizado e pode ser feito online. O trabalhador deve seguir as etapas abaixo:
- Acessar o portal Meu INSS pelo site ou aplicativo oficial
- Selecionar a opção “Benefício por incapacidade” e preencher o requerimento com informações pessoais, profissionais e médicas
- Anexar os documentos necessários, como identidade, CPF, atestados médicos e exames recentes
- Agendar a perícia médica na unidade do INSS mais próxima ou, se disponível, optar pela perícia médica por telemedicina
- Aguardar a análise do pedido, que pode ser acompanhada pelo próprio Meu INSS
Documentação necessária para solicitar o benefício
Os segurados que solicitarem o auxílio-doença devem apresentar os seguintes documentos:
- Documento de identidade com foto (RG, CNH ou Carteira de Trabalho)
- Cadastro de Pessoa Física (CPF)
- Comprovante de residência atualizado
- Atestados e laudos médicos recentes que comprovem a incapacidade
- Exames complementares que reforcem o diagnóstico da condição incapacitante
É recomendável que todos os documentos estejam legíveis e atualizados para evitar atrasos na análise do benefício.
Como é feito o cálculo do auxílio-doença?
O valor do benefício é calculado com base na média das contribuições do trabalhador, seguindo a fórmula aplicada pelo INSS:
- O salário de benefício é obtido pela média de todas as contribuições realizadas desde julho de 1994
- Sobre essa média, aplica-se um percentual de 91%, resultando no valor base do auxílio-doença
- O valor final não pode ser menor que o salário mínimo vigente (R$ 1.518,00 em 2025)
- O benefício não pode ultrapassar o teto do INSS, fixado em R$ 8.157,41 em 2025
- O valor do auxílio-doença não pode ser superior à média dos últimos 12 salários de contribuição do segurado
Direitos trabalhistas durante o recebimento do auxílio-doença
O trabalhador afastado e recebendo o auxílio-doença mantém alguns direitos garantidos:
- Estabilidade no emprego por 12 meses após o retorno, caso o afastamento tenha sido por acidente de trabalho
- Manutenção do vínculo empregatício, com suspensão do contrato de trabalho
- Direito ao 13º salário previdenciário, pago pelo INSS de forma proporcional ao benefício
Situações em que o benefício pode ser negado
O auxílio-doença pode ser negado pelo INSS nos seguintes casos:
- Falta de comprovação médica suficiente da incapacidade
- Perda da qualidade de segurado por falta de contribuições
- Descumprimento dos critérios de carência mínima
- Constatação de que a incapacidade não impede totalmente o trabalho
Nesses casos, o segurado pode recorrer da decisão e apresentar novos laudos e exames para reforçar a necessidade do afastamento.
Impacto do auxílio-doença na economia brasileira
O benefício por incapacidade temporária é um dos mais concedidos pelo INSS. Em 2024, mais de 3 milhões de segurados receberam o auxílio-doença, representando um impacto bilionário nas contas da Previdência. Além disso, o auxílio garante proteção financeira a trabalhadores que enfrentam problemas de saúde, permitindo que possam se recuperar sem ficarem desamparados.
Dados históricos sobre o auxílio-doença
- Em 2023, o INSS registrou mais de 2,8 milhões de concessões do benefício
- O auxílio-doença representou 15% dos gastos da Previdência Social em 2024
- O setor de serviços concentra o maior número de afastamentos por doença
Estatísticas sobre o auxílio-doença
- Mais de 60% dos pedidos de auxílio-doença são concedidos após perícia médica presencial
- Doenças musculoesqueléticas são responsáveis por 35% dos afastamentos de trabalhadores
- O tempo médio de afastamento por auxílio-doença gira em torno de 90 dias
