Onda de calor atinge recordes no RS e deve continuar nos próximos dias
O Rio Grande do Sul enfrenta uma das ondas de calor mais intensas de sua história, com temperaturas ultrapassando os 40°C em diversas regiões. A cidade de Quaraí, na Fronteira Oeste, registrou 43,8°C, a maior temperatura no estado desde 1910, quando começaram as medições regulares do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão indica que o calor extremo deve persistir pelo menos até sexta-feira, 7 de fevereiro, e pode continuar em algumas regiões no fim de semana. Esse é o segundo evento de calor intenso registrado em 2025, sendo o primeiro ocorrido entre 15 e 19 de janeiro.
A onda de calor não se restringe ao Rio Grande do Sul. Estados como Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul também enfrentam temperaturas extremas. O fenômeno La Niña, ainda ativo, está influenciando as condições meteorológicas e contribuindo para a manutenção das altas temperaturas. Além disso, a escassez de chuvas em algumas regiões agrava a sensação de calor e potencializa os riscos à saúde da população.
Com recordes históricos sendo quebrados, as autoridades meteorológicas emitiram alertas para diversas cidades do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, as temperaturas seguem acima da média, enquanto a Fronteira Oeste e regiões do Centro e Norte do estado podem continuar registrando marcas extremas. O volume de chuvas deve ficar abaixo da média em grande parte do estado, o que pode agravar os efeitos da onda de calor nos próximos dias.
Regiões mais afetadas e previsão do tempo
O calor intenso tem sido registrado em diversas cidades do estado, impactando diretamente o dia a dia da população. Confira as previsões para algumas das regiões mais afetadas:
- Porto Alegre: Temperaturas podem ultrapassar os 37°C, com sensação térmica ainda mais alta. A previsão indica baixa possibilidade de chuvas, o que contribui para o tempo seco.
- Quaraí: Região atingiu a marca de 43,8°C e deve continuar registrando temperaturas superiores a 40°C. Sensação térmica pode ultrapassar 45°C em determinados momentos do dia.
- Uruguaiana: Cidade também foi uma das mais atingidas pela onda de calor, com temperaturas próximas a 41°C. A tendência é de manutenção do calor intenso nos próximos dias.
- Santa Maria: A região central do estado pode registrar máximas de até 39°C, com pouca previsão de chuvas para aliviar o calor.
- Passo Fundo: A temperatura deve continuar elevada, atingindo picos de 38°C. Sensação térmica pode superar os 40°C devido ao tempo seco.
Histórico de calor extremo no Rio Grande do Sul
O estado já enfrentou eventos de calor intenso em outros anos, mas a atual onda se destaca pelos recordes atingidos. Algumas das marcas históricas registradas incluem:
- Janeiro de 1943: Temperaturas acima de 40°C foram registradas em várias cidades do estado, em um dos verões mais quentes da época.
- Fevereiro de 1985: Uma onda de calor prolongada impactou o estado, com máximas que ultrapassaram 41°C.
- Janeiro de 2014: O Rio Grande do Sul enfrentou uma das maiores ondas de calor de sua história, com temperaturas próximas de 42°C em diversas regiões.
- Janeiro de 2022: O estado foi atingido por uma onda de calor severa, com marcas superiores a 40°C em cidades da Fronteira Oeste.
O cenário atual, no entanto, apresenta um agravante: a influência do fenômeno La Niña, que tem potencializado as temperaturas elevadas e reduzido a umidade do ar.
Impactos da onda de calor na saúde e recomendações
As altas temperaturas representam um risco para a saúde da população, especialmente para grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Entre os principais problemas causados pelo calor intenso estão a desidratação, insolação e agravamento de condições médicas preexistentes.
Para minimizar os impactos da onda de calor, especialistas recomendam:
- Hidratação constante: Beber água regularmente, mesmo sem sentir sede. Evitar bebidas alcoólicas e com alto teor de cafeína.
- Alimentação leve: Priorizar refeições ricas em frutas e verduras, evitando alimentos muito pesados e gordurosos.
- Evitar exposição ao sol: Sair ao ar livre apenas nos horários mais frescos do dia, evitando a exposição entre 10h e 16h.
- Uso de roupas leves: Optar por tecidos claros e leves, que favorecem a ventilação e reduzem o calor corporal.
- Ambientes arejados: Permanecer em locais bem ventilados e, sempre que possível, utilizar ventiladores ou ar-condicionado para amenizar o calor.
O papel do La Niña na onda de calor
O fenômeno climático La Niña tem exercido um papel crucial na intensificação das temperaturas no Rio Grande do Sul e em outras partes do Brasil. Ele é caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico equatorial, influenciando padrões climáticos em diversas regiões do mundo.
No Brasil, o La Niña costuma provocar:
- Verões mais secos no Sul: A falta de chuvas contribui para a manutenção de temperaturas elevadas por períodos prolongados.
- Ondas de calor mais frequentes: O fenômeno cria condições atmosféricas favoráveis para eventos extremos de calor.
- Risco de estiagem: Com a redução das chuvas, algumas regiões podem enfrentar dificuldades no abastecimento de água.
Meteorologistas afirmam que o La Niña deve permanecer ativo pelos próximos meses, o que pode resultar em novos episódios de calor intenso ao longo do ano.
Recordes e alertas meteorológicos
A onda de calor atual já quebrou recordes históricos no Rio Grande do Sul, exigindo atenção redobrada da população e das autoridades. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu diferentes níveis de alerta para o estado:
- Alerta Vermelho: Risco à saúde devido a temperaturas 5°C acima da média por mais de 5 dias consecutivos.
- Alerta Laranja: Risco de saúde moderado, com temperaturas elevadas por períodos entre 3 e 5 dias.
- Alerta Amarelo: Possibilidade de efeitos leves do calor, exigindo precaução para evitar problemas de saúde.
Esses alertas abrangem grande parte do estado e reforçam a necessidade de medidas preventivas para lidar com o calor extremo.
Possibilidade de alívio: previsão para os próximos dias
Apesar da permanência do calor extremo até sexta-feira, há chances de mudanças nas condições climáticas a partir do fim de semana. Algumas áreas podem registrar pancadas de chuva, o que pode aliviar temporariamente a sensação de calor.
- Porto Alegre: Pequena chance de chuva no domingo (9), mas o calor intenso deve continuar.
- Quaraí e Fronteira Oeste: As temperaturas podem diminuir ligeiramente, mas continuarão elevadas.
- Região Central: Santa Maria pode registrar pancadas isoladas, sem impacto significativo nas temperaturas.
- Serra Gaúcha: Algumas áreas podem ter maior umidade e registros de chuvas passageiras.
Mesmo com a possibilidade de alívio momentâneo, meteorologistas alertam que novas ondas de calor podem ocorrer nas próximas semanas. A população deve continuar atenta aos alertas das autoridades e seguir as recomendações para evitar problemas de saúde causados pelo calor extremo.
O Rio Grande do Sul enfrenta uma das ondas de calor mais intensas de sua história, com temperaturas ultrapassando os 40°C em diversas regiões. A cidade de Quaraí, na Fronteira Oeste, registrou 43,8°C, a maior temperatura no estado desde 1910, quando começaram as medições regulares do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão indica que o calor extremo deve persistir pelo menos até sexta-feira, 7 de fevereiro, e pode continuar em algumas regiões no fim de semana. Esse é o segundo evento de calor intenso registrado em 2025, sendo o primeiro ocorrido entre 15 e 19 de janeiro.
A onda de calor não se restringe ao Rio Grande do Sul. Estados como Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul também enfrentam temperaturas extremas. O fenômeno La Niña, ainda ativo, está influenciando as condições meteorológicas e contribuindo para a manutenção das altas temperaturas. Além disso, a escassez de chuvas em algumas regiões agrava a sensação de calor e potencializa os riscos à saúde da população.
Com recordes históricos sendo quebrados, as autoridades meteorológicas emitiram alertas para diversas cidades do Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, as temperaturas seguem acima da média, enquanto a Fronteira Oeste e regiões do Centro e Norte do estado podem continuar registrando marcas extremas. O volume de chuvas deve ficar abaixo da média em grande parte do estado, o que pode agravar os efeitos da onda de calor nos próximos dias.
Regiões mais afetadas e previsão do tempo
O calor intenso tem sido registrado em diversas cidades do estado, impactando diretamente o dia a dia da população. Confira as previsões para algumas das regiões mais afetadas:
- Porto Alegre: Temperaturas podem ultrapassar os 37°C, com sensação térmica ainda mais alta. A previsão indica baixa possibilidade de chuvas, o que contribui para o tempo seco.
- Quaraí: Região atingiu a marca de 43,8°C e deve continuar registrando temperaturas superiores a 40°C. Sensação térmica pode ultrapassar 45°C em determinados momentos do dia.
- Uruguaiana: Cidade também foi uma das mais atingidas pela onda de calor, com temperaturas próximas a 41°C. A tendência é de manutenção do calor intenso nos próximos dias.
- Santa Maria: A região central do estado pode registrar máximas de até 39°C, com pouca previsão de chuvas para aliviar o calor.
- Passo Fundo: A temperatura deve continuar elevada, atingindo picos de 38°C. Sensação térmica pode superar os 40°C devido ao tempo seco.
Histórico de calor extremo no Rio Grande do Sul
O estado já enfrentou eventos de calor intenso em outros anos, mas a atual onda se destaca pelos recordes atingidos. Algumas das marcas históricas registradas incluem:
- Janeiro de 1943: Temperaturas acima de 40°C foram registradas em várias cidades do estado, em um dos verões mais quentes da época.
- Fevereiro de 1985: Uma onda de calor prolongada impactou o estado, com máximas que ultrapassaram 41°C.
- Janeiro de 2014: O Rio Grande do Sul enfrentou uma das maiores ondas de calor de sua história, com temperaturas próximas de 42°C em diversas regiões.
- Janeiro de 2022: O estado foi atingido por uma onda de calor severa, com marcas superiores a 40°C em cidades da Fronteira Oeste.
O cenário atual, no entanto, apresenta um agravante: a influência do fenômeno La Niña, que tem potencializado as temperaturas elevadas e reduzido a umidade do ar.
Impactos da onda de calor na saúde e recomendações
As altas temperaturas representam um risco para a saúde da população, especialmente para grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Entre os principais problemas causados pelo calor intenso estão a desidratação, insolação e agravamento de condições médicas preexistentes.
Para minimizar os impactos da onda de calor, especialistas recomendam:
- Hidratação constante: Beber água regularmente, mesmo sem sentir sede. Evitar bebidas alcoólicas e com alto teor de cafeína.
- Alimentação leve: Priorizar refeições ricas em frutas e verduras, evitando alimentos muito pesados e gordurosos.
- Evitar exposição ao sol: Sair ao ar livre apenas nos horários mais frescos do dia, evitando a exposição entre 10h e 16h.
- Uso de roupas leves: Optar por tecidos claros e leves, que favorecem a ventilação e reduzem o calor corporal.
- Ambientes arejados: Permanecer em locais bem ventilados e, sempre que possível, utilizar ventiladores ou ar-condicionado para amenizar o calor.
O papel do La Niña na onda de calor
O fenômeno climático La Niña tem exercido um papel crucial na intensificação das temperaturas no Rio Grande do Sul e em outras partes do Brasil. Ele é caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico equatorial, influenciando padrões climáticos em diversas regiões do mundo.
No Brasil, o La Niña costuma provocar:
- Verões mais secos no Sul: A falta de chuvas contribui para a manutenção de temperaturas elevadas por períodos prolongados.
- Ondas de calor mais frequentes: O fenômeno cria condições atmosféricas favoráveis para eventos extremos de calor.
- Risco de estiagem: Com a redução das chuvas, algumas regiões podem enfrentar dificuldades no abastecimento de água.
Meteorologistas afirmam que o La Niña deve permanecer ativo pelos próximos meses, o que pode resultar em novos episódios de calor intenso ao longo do ano.
Recordes e alertas meteorológicos
A onda de calor atual já quebrou recordes históricos no Rio Grande do Sul, exigindo atenção redobrada da população e das autoridades. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu diferentes níveis de alerta para o estado:
- Alerta Vermelho: Risco à saúde devido a temperaturas 5°C acima da média por mais de 5 dias consecutivos.
- Alerta Laranja: Risco de saúde moderado, com temperaturas elevadas por períodos entre 3 e 5 dias.
- Alerta Amarelo: Possibilidade de efeitos leves do calor, exigindo precaução para evitar problemas de saúde.
Esses alertas abrangem grande parte do estado e reforçam a necessidade de medidas preventivas para lidar com o calor extremo.
Possibilidade de alívio: previsão para os próximos dias
Apesar da permanência do calor extremo até sexta-feira, há chances de mudanças nas condições climáticas a partir do fim de semana. Algumas áreas podem registrar pancadas de chuva, o que pode aliviar temporariamente a sensação de calor.
- Porto Alegre: Pequena chance de chuva no domingo (9), mas o calor intenso deve continuar.
- Quaraí e Fronteira Oeste: As temperaturas podem diminuir ligeiramente, mas continuarão elevadas.
- Região Central: Santa Maria pode registrar pancadas isoladas, sem impacto significativo nas temperaturas.
- Serra Gaúcha: Algumas áreas podem ter maior umidade e registros de chuvas passageiras.
Mesmo com a possibilidade de alívio momentâneo, meteorologistas alertam que novas ondas de calor podem ocorrer nas próximas semanas. A população deve continuar atenta aos alertas das autoridades e seguir as recomendações para evitar problemas de saúde causados pelo calor extremo.
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